23 de abr. de 2012

Análise: Individual Thought Patterns (Death)

Recuperando do trauma que foi o MOA nesse final de semana, voltamos com nossa programação normal de posts. Hoje, faremos a análise do Individual Thought Patterns do Death, que, em 1993 (ano que foi lançado o álbum), contava com o vocalista e guitarrista Chuck Schuldiner, o baterista Gene Hoglan, o baixista Steve DiGiorgio e o guitarrista Andy LaRocque.


Overactive Imagination = Música rápida, com bateria e baixo com andamento apressado....típico de Death Metal, temos dois belos solos nessa música (um de cada guitarrista), e aqui já dá pra perceber que o Death não está para brincadeira e que a voz do Chuck está melhor do que nos albuns anteriores.

In Human Form = A música dá continuidade ao álbum com um belo Riff, e mais três belos solos. Steve DiGiorgio mostra porque é o melhor baixista que o Death teve, e mostra um baixo bem técnico, porém veloz, diferente dos álbuns anteriores, em que a velocidade era a preocupação principal.

Jealousy = A voz de Schuldiner melhorou constantemente desde o "Scream Bloody Gore", e isso fica bastante evidente nessa música, em que Chuck nos mostra guturais rasgados praticamente perfeitos. Uma linha de baixo violenta e pesada torna essa música ainda mais bela.

Trapped In A Corner = A música deixa um pouco a velocidade de lado, um pouco, para um estilo mais técnico. Isso fica bastante evidente na bateria e no baixo em certas partes da música quando há uma mudança de rítmo. Linhas de baixo praticamente perfeitas e extremamente bem feitas deixam a música quase perfeita. O que consolida a perfeição é a guitarra, riffs super cautelosos e mais bem trabalhados também marcam essa música.

Nothing Is Everthing = Continuando no estilo mais técnico, Nothing Is Everthing é mais desordenada, o destaque fica pras mudanças de rítmo que não estragam a música. A voz de Schuldiner continua ótima e o baixo e a bateria, bem sincronizados de acordo com as mudanças na velocidade da música, e, como já é de costume, um solo em meio a música a faz mais interessante.

Mentally Blind = A música desagrada alguns fãs, já que é mais lenta do que os padrões do Death. Mas nem por isso é uma música ruim, muito pelo contrário, é uma das canções mais bem trabalhadas do álbum, em todos os aspectos instrumentais e vocais. O único problema dessa música, é que ela está em um disco de Death Metal, aonde se espera velocidade, e isso, essa música nao possui.

Individual Thought Patterns
= A música volta com um Death Metal típico, mais veloz, porém com algumas mudanças de rítmo, onde percebemos instrumentos mais técnicos. Os destaques para essa música, que dá nome ao album, são as linhas de baixo, e os riffs bem feitos na guitarra e as pequenas pausas durante a músicam a tornam mais fácil de ser digerida, e torna o seu conceito um pouco mais leve.

Destiny = A bela intro prepara o ouvinte para a pancadaria que viria a seguir. A música é pesada, porém não tão rápida assim, e lembra bastante músicas de Thrash. A bateria é mais calma do que o normal, e deixa a cozinha da música por conta do baixo, que é muito bem trabalhado por Steve.

Out Of Touch = Belíssima música, a mais técnica do álbum. Cheia de Riffs, Solos e Pontes sensacionais, além do baixo cadenciado, e da bateria técnica. Mais uma vez, a música não é tão rápida quanto o esperado, mas isso não atrapalha em nada esse clássico do Death.

The Philosopher = Música mais conhecida do Death. Muitos a julgam como a melhor música do álbum ou até como a melhor da banda. A música é bem trabalhada, bem sincronizada, bastante pesada, não tem tanta velocidade e possui mudanças de rítmos característicos do Death Metal Tradicional. Enfim, a música escolhida para finalizar esse album é especial, é com certeza, uma das melhores da banda.


Enfim, "Individual Thought Patterns" é um dos melhores álbuns de Death Metal da história, porém contou com certas influências dos álbuns anteriores do Death, (podemos perceber isso em algumas músicas) e com certas influencias do blues. O álbum marcou a saída do grande baixista Steve DiGiorgio da banda e consolidou a "fase de ouro" do Death.

O disco é bastante constante e sólido, como um bom disco de Death Metal deve ser. Um dos pontos positivos do disco, é a qualidade lírica dele. Todas, e absolutamente "todas" as músicas do álbum possuem letras belíssimas, que emocionam qualquer pessoa com um senso lírico decente.

Um outro ponto a destacar, é que o Death evoluía em cada álbum que fazia, e essa evolução continuou após esse disco, e o próximo trabalho da banda, viria a ser simplesmente o "Symbolic", o melhor trabalho da banda, e para muitos, o melhor disco da história do Death Metal.

Nota Final = 9,3

Um comentário:

  1. BOM , SEI QUE UM DE VOCES , SE NÃO ME INGANO O HEZICK , LÊ O MEU BLOG , ENTÃO GOSTARIA DE CONVIDAR VOCÊS A LEREM A PROFECIA LA DO THE MONSTERS OF ROCK .

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