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13 de jul. de 2012

FELIZ DIA MUNDIAL DO ROCK

Antes de qualquer coisa, FELIZ DIA MUNDIAL DO ROCK!!!


Hoje, dia 13 de julho, comemoramos essa data tão importante para todos os Headbangers do mundo. Se você é um Headbanger, provavelmente entende o motivo disso, e não me prolongarei nisso, pois esse post não é dedicado a vocês, ele é dedicado ao mundo não-Headbanger aí fora. Esse mundo totalmente midiático que vive pregando os Bangers como meliantes e idiotas que eles não são. O objetivo do post é justamente esse, tentar mostrar que os Headbangers não são como a mídia os retrata, além de serem, provavelmente, a parcela mais pacífica da população.

Antes de tentar definir o que é um Banger, tentarei explicar o que um Banger "não é". Caso você não saiba o que o termo "Headbanger" significa, toda vez que o ver nesse texto, substitua-o pelo termo "Metaleiro" (Apesar de ser um termo praticamente ofensivo para nós).

Esqueça o estereótipo. Headbangers, em sua maioria, não usam drogas ilícitas, não são violentos, e nem sujos ou burros. Essa última característica é a que menos se encontra entre os Headbangers. 99% dos Headbangers são adeptos da leitura (de bons livros, não dessa merda literária que tem circulado por aí ultimamente.), do ato de assistir filmes e de pesquisar sobre filosofia, sociologia, etc...

São poucos os Headbangers que são satânicos (sim, é inegável o fato de que eles existem, porém são pouquíssimos), e aqueles que o são, não o são do modo como você imagina, nunca beberam sangue humano ou coisa parecida. Arrisco até mesmo a dizer que MUITO provavelmente, o seu deus (se é que você tem algum) pode ser mais cruel e sanguinário do que o “deus” deles.

Religião e Heavy Metal PODEM sim caminhar lado a lado, pois o Headbanger tem a cabeça aberta e entende que a arte não deve ser depreciada somente porque você não concorda com as ideias do autor. Eu, por exemplo, sou Ateu convicto e ouço bandas como Sarcófago (satânica) e Theocracy (Cristã) e aprecio muito o modo como ambas as bandas promovem a sua arte.

Agora, vamos falar sobre como é um Headbanger. Um Headbanger, como já foi dito, possui a mente aberta, ao contrário do que muita gente pensa. Ele sabe que a música deve ser vista como uma arte e não apenas como um simples modo de diversão.  Sabe também que a música foi criada para expressar sentimentos por meio de sons, porque para alguns sentimentos, as palavras são simplesmente vazias.

Um Headbanger possui olhar crítico, pois a música o faz pensar sobre diversos assuntos, e não apenas sobre aquela balada de sábado à noite. Ele sabe que problemas socioambientais não surgiram no mundo por acaso e já nos acompanham há muito tempo. Headbangers sabem a importância da participação popular na política, e dificilmente desperdiçam um voto.

O Headbanger sabe que a vida é algo que não deve ser tomado por outras mãos vivas, e sabe que isso se aplica a todas as coisas viventes nesse mundo. Sabe também que você, que está lendo esse texto agora, é tão importante para esse planeta quanto o presidente dos EUA ou de qualquer outro país. E que aquela gaivota que viu voando semana passada é tão importante quanto vocês.

Headbangers sabem que a mulher é um ser sagrado que merece todo o respeito que lhe possa ser dado nesse planeta. Sabem que a vulgarização de um ser tão belo deveria ser um crime passível de morte. Ainda sobre a mulher, sabemos que fêmeas Headbangers são cada vez mais raras, e que devem ser preservadas.

Um Headbanger sabe que a violência não leva a nada, e ao contrário do que muita gente pensa, é sempre a favor da paz, em qualquer lugar que ela seja aplicável (isso não abrange uma Mosh Pit, o que não quer dizer que um Banger é desrespeitoso com outro dentro de uma). A música une todos os Headbangers, porque o Heavy Metal não é apenas um estilo musical, é um estilo de vida, e é por isso que um Headbanger está sempre disposto a ajudar outro, mesmo que tenham poucos minutos de convivência.

O Headbanger entende que a Mídia não é dona da verdade, e que o mundo seria um lugar melhor se ela não existisse. Mas também sabe reconhecer que o modo como o mundo evoluiu tornou a mídia indispensável, portanto, não adianta ficar se lamentando (o que não quer dizer que vamos parar de criticar).

Headbangers, em geral, são chamados de "doidos" por pessoas que possuem 10% da racionalidade de um ser humano normal, e ainda assim possuem hombridade suficiente para não fazerem frente a tal insulto, pois se o fizessem, seriam como eles.

Um Headbanger entende que existem outros estilos musicais além do Rock And Roll que merecem respeito. Grande parte dos amantes do Heavy Metal apreciam também Jazz, Blues e música clássica. Mas o Headbanger sabe também, que certas músicas não são inteiramente músicas, pois uma música é feita de poesia e melodia, e convenhamos que a maioria das coisas que circulam por aí atualmente não possuem nenhum dos dois.

Por fim, um Headbanger sabe até onde vai à verdade escrita neste post, e consegue avaliar o resto para saber se estou sendo sensato ou não. Aí está a grande diferença de um Headbanger para a grande maioria das pessoas. O Headbanger não se contenta com o que os outros falam, ele quer a sua própria verdade, e não pense você que ele nasceu assim, ele é assim, porque assim a música o fez.

Ser Headbanger, infelizmente, não é para qualquer um, pois o ser Headbanger não consiste em agir como um doido em qualquer ocasião, em ter piercings e tatuagens, e muito menos em suportar barulhos insuportáveis. O ser Headbanger consiste em compreender o quão vazias são as palavras, e saber que elas somente fazem algum sentido quando acompanhadas de acordes musicais. Mas enquanto a humanidade tiver preguiça de ter um pensamento filosófico e aceitar "poesias" totalmente vazias e sem sentimentos, os Headbangers serão minoria na sociedade.

Agora, depois de tudo, FELIZ DIA MUNDIAL DO ROCK novamente!!!


6 de jun. de 2012

Motörhead



Em 1975, Lemmy Kilmister cria o Motörhead, nome inspirado na ultima canção que Kilmister compôs para o Hawkwind. O grupo era originalmente composto por, além de Ian Kilmister nos vocais e no baixo, por Phil Taylor (Philthy Animal) na bateria e Larry Wallis na guitarra e back vocals.

Logo, após o Bastards ser criado e logo ser renomeado para Motörhead, iniciou-se a gravação do primeiro álbum de estúdio, em 1975. O álbum, futuramente conhecido por On Parole, ficou pronto naquele mesmo ano, porém, viria a ser lançado apenas após o álbum Bomber, em 1979. On Parole era considerado pelos produtores um álbum pouco comercial. O disco era pouco criativo, a maioria de suas músicas eram regravações de trabalhos passados dos integrantes. Foi o único disco que a formação original da banda fez junto.

Em 1976, o grupo se vê necessitado de um novo guitarrista, então eles adicionam "Fast" Eddie Clark ao elenco. Por pouco tempo a banda trabalhou como um quarteto, pois, Larry Wallis sairia da banda naquele mesmo ano para voltar a tocar com sua antiga banda, Pink Fairies. Com a saída de Wallis, se formaria a formação clássica do Motörhead: Lemmy Kilmister, Phil "Philty Animal" Taylor e Eddie Clark. Nessa formação, foram lançados os álbuns de estúdio mais conhecidos da banda e foi quando a banda tornou-se conhecida pelo mundo.


Em 1977, após passarem aproximadamente dois anos um pouco apagados por não terem lançado absolutamente nada e por terem a gravação de seu primeiro trabalho frustrada, o Motörhead pediu à Ted Caroll, dono da Chiswick Records, que gravasse seu último show no Marquee Club, em Londres, para que pudessem usá-lo em algo no futuro. No lugar do show, Caroll deu a oportunidade da gravação de um single, o que seria a última chance da banda de mostrar serviço, assim, o grupo não deixou a desejar. Em apenas dois dias, gravaram mais de 10 músicas, o que impressionou muito Caroll.

Embora as músicas gravadas tenham sido, em sua maioria, regravações do On Parole, muitas foram usadas na construção de um novo álbum, que, dessa vez seria lançado pouco tempo depois de gravado. Dessa forma, surgiu o álbum auto-intitulado Motörhead, que, apesar de não mostrar muito do que a banda podia oferecer, ja era um álbum de estúdio, o que podia garantir um futuro para a banda, o que certamente aconteceu.

Em 1978, a banda assinou um contrato com a gravadora Bronze Records e, naquele mesmo ano, o grupo começou a gravação de um novo single, Louie Louie. O sucesso desse single fez com que a gravadora extendesse o contrato com a banda. No final desse ano, o Motörhead iniciou a gravação do álbum Overkill, disco que não demorou muito pra ficar pronto. Foi lançado em Março de 1979 e não demorou muito para ser estabelecido como um sucesso. Era o primeiro álbum bem sucedido do grupo, o que fez com que eles ganhassem muitos adeptos, fãs.


Ainda em 1979, o Motörhead inicia a gravação de outro álbum, nomeado de Bomber, fora lançado em Outubro desse mesmo ano. Era um álbum para selar o sucesso do Motörhead, foi também, muito bem recebido pelos fãs e pela crítica. Suas músicas eram, assim como seu antecessor, um Metal cru, pesado e rápido, típico de boas bandas de Heavy Metal. Uma música que marcou esse álbum é "Dead Men Tell No Tales" por ser a primeira faixa da banda abordando temas anti-drogas, especificamente anti-heroína.

Em 1980, a banda entrou em turnê pela europa e foi lançado seu primeiro EP, The Golden Years, que atingiu a melhor posição em vendas da banda até o momento. Após a turnê, o Motörhead entra novamente em estúdio para a gravação de um single, The Ace Of Spades. Lançado em Outubro, era uma previsão do álbum que se seguiria, "Ace Of Spades". Lançado em Novembro, é, com toda certeza, o álbum mais conhecido da banda, é o hino da banda. Considerado por muitos o melhor lançamento da banda e para alguns é um dos melhores álbuns da história do metal, o álbum assumiu a melhor posição de vendas da banda, quarta posição.


Após o lançamento de "Ace Of Spades", o Motörhead lançou dois EP's e um álbum ao vivo antes de seu próximo álbum de estúdio. Tudo isso em menos de dois anos. Ainda em 1980, é lançado o EP "Beer Drinkers & Hell Raisers", nele haviam músicas dos 2 primeiros álbuns da banda, pois fora gravado em uma seção em 1977. Em 1981, o Motörhead lançou outro EP, o St. Valentine's Day Massacre em cooperação com a banda Girlschool. As gravações foram feitas com membros das duas bandas e a autoria foi para o HeadGirl, mistura de (Motörhead e Girlschool). O primeiro álbum ao vivo do Motörhead foi "No Sleep 'til Hammersmith", gravado em shows da banda entre os dias 28 de Março e 3 de Abril de 1981, o álbum atingiu o primeiro lugar de vendas de álbuns no Reino Unido.

Após o lançamentos desses álbuns, o Motörhead foi convidado a fazer shows com a banda solo de Ozzy Osbourne pela América do Norte, isso fez com que o Motörhead adquirisse mais reconhecimento internacional. Após a turnê com Ozzy e, ainda em 1981, a banda começou uma turne pela europa e, após o término desta, já em 1982, iniciou a gravação do single "Iron Fist", que daria origem ao álbum de mesmo nome um pouco mais tarde. O disco foi mais um sucesso para a banda e marcou o término da era de ouro do Motörhead, sendo o último álbum com Eddie Clark na guitarra.

Eddie Clark saiu da banda após ser lançado o EP cover da cantora Tammy Wynette "Stand by Your Man". Foi uma colaboração entre parte do Motörhead e a cantora da banda punk The Plasmatics, Wendy Williams, onde Clark disse que o EP feria os princípios do Motörhead. Após a saída de Eddie, Lemmy e Phil procuraram de todas as formas possíveis um novo guitarrista, até que conseguem finalmente encontrar Brian "Robbo" Robertson (ex-Thin Lizzy), em 1982 para integrar a banda em um contrato de apenas um álbum de estúdio. As notícias da saída de Clark e a chegada de Robbo à banda não foram bem recebida pelos fãs, que além de gostarem muito de Eddie, não achavam Brian um substituto a nível ideal.


Em 1983, é lançado o álbum ao vivo "What's Words Worth?", que fora gravado em 1978, e, por isso apresenta faixas dos dois primeiros álbuns do grupo relembrando ainda sua formação clássica. O único álbum de estúdio que Robbo participou foi lançado também em 1983 e foi nomeado de "Another Pefect Day". Foi um álbum que contrariou as expectativas de muitos, pois pensavam que seria um disco ruim pelos últimos acontecimentos. O álbum agradou muitos aos críticos, mas nem um pouco aos fãs da banda, foi um fracasso comercialmente. Apesar de muito diferente, sendo este mais técnico e um pouco melódico, se assim posso dizer, é um bom álbum, com músicas bem estruturadas e sonoridade agradável.

Após o "Another Perfect Day", Brian Robertson saiu da banda, como já era previsto, então, o Mot6orhead se vê obrigado a contratar mais alguém para a guitarra. Ao invés de contratarem apenas um guitarrista e continuar como um trio, decidem contratar os até então desconhecidos Phil Campbell como primeiro guitarrista e Mick Würzel como segundo. Em 1984, o grupo faz alguns shows e gravações para programas de TV e algumas séries e, após uma dessas gravações Phil Taylor decide deixar a banda.

Para que o Motörhead continuasse sua carreira, era obviamente necessária a contratação de um novo baterista, e o escolhido então foi o ex-Saxon Pete Gill. Pete já era um conhecido de Phil Campbell e a sua integração ao grupo foi relativamente tranquila. Ainda em 1984, o Motörhead lança sua primeira compilação, "No Remorse". A coleção contava com 4 CD's que continham músicas da formação clássica da banda com quatro músicas inéditas, uma em cada disco. Essa compilação foi fruto da desconfiança da gravadora da banda Bronze Records sobre o novo grupo que formava o Motörhead.


Em 1985, o Motörhead comemoraria seus dez anos de carreira. Não houveram muitas comemorações, nem grandes turnês mundiais. Houveram apenas dois shows nos dias 28 e 29 de junho no Hammersmirh Odeon, dois quais um foi gravado e foi, naquele mesmo ano lançado. Nomeado de "The Birthday Party", o show continha tudo que a banda tinha feito de mehlor até aquela época. Para o show, houveram vários convidados especiais, como os antigos membros da banda Eddie Clark, Brian Robertson e Philty Animal e, além deles mais vários outros artistas que tiveram um contato com o Motörhead até aquela época. Após isso, a banda entrou em uma pequena turnê pela Escandinávia e depois em outra turnê pela América do Norte.

Em 1986 o longo e confuso caso entre Motörhead e Bronze Records chegara ao fim. A gravadora estava em decadência, com isso, os empresários do Motörhead resolveram criar uma nova gravadora, independênte, a GWR Records. Assim, a banda continua sua carreira e faz, no meio de 1986, o single "Deaf Forever", que seria uma previsão do álbum "Orgasmatron", que é lançado em Agosto do mesmo ano. O álbum não era a melhor produção do Motörhead, todos sabiam que eles podiam fazer melhor. Era o primeiro e único álbum de estúdio da banda naquela formação com Kilmister, Würzel, Campbell e Gill, pois este último sairia da banda futuramente. O disco foi ideal para apagar o fracasso comercial de seu antecessor "Another Perfect Day", tanto que o "Orgasmatron" atingiu o Top 50 do álbuns mais vendidos no Reino Unido.

Em 1987, Lemmy Kilmister participa das gravações do filme "Eat the Rich" (Comendo Os Ricos), filme que apresenta uma trilha sonora predominantemente do Motörhead. Para o filme, a banda escreveu uma música especial que, nomeada de "Eat The Rich", virou também um single. Após as gravações do filme, Pete Gill decide sair da banda e para seu lugar, volta à banda o baterista Philthy Animal. Em 1987, além do single, é lançado o álbum "Rock 'n' Roll", não era um álbum ruim, mas também não era ótimo, era um álbum, no máximo bom.


Em 1988, a banda lança seu segundo álbum ao vivo, o "Nö Sleep At All", gravado em um show no festival Giants Of Rock na Finlândia. Após o lançamento desse álbum, a banda planejou o lançamento de um single de acompanhamento para ele, após algum tempo de conversas os integrantes escolheram o single "Traitor", porém, para seu lugar a gravadora da banda GWR Records escolhe o single "Ace Of Spades". Ao saberem da notícia da troca dos discos, o quarteto do Motörhead não deixou que fosses distribuidos esses singles nas lojas, assim ficaram disponíveis apenas no fan club da banda. Mais uma vez insatisfeita com a situação o Motörhead entra em um processo jurídico contra sua gravadora, processo que durou quase dois anos.

Com o processo encerrado a favor do Motörhead em 1990, a banda fecha contrato com outra gravadora, a Epic Records (também conhecida por WTG Records). No segundo semestre de 1990 a banda se dedica a um novo single e álbum, terminadas as gravações, já em 1991 é lançado primeiramente o single "The One to Sing the Blues", como é de costume do Motörhead e aproximadamente um mês depois, é lançado o álbum "1916", álbum bem recebido pelos fãs, destaques desse álbum são as músicas "Going To Brazil" (feita após a primeira viagem da banda para o Brasil), R.A.M.O.N.E.S (homenagem à banda de punk rock Ramones, a música foi regravada futuramente pelos homenageados) e para a curiosa e diferente 1916, que mostra a morte de um soldado na Primeira Guerra Mundial, retratando a realidade vivida por um soldado. O álbum também recebeu um vídeo nomeado de "1916 Live...Everything Louder than Everything Else", que foi gravado em um show de promoção do álbum em Munique, em Março de 1991.

Em 1992, a banda passa por algumas modificações em sua administração e começa a gravação de mais um álbum, "March Ör Die". O álbum teve a participação de tres bateristas para sua gravação, Phil Taylor foi demitido por não ter conseguido aprender a tocar a música "I Ain't No Nice Guy", que, ironicamente, foi a única que ele gravou. o ex-baterista de Ozzy Osbourne, Tommy Aldridge, que gravou a maioria do álbum e Mikkey Dee, conhecido de Lemmy Kilmister após a turnê do Motörhead com o King Diamond anos antes. Dee gravou apenas a música "Hellraiser" e já tinha despertado interesse em Kilmister. Como a banda precisava de um baterista e Dee estava disponível, foi logo chamado para integrar a banda e contratado.


Voltando ao "March Ör Die", além da participação dos três bateristas, o Motörhead contou com participações mais que especiais de Slash e Ozzy Osbourne, que, apesar de terem gravado apenas a música "I Ain't No Nice Guy" juntos (Slash gravou também "You Better Run" como guitarrista base), ajudaram um para as vendas do álbum. Mesmo assim, o álbum recebeu críticas predominantemente negativas e foi pouco vendido. Apesar disso, o disco é muito bom (ao menos para mim), tem algumas músicas diferentes, mas tem algumas outras que são clássicas do Heavy Metal, como "Hellraiser" e "Cat Scratch Fever" (cover de Ted Nugent). No final de 1992, foi lançado também um EP da tour da banda naquele ano. O disco tinha 4 músicas, duas do "March Ör Die" e duas do "1916". Nesse tour, Mikkey Dee faz sua estreia na banda e todos já podiam perceber que ele foi uma ótima escolha para aquele grupo.

Em 1993, é contratado um novo produtor para a banda, Howard Benson, o qual seria encarregado de produzir os próximos 4 álbuns da grupo. Nesse ano também, a banda fecha contrato com outra gravadora, a ZYX, e começa a pensar em um álbum para aquele ano. Era o primeiro álbum para a nova formação do Motörhead (Lemmy, Würzel, Campbell e Dee), formação que não duraria muito tempo. O disco recebeu o nome de "Bastards" e serviu muito bem para apagar um pouco o fracasso comercial de seu antecessor. O álbum marcou o retorno dos príncipios do Motörhead, música rápida, alta e pesada. Princípio que foi, de certa forma infringido nos dois últimos álbuns. O álbum foi o primeiro e único gravado com a ZTX, pois a gravadora se recusou a pagar por cópias promocionais e a banda teve que pagar por elas, isso fez com que o contrato entre ZTX e Motörhead fosse quebrado imediatamente.

Em 1994, o grupo se dedicou à grandes turnês e shows. Fez turnês pela América do Norte com outras grandes bandas como Black Sabbath e Morbid Angel, além de tours pela Europa e pela América do Sul. No ano de 1995, fizeram mais uma turnê com o Black Sabbath e, em um dos shows, praticamente toda a banda ficou seriamente doente e então, são obrigados a se retirar, vão para Los Angeles e, pouco tempo depois, iniciam a gravação de outro álbum, desta vez com a gravadora CMC International. O álbum foi gravado em LA e recebeu o nome de "Sacrifice". Foi o segundo e último álbum gravado naquela formação do Motörhead, Mick Würzel saira da banda após as gravações, pois, havia ficado claro para todos que ele já não aguentava mais ficar na banda. Lemmy Kilmister adora essedisco e o considera como o melhor trabalho do Motörhead em toda a história. Para os fãs e críticos não é muito diferente, todos gostam muito desse álbum, suas músicas são bem trabalhadas e rápidas.


Após a saída de Würzel, o Motörhead decide continuar sua carreira como um trio, como em seus velhos e bons tempos. Ainda naquele ano de 1995, mas ja no final, Lemmy comemoraria seus 50 anos de vida em um show com sua banda e participações de Metallica e Whiskey A Go Go em Los Angeles, em um evento chamado de "The Lemmy's". Além do evento de aniversário de Lemmy, foi comemorado, também naquele ano o aniversário de 20 anos do Motörhead. Já o ano de 1996, foi repleto de shows por muitos países, a banda passou pelos EUA, onde fez shows acompanhada pelas bandas Dio e Speedball, além dos EUA, a banda fez shows em vários países da Europa e América do Sul. Durante a turnê com Dio, a banda gravou o seu décimo quarto álbum de estúdio, "Overnight Sensation". Era o primeiro álbum da nova formação da banda, porém eles continuaram com os segmentos pesados e rápidos de "Sacrifice".

O ano de 1997 foi exclusivamente para turnês. Iniciaram o ano com a turnê de promoção do "Overnight Sensation" pela Europa, onde participaram vários convidados especiais, tal como o ex-guitarrista da banda Eddie Clark, além dessa turnê, fizeram shows por também, Ásia e América. Em 1998 estava para ser lançado o décimo quinto álbum de estúdio da banda, e isso foi feito em Março daquele ano, foi um álbum gravado meio às pressas, pois faltando um pouco mais de um mês para o início das gravações, o Motörhead não tinha músicas prontas para compôr aquele álbum, isso interferiu, de certa forma, na qualidade do álbum, que ficou muito aquém daquilo que o grupo certamente podia fazer. O álbum, que recebeu o nome de "Snake Bit Love", misturava o peso e a velocidade do Heavy Metal, com alguns elementos do rock 'n' roll tradicional.

Ainda no ano de 1998, o Motörhead se juntou ao Judas Priest e juntos fizeram um show em Los Angeles onde o Motörhead iniciaria sua turnê de promoção do "Snake Bit Love". Durante a turnê, o grupo gravou seu show, no dia 21 de maio, em Hamburgo, Alemanha, que, futuramente seria lançado como o terceiro álbum ao vivo da banda. Nomeado de "Everything Louder than Everyone Else", o disco continha faixas de praticamente todos os álbuns da banda, com uma pequena maioria de músicas do "Snake Bit Love" obviamente. Naquele ano ainda, a banda fez sua primeira e única participação na Ozzfest, onde tocaram também outras grandes bandas como Megadeth, Incubus, System Of A Down e obviamente Ozzy Osbourne.

No ano de 1999, a banda lançou o "Everything Louder than Everyone Else" e, além dele, entrou em estúdio para a gravação de seu próximo álbum de estúdio que recebeu o nome de "We Are Motörhead". O disco demorou quase três meses para ficar pronto e fora lançado apenas no ano seguinte. O álbum foi uma boa produção ao final e contém uma música cover, "God Save The Queen", da banda Sex Pistols. Apesar de sua capa sugerir, em parte, um álbum de Death ou Black metal, a sonoridade dele é o Heavy Metal típico do Motörhead. Lançado o "We Are Motörhead" e o single "God Save The Queen" no início daquele ano, a banda entrou em turnê de divulgação do álbum. O tour passou pelas Américas do Norte e do Sul, Europa e teve alguns shows na Ásia. Além da turnê de promoção, a banda fez vários shows de comemoração de 25 anos de carreira realizados na Ásia e Europa, sendo que um deles foi gravado e rendeu um DVD e um disco ao vivo.


Ainda em 2000, o Motörhead lançou a compilação "Deaf Forever: The Best Of Motörhead", sinceramente, a seleção de músicas não foi tão boa, o disco dava ênfase nos primeiros álbuns do grupo e, além de músicas da banda, continha o cover de Johnny Kid & The Pirates feito em colaboração com o Girlschool "Please Don't Touch". Também em 2000, o grupo lançou outra compilação, desta vez nomeada de "The Best Of", esse disco tem um seleção bem variada de músicas distibuidas em seus 2 CD's. 14 de seus 16 álbuns estavam representados na coletânea, apenas "March Ör Die" e "Bastards" não tinham músicas na compilação. Possuia, além de tudo, vários covers de bandas que haviam tocado com o Motörhead, ou que participaram, de alguma maneira na formação dos integrantes do grupo como Hawkwind e Girlschool.

Em 2001, o Motörhead grava uma música especial, conhecida por muitos fãs e não fãs da banda, a famosa "The Game" para o Wrestler da WWE Triple H. A música foi gravada para a sua entrada no Wrestlemania X-Seven, mas ele ainda a utiliza como tema de sua entrada nos dias de hoje. No início daquele ano, paralelamente à gravação de "The Game", o Motörhead gravou o álbum "Hammered", que veio a ser lançado apenas em 2002. O álbum continha, em sua versão original, 11 músicas e 13 em sua versão especial. É um bom álbum, embora muitos não pensem assim, tem músicas conhecidas como "Walk A Crooked Mile" e "Dr. Love", além da diferente e estranha "Serial Killer" (que tem a participação especial de Triple H nos back vocals) e a própria "The Game". Ainda em 2001, o Motörhead lança o DVD "25 & Alive Boneshaker", do show de comemoração de seus 25 anos de carreira no ano de 2000 na Brixton Academy em Londres, Inglaterra. O show foi muito bom, tinha uma seleção variada de músicas, era o que se esperava de um show de comemoração de 25 anos de carreira.


Em 2002, é lançado o álbum "Hammered" e , duas semanas depois é lançado um DVD com uma seleção de shows entre os anos de 1980 - 1984. O vídeo havia sido lançado anteriormente sob o nome de "Deaf Not Blind", mas como edição limitada e pouco comercializada. Dessa vez, fora lançado em uma programação diferente, em um concerto ao vivo, mas a banda recorreu a programações de estúdio. Após os lançamentos, a banda entrou em turnê de divulgação de seu mais novo álbum de estúdio. Os shows da turnê passaram pelas América do Norte e do Sul, Europa e Ásia e duraram até 2003. O Motörhead, durante essa turnê fez shows com várias outras bandas como Iron Maiden, Anthrax, Dio e Mustasch.

Terminados os shows da turnê, ainda em 2003, a banda lança  a coletânea "Hellraiser: Best Of the Epic Years", que tinha suas músicas retiradas dos dois álbuns menos reconhecidos da banda na década de 1990 ("1916" e "March Ör Die") o box set "Stone Deaf Forever!", a coletânea contava com 5 discos que uniam praticamente tudo o que a banda tinha a oferecer de melhor em seus álbuns de estúdio, EP's e singles. Os discos tinham também vários covers de bandas como Twisted Sister além de músicas de bandas "parceiras" do Motörhead, como já era de costume em compilações da banda. No final do ano, ainda foi lançado o álbum ao vivo "Live At Brixton Academy", que já havia sido lançado anteriormente como o DVD "25 & Alive Boneshaker".

Em 2004, o Motörhead trabalha em mais um álbum de estúdio (décimo oitavo para não perdemos a conta), o disco ficou rapidamente pronto, recebeu o nome de "Inferno", e foi lançado em Junho daquele ano. Para o disco, o Motörhead contou com a participação de Steve Vai na gravação das musicas "Terminal Show" e "Down On Me". O álbum é relativamente bom, tem músicas excelentes como "In The Name Of Tragedy" e "Down On Me", e contém também a faixa acústica "Whorehouse Blues", que é classificada como Country Blues, essa música é um tanto quanto diferente do apresentado no disco como um todo, mas é comum encontrarmos músicas diferentes fechando os álbuns do Motörhead. A turnê de divulgação do álbum, iniciou-se na Irlanda e se expandiu pela Europa onde fez shows com o Sepultura, que, naquele ano, comemoraria seus 20 anos de existência.

Naquele ano de 2004, o Motörhead ainda gravou a música "Whiplash" para o álbum em tributo ao Metallica "Metallic Attack: The Ultimate Tribute". A música rendeu o primeiro grammy do grupo, que ganhou na categoria "Best Metal Performance" (Melhor Performance de Metal). Ainda naquele ano, o grupo gravou seu show no Phillpshalle, em Düsseldorf, na Alemanha, que foi lançado, em 2005 como o DVD "Stage Fright", foi uma comemoração antecipada dos 30 anos que o Motörhead comemoraria em 2005. Para comemorar seus 30 anos, a banda gravou um show feito no Hammersmith Apollo no dia 16 de Junho daquele ano, o show foi, futuramente lançado como um álbum ao vivo. Nesse ano também, o grupo lança a compilação ao vivo "BBC Live - In Session", que continha músicas gravadas em participações da banda na BBC Radio 1 e em concertos no Paris Theatre, em Londres.


Em 2006, o Motörhead inicia a gravação de seu décimo nono álbum de estúdio, o disco rapidamente fica pronto e é lançado em Agosto daquele ano sob o nome de "Kiss Of Death". Ele não é muito diferente dos anteriores feitos pelo grupo, era um Heavy Metal simples, pesado, puro e bom, típico da boa banda desse gênero que é o Motörhead. Havia muito tempo que um disco do grupo não vendia tanto como o "Kiss Of Death" vendeu. Atingiu a quarta colocação na Alemanha, a décima posição nos EUA, melhores posições em número de vendas nesses países e atingiu a quadragésima quinta colocação no Reino Unido, melhor posição desde o "1916" que atingiu a vigésima sexta posição.

2007 é um ano um pouco parado para o Motörhead, nele, a banda lança apenas o álbum ao vivo "Better Motörhead than Dead: Live At Hammersmith", gravado em 2005, no show de comemoração dos 30 anos da banda. O show foi dividido em 2 CD's e durou aproximadamente 100 minutos (1 hora e 40 minutos). Em 2008, foi gravado e lançado o vigésimo álbum de estúdio do grupo, nomeado de "Motörizer", fez com que a banda voltasse a ter um álbum entre os 40 mais vendidos do Reino Unido. O disco tem várias músicas clássicas de metal como "Rock Out", conhecida por ser o tema oficial do WWE Unforgiven. No ano de 2008, além do lançamento desse álbum e de uma tradicional turnê de promoção,  Motörhead fez outras várias turnês com grandes nomes do Metal mundial, tais como: Judas Priest, Heaven & Hell e Testament na Metal Masters Tour e outras bandas em outras pequenas tours.

O álbum de estúdio mais recente do Motörhead é "The Wörld Is Yours", foi gravado no primeiro semestre de 2010 e, em Dezembro foi lançado. As datas do lançamento e da turnê de aniversário de 35 anos da banda coincidiram, de certa forma, propositalmente. O álbum é dito como um dos melhores álbuns lançados em 2010 por muitos artistas famosos como Ozzy Osbourne e David Ellefson. O disco é rápido, pesado, tem alguns traços de Speed Metal, mas é um bom álbum acima de tudo, diria também que ele é realmente um dos melhores lançados naquele ano. Em 2011 o Motörhead participou de vários festivais, como o Sonisphere Festival em Knebwoth, Inglaterra, o Rock in Rio, no Rio de Janeiro e o Wacken Open Air na Alemanha. Em 2011, o ex-guitarrista da banda Mick Würzel morre de um ataque cardíaco e, em entrevista, Lemmy disse que seu próximo álbum poderia ser um tributo ao guitarrista.


Em 2012, o Motörhead participaria da turnê Gigantour, juntamente com as bandas Megadeth, Volbeat e Lacuna Coil, porém a banda não participou dos últimos quatro shows devido a um problema de saúde com Lemmy. A banda ainda tem planos de lançar um novo álbum de estúdio para esse ano cumprindo com sua promessa de lançar um álbum de estúdio a cada dois anos, além dele e da sua provável turnê de divulgação, o grupo ainda pretende participar do Mayhem Festival, nos EUA e do Rock-A-Field Luxembourg Open Air Festival em Roeser, Luxemburgo.

À nós, resta apenas aguardar o lançamento desse provável álbum e idolatrar essa banda que merece, sem vias de dúvida, toda a honra de todos os Headbanger e o respeito de todas as pessoas, pois, com 21 álbuns de estúdio, mantendo uma regularidade épica em suas músicas não é fácil.....



Site Oficial: http://www.imotorhead.com/

11 de mai. de 2012

Top 10 Letristas

Essa lista é bastante eclética se assim podemos dizer, pois ela tem músicos cujos estilos variam entre Classic Rock e Death Metal. O nosso critério para montar essa lista foi bastante simples: a genialide e subjetividade sujeita a várias interpretações inteligentes da música em questão. Tendo em vista que a letra é uma das partes mais importantes da canção.

10º - Renato Russo


9º - Robert Plant


8º - Serj Tankian


7º - Paul McCartney


6º - Ronnie Dio


5º - Roger Waters


4º - John Lennon


3º - Chuck Schuldiner


2º - Steve Harris


1º - Bob Dylan


Quer voce concorde ou não com a nossa lista, o fato é que todos os músicos acima produziram fantásticas letras, e é possível passar horas se distraindo apenas lendo as verdadeiras obras-primas que eles uma vez fizeram.

5 de abr. de 2012

5 de Abril

Bem pessoal, hoje estamos para fazer um post especial... Será um post de homenagem...

O dia 5 de abril é um dia terrível para os fãs de Grunge não é mesmo...

No dia 5 de abril de 1994, foi registrada a morte de Kurt Cobain, vocalista do Nirvana, que tinha suicidado em sua própria casa. Não se sabe se ele tinha se matado alguns dias antes, apenas é conhecido que sua morte foi descoberta e anunciada no dia 5 de abril.

No dia 5 de abril de 2002, exatamente ha 10 anos, morreu Layne Staley, vocalista do Alice In Chains. Era suspeitado suicídio, como no caso de Kurt, mas isso foi desmentido e foi constatado que ele havia sido vítima de overdose letal provavelmente por ter entrado em estado de depressão por ter perdido sua namorada vítima do uso de drogas também.

Bem, largando um pouco o grunge, vamos a outras fatos marcantes:

Em 5 de abril de 1998, morreu Cozy Powell (baterista de bandas como Black Sabbath e Whitesnake), vítima de um acidente de carro onde foi constatado que ele estava dirigindo a 170 km/h sob chuva e com indice de alcool no sangue acima do limite.

Em 5 de abril de 2007 morreu Mark St. John (ex-guitarrista do Kiss), vítima de hemorragia cerebral. Mark foi guitarrista do Kiss por um ano (1984), foi o terceiro guitarrista oficial da banda. Mark também formou a banda White Tiger, em 1986. Banda que teve curta duração, mas que contou com alguns nomes conhecidos como Dave Donato (ex-Black Sabbath) e teve um álbum de estúdio nomeado White Tiger, no ano de formação da banda.

E HOJE, 5 de abril de 2012, morre, aos 88 anos, por causa ainda não revelada, o empresário inglês Dr. James Charles Marshall, mais conhecido como The Father of Loud ou como The Lord of Loud, conhecido por ter fornecido equipamentos para muitos músicos. The Lord of Loud, foi pioneiro no negócio de amplificação para instrumentos musicais. Sua empresa "Marshall Corporation" criou amplificadores que são usados por alguns dos maiores nomes do rock e a boa qualidade sempre foi uma marca nessa empresa.

Agora vamos aos nascimentos:

Em 5 de abril de 1948 nascia James Leslie Blinks, baterista britânico que teve uma passagem pelo Judas Priest.
Em 5 de abril de 1948, nasceu também Dave Holland, baterista britânico, também ex-Judas Priest.
Em 5 de abril de 1966, nasceu Mike McCready, guitarrista estadunidense da banda Pearl Jam.
Em 5 de abril de 1968, vocalista alemão que passou por bandas como V2 e Fair Warning.

31 de mar. de 2012

AGRADECIMENTO! 10000x

Queremos agradecer a todos os headbangers leitores desse blog por nos ajudarem a chegar às 10.000 visitas no total... Para sermos sinceros, nós nunca imaginávamos que chegariamos a tal ponto... Nunca estivemos tão animados como agora, e como agradecimento, continuaremos a postar cada vez mais coisas nesse blog... É uma satisfação pra nós poder divulgar o melhor rítmo de todos...

Pra comemorar, vamos deixar vocês com uma playlist foda pra caralho, com músicas de algumas bandas que devem estar nessa comemoração:


  Rock 'N Roll All Nite by KISS on Grooveshark 
  High Way To Hell by AC/DC on Grooveshark 
  Wrathchild by Iron Maiden on Grooveshark 
  Seek and Destroy by Metallica on Grooveshark 
  Tornado Of Souls by Megadeth on Grooveshark 
 Estranged by Guns N' Roses on Grooveshark
  Among the Living by Anthrax on Grooveshark 
  Raining Blood by Slayer on Grooveshark 
  In The Name Of Tragedy by Motörhead on Grooveshark 
 Welcome To Hell by Venom on Grooveshark
  Rock And Roll by Led Zeppelin on Grooveshark 
  Burn by Deep Purple on Grooveshark 
   Heaven and Hell by Black Sabbath on Grooveshark  
 Blood And Thunder by Mastodon on Grooveshark

25 de dez. de 2011

Especial de Natal : Uma resenha sobre a mídia.

Não é surpresa para nós, ouvirmos que o rock está morto. Muitos dizem que isso se deve por vários motivos: Despopularização, ligações com o Satanismo, e outros.
O que procuravamos esclarecer é: por que isso aconteceu? Para entendermos essa total decadência, é necessário que tenhamos duas coisas em mente, a história do Rock, e a Mídia.

O Rock surgiu em meados de 1950, com a fusão de Jazz e Blues, e transformou para sempre a história da música, pois desde seus primórdios com Chuck Berry e Elvis Presley, o Rock se mostrava um estilo ousado e inovador, e causava um certo espanto na sociedade. Infelizmente, ao mesmo tempo, surgia como rádio, o maior inimigo do Rock 'N' Roll, os meios de comunicação.
A mídia e o Rock nunca foram um com a cara do outro, e isso deu início a uma briga, de um lado, um estilo totalmente inovador, que causava espanto na sociedade, que buscava seu sucesso nas falhas e erros da humanidade, e do outro, um excepcional controlador de mentes, que dizia como a sociedade era, é e será.
Não é nem preciso ser muito inteligente para prever o resultado final dessa briga.

O tempo passou, o Rock evoluiu, ficou mais sombrio e pesado, e isso só alimentou ainda mais a mídia, agora ela tinha tudo o que precisava para acusar o Rock de "satânico", violento e pobre, e com o surgimento da televisão e dos vídeos, essas acusações ficaram cada vez mais frequentes, o fato é que, a cada dia, o número de pessoas que rotulam o rock erroneamente cresce, e a tendência é continuar.

Bem, isso quer dizer que a mídia venceu essa batalha? Não necessariamente. O Rock nasceu para ser um estilo Underground, para ser um estilo para poucos, e todo "true" rocker sabe, que o fundo do poço é aonde nós gostamos de lutar, é de lá que tiramos a nossa vantagem, pois quanto mais a sociedade nos rotular, mais motivos teremos para nos firmarmos contra ela.

Mas isso quer dizer que nem tudo está perdido, certo? Errado! Tudo está perdido, e por um simples motivo, a mídia já não controla apenas o que as pessoas ouvem ou assistem, ela controla a vida das pessoas, o que elas fazem ou deixam de fazer, no mundo em que vivemos, nós do Shit Anger nos sentimos livres para falarmos que a Mídia tem controle sobre no mínimo 75% da população mundial.
Isso acontece porque as pessoas estão sendo condicionadas a não pensarem desde seus nascimentos, seus pais jogam verdades e mentiras em suas cabeças, e elas as aceitam sem pensar, e esse comportamento é transmitido para a adolescência, e se não for corrigido a tempo, esse se torna um problema eterno, e facilita (em muito), o trabalho da mídia, as pessoas começam a aceitar o que os meios de comunicação falam, de uma forma que chega a assustar, elas vivem a vida do modo como a mídia quer.

E isso nos traz de volta ao Rock, que é um estilo diferente, que estimula as pessoas a pensarem, é muito difícil de achar um "true" rocker sendo controlado pela mídia, porque ele é imune à ela, é uma espécie de inimigo natural da mídia, e isso faz com que o rocker seja uma pessoa sensata, calculista, e racional.

E porque postar esse post no Natal? Porque essa é uma data totalmente coberta pela mídia, uma data com um apelo capitalista enorme, e aonde as pessoas ficam cheias de bolsos vazios e sorrisos, então por favor, guarde o dinheiro dos presentes e dos enfeites e vá gastar seu dinheiro em algo útil. Desculpe-nos se estamos ofendendo, mas sabemos que vocês, "true" rockers entendem.
" Eu quero que você gaste muito, para provar que você ama a sua família."

Obrigado, administradores do Shit Anger