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6 de jun. de 2012

Motörhead



Em 1975, Lemmy Kilmister cria o Motörhead, nome inspirado na ultima canção que Kilmister compôs para o Hawkwind. O grupo era originalmente composto por, além de Ian Kilmister nos vocais e no baixo, por Phil Taylor (Philthy Animal) na bateria e Larry Wallis na guitarra e back vocals.

Logo, após o Bastards ser criado e logo ser renomeado para Motörhead, iniciou-se a gravação do primeiro álbum de estúdio, em 1975. O álbum, futuramente conhecido por On Parole, ficou pronto naquele mesmo ano, porém, viria a ser lançado apenas após o álbum Bomber, em 1979. On Parole era considerado pelos produtores um álbum pouco comercial. O disco era pouco criativo, a maioria de suas músicas eram regravações de trabalhos passados dos integrantes. Foi o único disco que a formação original da banda fez junto.

Em 1976, o grupo se vê necessitado de um novo guitarrista, então eles adicionam "Fast" Eddie Clark ao elenco. Por pouco tempo a banda trabalhou como um quarteto, pois, Larry Wallis sairia da banda naquele mesmo ano para voltar a tocar com sua antiga banda, Pink Fairies. Com a saída de Wallis, se formaria a formação clássica do Motörhead: Lemmy Kilmister, Phil "Philty Animal" Taylor e Eddie Clark. Nessa formação, foram lançados os álbuns de estúdio mais conhecidos da banda e foi quando a banda tornou-se conhecida pelo mundo.


Em 1977, após passarem aproximadamente dois anos um pouco apagados por não terem lançado absolutamente nada e por terem a gravação de seu primeiro trabalho frustrada, o Motörhead pediu à Ted Caroll, dono da Chiswick Records, que gravasse seu último show no Marquee Club, em Londres, para que pudessem usá-lo em algo no futuro. No lugar do show, Caroll deu a oportunidade da gravação de um single, o que seria a última chance da banda de mostrar serviço, assim, o grupo não deixou a desejar. Em apenas dois dias, gravaram mais de 10 músicas, o que impressionou muito Caroll.

Embora as músicas gravadas tenham sido, em sua maioria, regravações do On Parole, muitas foram usadas na construção de um novo álbum, que, dessa vez seria lançado pouco tempo depois de gravado. Dessa forma, surgiu o álbum auto-intitulado Motörhead, que, apesar de não mostrar muito do que a banda podia oferecer, ja era um álbum de estúdio, o que podia garantir um futuro para a banda, o que certamente aconteceu.

Em 1978, a banda assinou um contrato com a gravadora Bronze Records e, naquele mesmo ano, o grupo começou a gravação de um novo single, Louie Louie. O sucesso desse single fez com que a gravadora extendesse o contrato com a banda. No final desse ano, o Motörhead iniciou a gravação do álbum Overkill, disco que não demorou muito pra ficar pronto. Foi lançado em Março de 1979 e não demorou muito para ser estabelecido como um sucesso. Era o primeiro álbum bem sucedido do grupo, o que fez com que eles ganhassem muitos adeptos, fãs.


Ainda em 1979, o Motörhead inicia a gravação de outro álbum, nomeado de Bomber, fora lançado em Outubro desse mesmo ano. Era um álbum para selar o sucesso do Motörhead, foi também, muito bem recebido pelos fãs e pela crítica. Suas músicas eram, assim como seu antecessor, um Metal cru, pesado e rápido, típico de boas bandas de Heavy Metal. Uma música que marcou esse álbum é "Dead Men Tell No Tales" por ser a primeira faixa da banda abordando temas anti-drogas, especificamente anti-heroína.

Em 1980, a banda entrou em turnê pela europa e foi lançado seu primeiro EP, The Golden Years, que atingiu a melhor posição em vendas da banda até o momento. Após a turnê, o Motörhead entra novamente em estúdio para a gravação de um single, The Ace Of Spades. Lançado em Outubro, era uma previsão do álbum que se seguiria, "Ace Of Spades". Lançado em Novembro, é, com toda certeza, o álbum mais conhecido da banda, é o hino da banda. Considerado por muitos o melhor lançamento da banda e para alguns é um dos melhores álbuns da história do metal, o álbum assumiu a melhor posição de vendas da banda, quarta posição.


Após o lançamento de "Ace Of Spades", o Motörhead lançou dois EP's e um álbum ao vivo antes de seu próximo álbum de estúdio. Tudo isso em menos de dois anos. Ainda em 1980, é lançado o EP "Beer Drinkers & Hell Raisers", nele haviam músicas dos 2 primeiros álbuns da banda, pois fora gravado em uma seção em 1977. Em 1981, o Motörhead lançou outro EP, o St. Valentine's Day Massacre em cooperação com a banda Girlschool. As gravações foram feitas com membros das duas bandas e a autoria foi para o HeadGirl, mistura de (Motörhead e Girlschool). O primeiro álbum ao vivo do Motörhead foi "No Sleep 'til Hammersmith", gravado em shows da banda entre os dias 28 de Março e 3 de Abril de 1981, o álbum atingiu o primeiro lugar de vendas de álbuns no Reino Unido.

Após o lançamentos desses álbuns, o Motörhead foi convidado a fazer shows com a banda solo de Ozzy Osbourne pela América do Norte, isso fez com que o Motörhead adquirisse mais reconhecimento internacional. Após a turnê com Ozzy e, ainda em 1981, a banda começou uma turne pela europa e, após o término desta, já em 1982, iniciou a gravação do single "Iron Fist", que daria origem ao álbum de mesmo nome um pouco mais tarde. O disco foi mais um sucesso para a banda e marcou o término da era de ouro do Motörhead, sendo o último álbum com Eddie Clark na guitarra.

Eddie Clark saiu da banda após ser lançado o EP cover da cantora Tammy Wynette "Stand by Your Man". Foi uma colaboração entre parte do Motörhead e a cantora da banda punk The Plasmatics, Wendy Williams, onde Clark disse que o EP feria os princípios do Motörhead. Após a saída de Eddie, Lemmy e Phil procuraram de todas as formas possíveis um novo guitarrista, até que conseguem finalmente encontrar Brian "Robbo" Robertson (ex-Thin Lizzy), em 1982 para integrar a banda em um contrato de apenas um álbum de estúdio. As notícias da saída de Clark e a chegada de Robbo à banda não foram bem recebida pelos fãs, que além de gostarem muito de Eddie, não achavam Brian um substituto a nível ideal.


Em 1983, é lançado o álbum ao vivo "What's Words Worth?", que fora gravado em 1978, e, por isso apresenta faixas dos dois primeiros álbuns do grupo relembrando ainda sua formação clássica. O único álbum de estúdio que Robbo participou foi lançado também em 1983 e foi nomeado de "Another Pefect Day". Foi um álbum que contrariou as expectativas de muitos, pois pensavam que seria um disco ruim pelos últimos acontecimentos. O álbum agradou muitos aos críticos, mas nem um pouco aos fãs da banda, foi um fracasso comercialmente. Apesar de muito diferente, sendo este mais técnico e um pouco melódico, se assim posso dizer, é um bom álbum, com músicas bem estruturadas e sonoridade agradável.

Após o "Another Perfect Day", Brian Robertson saiu da banda, como já era previsto, então, o Mot6orhead se vê obrigado a contratar mais alguém para a guitarra. Ao invés de contratarem apenas um guitarrista e continuar como um trio, decidem contratar os até então desconhecidos Phil Campbell como primeiro guitarrista e Mick Würzel como segundo. Em 1984, o grupo faz alguns shows e gravações para programas de TV e algumas séries e, após uma dessas gravações Phil Taylor decide deixar a banda.

Para que o Motörhead continuasse sua carreira, era obviamente necessária a contratação de um novo baterista, e o escolhido então foi o ex-Saxon Pete Gill. Pete já era um conhecido de Phil Campbell e a sua integração ao grupo foi relativamente tranquila. Ainda em 1984, o Motörhead lança sua primeira compilação, "No Remorse". A coleção contava com 4 CD's que continham músicas da formação clássica da banda com quatro músicas inéditas, uma em cada disco. Essa compilação foi fruto da desconfiança da gravadora da banda Bronze Records sobre o novo grupo que formava o Motörhead.


Em 1985, o Motörhead comemoraria seus dez anos de carreira. Não houveram muitas comemorações, nem grandes turnês mundiais. Houveram apenas dois shows nos dias 28 e 29 de junho no Hammersmirh Odeon, dois quais um foi gravado e foi, naquele mesmo ano lançado. Nomeado de "The Birthday Party", o show continha tudo que a banda tinha feito de mehlor até aquela época. Para o show, houveram vários convidados especiais, como os antigos membros da banda Eddie Clark, Brian Robertson e Philty Animal e, além deles mais vários outros artistas que tiveram um contato com o Motörhead até aquela época. Após isso, a banda entrou em uma pequena turnê pela Escandinávia e depois em outra turnê pela América do Norte.

Em 1986 o longo e confuso caso entre Motörhead e Bronze Records chegara ao fim. A gravadora estava em decadência, com isso, os empresários do Motörhead resolveram criar uma nova gravadora, independênte, a GWR Records. Assim, a banda continua sua carreira e faz, no meio de 1986, o single "Deaf Forever", que seria uma previsão do álbum "Orgasmatron", que é lançado em Agosto do mesmo ano. O álbum não era a melhor produção do Motörhead, todos sabiam que eles podiam fazer melhor. Era o primeiro e único álbum de estúdio da banda naquela formação com Kilmister, Würzel, Campbell e Gill, pois este último sairia da banda futuramente. O disco foi ideal para apagar o fracasso comercial de seu antecessor "Another Perfect Day", tanto que o "Orgasmatron" atingiu o Top 50 do álbuns mais vendidos no Reino Unido.

Em 1987, Lemmy Kilmister participa das gravações do filme "Eat the Rich" (Comendo Os Ricos), filme que apresenta uma trilha sonora predominantemente do Motörhead. Para o filme, a banda escreveu uma música especial que, nomeada de "Eat The Rich", virou também um single. Após as gravações do filme, Pete Gill decide sair da banda e para seu lugar, volta à banda o baterista Philthy Animal. Em 1987, além do single, é lançado o álbum "Rock 'n' Roll", não era um álbum ruim, mas também não era ótimo, era um álbum, no máximo bom.


Em 1988, a banda lança seu segundo álbum ao vivo, o "Nö Sleep At All", gravado em um show no festival Giants Of Rock na Finlândia. Após o lançamento desse álbum, a banda planejou o lançamento de um single de acompanhamento para ele, após algum tempo de conversas os integrantes escolheram o single "Traitor", porém, para seu lugar a gravadora da banda GWR Records escolhe o single "Ace Of Spades". Ao saberem da notícia da troca dos discos, o quarteto do Motörhead não deixou que fosses distribuidos esses singles nas lojas, assim ficaram disponíveis apenas no fan club da banda. Mais uma vez insatisfeita com a situação o Motörhead entra em um processo jurídico contra sua gravadora, processo que durou quase dois anos.

Com o processo encerrado a favor do Motörhead em 1990, a banda fecha contrato com outra gravadora, a Epic Records (também conhecida por WTG Records). No segundo semestre de 1990 a banda se dedica a um novo single e álbum, terminadas as gravações, já em 1991 é lançado primeiramente o single "The One to Sing the Blues", como é de costume do Motörhead e aproximadamente um mês depois, é lançado o álbum "1916", álbum bem recebido pelos fãs, destaques desse álbum são as músicas "Going To Brazil" (feita após a primeira viagem da banda para o Brasil), R.A.M.O.N.E.S (homenagem à banda de punk rock Ramones, a música foi regravada futuramente pelos homenageados) e para a curiosa e diferente 1916, que mostra a morte de um soldado na Primeira Guerra Mundial, retratando a realidade vivida por um soldado. O álbum também recebeu um vídeo nomeado de "1916 Live...Everything Louder than Everything Else", que foi gravado em um show de promoção do álbum em Munique, em Março de 1991.

Em 1992, a banda passa por algumas modificações em sua administração e começa a gravação de mais um álbum, "March Ör Die". O álbum teve a participação de tres bateristas para sua gravação, Phil Taylor foi demitido por não ter conseguido aprender a tocar a música "I Ain't No Nice Guy", que, ironicamente, foi a única que ele gravou. o ex-baterista de Ozzy Osbourne, Tommy Aldridge, que gravou a maioria do álbum e Mikkey Dee, conhecido de Lemmy Kilmister após a turnê do Motörhead com o King Diamond anos antes. Dee gravou apenas a música "Hellraiser" e já tinha despertado interesse em Kilmister. Como a banda precisava de um baterista e Dee estava disponível, foi logo chamado para integrar a banda e contratado.


Voltando ao "March Ör Die", além da participação dos três bateristas, o Motörhead contou com participações mais que especiais de Slash e Ozzy Osbourne, que, apesar de terem gravado apenas a música "I Ain't No Nice Guy" juntos (Slash gravou também "You Better Run" como guitarrista base), ajudaram um para as vendas do álbum. Mesmo assim, o álbum recebeu críticas predominantemente negativas e foi pouco vendido. Apesar disso, o disco é muito bom (ao menos para mim), tem algumas músicas diferentes, mas tem algumas outras que são clássicas do Heavy Metal, como "Hellraiser" e "Cat Scratch Fever" (cover de Ted Nugent). No final de 1992, foi lançado também um EP da tour da banda naquele ano. O disco tinha 4 músicas, duas do "March Ör Die" e duas do "1916". Nesse tour, Mikkey Dee faz sua estreia na banda e todos já podiam perceber que ele foi uma ótima escolha para aquele grupo.

Em 1993, é contratado um novo produtor para a banda, Howard Benson, o qual seria encarregado de produzir os próximos 4 álbuns da grupo. Nesse ano também, a banda fecha contrato com outra gravadora, a ZYX, e começa a pensar em um álbum para aquele ano. Era o primeiro álbum para a nova formação do Motörhead (Lemmy, Würzel, Campbell e Dee), formação que não duraria muito tempo. O disco recebeu o nome de "Bastards" e serviu muito bem para apagar um pouco o fracasso comercial de seu antecessor. O álbum marcou o retorno dos príncipios do Motörhead, música rápida, alta e pesada. Princípio que foi, de certa forma infringido nos dois últimos álbuns. O álbum foi o primeiro e único gravado com a ZTX, pois a gravadora se recusou a pagar por cópias promocionais e a banda teve que pagar por elas, isso fez com que o contrato entre ZTX e Motörhead fosse quebrado imediatamente.

Em 1994, o grupo se dedicou à grandes turnês e shows. Fez turnês pela América do Norte com outras grandes bandas como Black Sabbath e Morbid Angel, além de tours pela Europa e pela América do Sul. No ano de 1995, fizeram mais uma turnê com o Black Sabbath e, em um dos shows, praticamente toda a banda ficou seriamente doente e então, são obrigados a se retirar, vão para Los Angeles e, pouco tempo depois, iniciam a gravação de outro álbum, desta vez com a gravadora CMC International. O álbum foi gravado em LA e recebeu o nome de "Sacrifice". Foi o segundo e último álbum gravado naquela formação do Motörhead, Mick Würzel saira da banda após as gravações, pois, havia ficado claro para todos que ele já não aguentava mais ficar na banda. Lemmy Kilmister adora essedisco e o considera como o melhor trabalho do Motörhead em toda a história. Para os fãs e críticos não é muito diferente, todos gostam muito desse álbum, suas músicas são bem trabalhadas e rápidas.


Após a saída de Würzel, o Motörhead decide continuar sua carreira como um trio, como em seus velhos e bons tempos. Ainda naquele ano de 1995, mas ja no final, Lemmy comemoraria seus 50 anos de vida em um show com sua banda e participações de Metallica e Whiskey A Go Go em Los Angeles, em um evento chamado de "The Lemmy's". Além do evento de aniversário de Lemmy, foi comemorado, também naquele ano o aniversário de 20 anos do Motörhead. Já o ano de 1996, foi repleto de shows por muitos países, a banda passou pelos EUA, onde fez shows acompanhada pelas bandas Dio e Speedball, além dos EUA, a banda fez shows em vários países da Europa e América do Sul. Durante a turnê com Dio, a banda gravou o seu décimo quarto álbum de estúdio, "Overnight Sensation". Era o primeiro álbum da nova formação da banda, porém eles continuaram com os segmentos pesados e rápidos de "Sacrifice".

O ano de 1997 foi exclusivamente para turnês. Iniciaram o ano com a turnê de promoção do "Overnight Sensation" pela Europa, onde participaram vários convidados especiais, tal como o ex-guitarrista da banda Eddie Clark, além dessa turnê, fizeram shows por também, Ásia e América. Em 1998 estava para ser lançado o décimo quinto álbum de estúdio da banda, e isso foi feito em Março daquele ano, foi um álbum gravado meio às pressas, pois faltando um pouco mais de um mês para o início das gravações, o Motörhead não tinha músicas prontas para compôr aquele álbum, isso interferiu, de certa forma, na qualidade do álbum, que ficou muito aquém daquilo que o grupo certamente podia fazer. O álbum, que recebeu o nome de "Snake Bit Love", misturava o peso e a velocidade do Heavy Metal, com alguns elementos do rock 'n' roll tradicional.

Ainda no ano de 1998, o Motörhead se juntou ao Judas Priest e juntos fizeram um show em Los Angeles onde o Motörhead iniciaria sua turnê de promoção do "Snake Bit Love". Durante a turnê, o grupo gravou seu show, no dia 21 de maio, em Hamburgo, Alemanha, que, futuramente seria lançado como o terceiro álbum ao vivo da banda. Nomeado de "Everything Louder than Everyone Else", o disco continha faixas de praticamente todos os álbuns da banda, com uma pequena maioria de músicas do "Snake Bit Love" obviamente. Naquele ano ainda, a banda fez sua primeira e única participação na Ozzfest, onde tocaram também outras grandes bandas como Megadeth, Incubus, System Of A Down e obviamente Ozzy Osbourne.

No ano de 1999, a banda lançou o "Everything Louder than Everyone Else" e, além dele, entrou em estúdio para a gravação de seu próximo álbum de estúdio que recebeu o nome de "We Are Motörhead". O disco demorou quase três meses para ficar pronto e fora lançado apenas no ano seguinte. O álbum foi uma boa produção ao final e contém uma música cover, "God Save The Queen", da banda Sex Pistols. Apesar de sua capa sugerir, em parte, um álbum de Death ou Black metal, a sonoridade dele é o Heavy Metal típico do Motörhead. Lançado o "We Are Motörhead" e o single "God Save The Queen" no início daquele ano, a banda entrou em turnê de divulgação do álbum. O tour passou pelas Américas do Norte e do Sul, Europa e teve alguns shows na Ásia. Além da turnê de promoção, a banda fez vários shows de comemoração de 25 anos de carreira realizados na Ásia e Europa, sendo que um deles foi gravado e rendeu um DVD e um disco ao vivo.


Ainda em 2000, o Motörhead lançou a compilação "Deaf Forever: The Best Of Motörhead", sinceramente, a seleção de músicas não foi tão boa, o disco dava ênfase nos primeiros álbuns do grupo e, além de músicas da banda, continha o cover de Johnny Kid & The Pirates feito em colaboração com o Girlschool "Please Don't Touch". Também em 2000, o grupo lançou outra compilação, desta vez nomeada de "The Best Of", esse disco tem um seleção bem variada de músicas distibuidas em seus 2 CD's. 14 de seus 16 álbuns estavam representados na coletânea, apenas "March Ör Die" e "Bastards" não tinham músicas na compilação. Possuia, além de tudo, vários covers de bandas que haviam tocado com o Motörhead, ou que participaram, de alguma maneira na formação dos integrantes do grupo como Hawkwind e Girlschool.

Em 2001, o Motörhead grava uma música especial, conhecida por muitos fãs e não fãs da banda, a famosa "The Game" para o Wrestler da WWE Triple H. A música foi gravada para a sua entrada no Wrestlemania X-Seven, mas ele ainda a utiliza como tema de sua entrada nos dias de hoje. No início daquele ano, paralelamente à gravação de "The Game", o Motörhead gravou o álbum "Hammered", que veio a ser lançado apenas em 2002. O álbum continha, em sua versão original, 11 músicas e 13 em sua versão especial. É um bom álbum, embora muitos não pensem assim, tem músicas conhecidas como "Walk A Crooked Mile" e "Dr. Love", além da diferente e estranha "Serial Killer" (que tem a participação especial de Triple H nos back vocals) e a própria "The Game". Ainda em 2001, o Motörhead lança o DVD "25 & Alive Boneshaker", do show de comemoração de seus 25 anos de carreira no ano de 2000 na Brixton Academy em Londres, Inglaterra. O show foi muito bom, tinha uma seleção variada de músicas, era o que se esperava de um show de comemoração de 25 anos de carreira.


Em 2002, é lançado o álbum "Hammered" e , duas semanas depois é lançado um DVD com uma seleção de shows entre os anos de 1980 - 1984. O vídeo havia sido lançado anteriormente sob o nome de "Deaf Not Blind", mas como edição limitada e pouco comercializada. Dessa vez, fora lançado em uma programação diferente, em um concerto ao vivo, mas a banda recorreu a programações de estúdio. Após os lançamentos, a banda entrou em turnê de divulgação de seu mais novo álbum de estúdio. Os shows da turnê passaram pelas América do Norte e do Sul, Europa e Ásia e duraram até 2003. O Motörhead, durante essa turnê fez shows com várias outras bandas como Iron Maiden, Anthrax, Dio e Mustasch.

Terminados os shows da turnê, ainda em 2003, a banda lança  a coletânea "Hellraiser: Best Of the Epic Years", que tinha suas músicas retiradas dos dois álbuns menos reconhecidos da banda na década de 1990 ("1916" e "March Ör Die") o box set "Stone Deaf Forever!", a coletânea contava com 5 discos que uniam praticamente tudo o que a banda tinha a oferecer de melhor em seus álbuns de estúdio, EP's e singles. Os discos tinham também vários covers de bandas como Twisted Sister além de músicas de bandas "parceiras" do Motörhead, como já era de costume em compilações da banda. No final do ano, ainda foi lançado o álbum ao vivo "Live At Brixton Academy", que já havia sido lançado anteriormente como o DVD "25 & Alive Boneshaker".

Em 2004, o Motörhead trabalha em mais um álbum de estúdio (décimo oitavo para não perdemos a conta), o disco ficou rapidamente pronto, recebeu o nome de "Inferno", e foi lançado em Junho daquele ano. Para o disco, o Motörhead contou com a participação de Steve Vai na gravação das musicas "Terminal Show" e "Down On Me". O álbum é relativamente bom, tem músicas excelentes como "In The Name Of Tragedy" e "Down On Me", e contém também a faixa acústica "Whorehouse Blues", que é classificada como Country Blues, essa música é um tanto quanto diferente do apresentado no disco como um todo, mas é comum encontrarmos músicas diferentes fechando os álbuns do Motörhead. A turnê de divulgação do álbum, iniciou-se na Irlanda e se expandiu pela Europa onde fez shows com o Sepultura, que, naquele ano, comemoraria seus 20 anos de existência.

Naquele ano de 2004, o Motörhead ainda gravou a música "Whiplash" para o álbum em tributo ao Metallica "Metallic Attack: The Ultimate Tribute". A música rendeu o primeiro grammy do grupo, que ganhou na categoria "Best Metal Performance" (Melhor Performance de Metal). Ainda naquele ano, o grupo gravou seu show no Phillpshalle, em Düsseldorf, na Alemanha, que foi lançado, em 2005 como o DVD "Stage Fright", foi uma comemoração antecipada dos 30 anos que o Motörhead comemoraria em 2005. Para comemorar seus 30 anos, a banda gravou um show feito no Hammersmith Apollo no dia 16 de Junho daquele ano, o show foi, futuramente lançado como um álbum ao vivo. Nesse ano também, o grupo lança a compilação ao vivo "BBC Live - In Session", que continha músicas gravadas em participações da banda na BBC Radio 1 e em concertos no Paris Theatre, em Londres.


Em 2006, o Motörhead inicia a gravação de seu décimo nono álbum de estúdio, o disco rapidamente fica pronto e é lançado em Agosto daquele ano sob o nome de "Kiss Of Death". Ele não é muito diferente dos anteriores feitos pelo grupo, era um Heavy Metal simples, pesado, puro e bom, típico da boa banda desse gênero que é o Motörhead. Havia muito tempo que um disco do grupo não vendia tanto como o "Kiss Of Death" vendeu. Atingiu a quarta colocação na Alemanha, a décima posição nos EUA, melhores posições em número de vendas nesses países e atingiu a quadragésima quinta colocação no Reino Unido, melhor posição desde o "1916" que atingiu a vigésima sexta posição.

2007 é um ano um pouco parado para o Motörhead, nele, a banda lança apenas o álbum ao vivo "Better Motörhead than Dead: Live At Hammersmith", gravado em 2005, no show de comemoração dos 30 anos da banda. O show foi dividido em 2 CD's e durou aproximadamente 100 minutos (1 hora e 40 minutos). Em 2008, foi gravado e lançado o vigésimo álbum de estúdio do grupo, nomeado de "Motörizer", fez com que a banda voltasse a ter um álbum entre os 40 mais vendidos do Reino Unido. O disco tem várias músicas clássicas de metal como "Rock Out", conhecida por ser o tema oficial do WWE Unforgiven. No ano de 2008, além do lançamento desse álbum e de uma tradicional turnê de promoção,  Motörhead fez outras várias turnês com grandes nomes do Metal mundial, tais como: Judas Priest, Heaven & Hell e Testament na Metal Masters Tour e outras bandas em outras pequenas tours.

O álbum de estúdio mais recente do Motörhead é "The Wörld Is Yours", foi gravado no primeiro semestre de 2010 e, em Dezembro foi lançado. As datas do lançamento e da turnê de aniversário de 35 anos da banda coincidiram, de certa forma, propositalmente. O álbum é dito como um dos melhores álbuns lançados em 2010 por muitos artistas famosos como Ozzy Osbourne e David Ellefson. O disco é rápido, pesado, tem alguns traços de Speed Metal, mas é um bom álbum acima de tudo, diria também que ele é realmente um dos melhores lançados naquele ano. Em 2011 o Motörhead participou de vários festivais, como o Sonisphere Festival em Knebwoth, Inglaterra, o Rock in Rio, no Rio de Janeiro e o Wacken Open Air na Alemanha. Em 2011, o ex-guitarrista da banda Mick Würzel morre de um ataque cardíaco e, em entrevista, Lemmy disse que seu próximo álbum poderia ser um tributo ao guitarrista.


Em 2012, o Motörhead participaria da turnê Gigantour, juntamente com as bandas Megadeth, Volbeat e Lacuna Coil, porém a banda não participou dos últimos quatro shows devido a um problema de saúde com Lemmy. A banda ainda tem planos de lançar um novo álbum de estúdio para esse ano cumprindo com sua promessa de lançar um álbum de estúdio a cada dois anos, além dele e da sua provável turnê de divulgação, o grupo ainda pretende participar do Mayhem Festival, nos EUA e do Rock-A-Field Luxembourg Open Air Festival em Roeser, Luxemburgo.

À nós, resta apenas aguardar o lançamento desse provável álbum e idolatrar essa banda que merece, sem vias de dúvida, toda a honra de todos os Headbanger e o respeito de todas as pessoas, pois, com 21 álbuns de estúdio, mantendo uma regularidade épica em suas músicas não é fácil.....



Site Oficial: http://www.imotorhead.com/

30 de mai. de 2012

Lemmy Kilmister (Primórdios do Motörhead)

Bem, este post é só para explicar um pouco a vida do Lemmy Kilmister até formar o Bastards, banda que futuramente viria a se chamar Motörhead. O texto é uma introdução de biografia que fiz em um trabalho escolar, então, não reparem se estiver um pouco fora do nosso padrão aqui do Shit Anger.
 
Era véspera de Natal em 1945, quando nasceu Ian Fraiser Kilmister na pequena cidade de Burlem, atual Stoke-on-Trent, Inglaterra. Com três meses de vida, seu pai se divorciou de sua mãe e Ian passou a morar com sua avó e sua progenitora. Após mudarem várias vezes de cidades, finalmente se estabelecem em uma fazenda em Benllench, País de Gales, foi nessa época que Ian, com 10 anos de idade, começou a se interessar por Rock N Roll, música, mulheres e cavalos. Ian frequentava a escola Ysgol Syr Thomas Jones, lugar onde recebeu o apelido de Lemmy, que permanece até hoje.

Lemmy aprendeu a tocar guitarra ouvindo os Beatles e admirava seriamene a atitude sarcástica de seus integrantes. Os hobbys da juventude dele eram tocar guitarra, montar cavalos e sair com garotas. Com 17 anos, conhece Cathy, com quem tem seu primeiro filho, que é deixado para a adoção.

Desde os primeiros anos após aprender a tocar guitarra, o jovem Kilmister apresentava um talento incomum para a música. Quando ainda jovem, tocou em vários dos pequenos lugares por onde passou. Além disso, foi roaddie de Jimi Hendrix, onde permaneceu até o fim da banda, em 1970. No ano seguinte, passou a integrar o Hawkind e foi expulso dessa após ser pego com drogas ilícitas em um show no Canadá, em 1975. Nessa banda, Lemmy já atuava como baixista.

Após a saída do Hawkind, ninguém previa o futuro de Ian, mas, naquele mesmo ano, ele criou o grupo Bastards, futuramente chamado de Motörhead. Nesse grupo, o já adulto Lemmy Kilmister adquire reconhecimento e sucesso. Com a banda, lançou 21 álbuns de estúdio, 5 ao vivo, várias compilações e EP's e tem mais de 300 músicas de sua autoria. O baixista e também vocalista participou de uma das revoluções do cenário do Rock e Metal internacional, a NWOBHM, ele conquistou e ainda conquista muitos fãs por todo o mundo levando a todos o nome do metal e do rock 'n' roll...

21 de mai. de 2012

Ozzy Osbourne


Ozzy Osbourne é um dos vocalistas mais renomados da história do Heavy Metal, e muito disso se deve à sua participação no Black Sabbath. Mas se enganam aqueles que pensam que tudo o que o Mad Man tinha para nos mostrar está nos discos do Sabbath. Após deixar a banda, em 1979, Ozzy resolveu seguir carreira solo, e nos mostrou que ainda estava apenas começando a mostrar a sua genialidade.

O primeiro álbum da carreira solo de Ozzy foi lançado em 1980, e responde pelo nome de "Blizzard Of Ozz". O disco conta com clássicos máximos do Heavy Metal e revela para o mundo o enorme talento de Randy Rhoads, que viria a ser um dos grandes nomes do Metal mundial. "blizzard" também nos mostra um lado do Ozzy que poucos conheciam, com músicas muito mais rápidas do que era comum ouvir no Black Sabbath.


No ano seguinte, Ozzy lança o seu segundo álbum, o "Diary Of A Madman", que conta com uma produção superior ao seu antecessor, e com quase a mesma qualidade. Muito elogiado pelos fãs e pela mídia, esse disco disputa com "Blizzard" o posto de melhor álbum da carreira solo de Ozzy, e tem grandes clássicos do cantor, como "Flying High Again", "You Can't Kill Rock And Roll" e "Diary Of A Madman".

Em 19 de março de 1982, uma grande tragédia mudaria para sempre a carreira de Ozzy. Randy Rhoads, o grande guitarrista da banda de Ozzy, morria, aos 25 anos, em um acidente de avião, que possui várias versões, mas que em todas elas é triste e melancólica. Ozzy, que lançaria um disco com inéditas no mesmo ano, resolve adiar seu projeto, e lançar um disco de covers do Black Sabbath, chamado "Speak Of The Devil".


O novo disco de inéditas de Ozzy só sairia em 1983, sob o nome de "Bark At The Moon", um excelente disco, que recebeu boas críticas dos fãs, e mostra uma sonoridade ainda mais rápida do que os 2 primeiros discos do cantor. As faixas que se destacam nesse disco são "Bark At The Moon", "You're No Different" e "Waiting For Darkness".

Após 3 anos de espera por um novo disco, os fãs se decepcionaram com o que veio. Em 1986, "The Ultimate Sin" fez várias pessoas pessoas se perguntarem o que era aquilo que o Ozzy estava fazendo. Apesar disso, não podemos diser que esse é um álbum ruim, ele apenas não está à altura dos álbuns anteriores, o que, de certa forma, decepcionou todos aqueles que esperam algo grandioso.

Mas a decepção durou pouco. Em 1988, foi lançado "No Rest For The Wicked", um dos melhores discos da carreira de Ozzy, que compensou o fracasso do disco anterior. Com faixas como "Miracle Man", Crazy Babies", "Fire In The Sky" e "Breaking All The Rules", o disco foi um sucesso de crítica, e foi também o primeiro a contar com o guitarrista Zakk Wylde.

"No More Tears", de 1991, continuou com a onda de sucessos de Ozzy e conta com a participação mais do que especial de Lemmy Kilmister. Apesar de ser um disco lento e mais cadenciado, foi muito bem recebido pelo público, e embalou vários sucessos do vocalista, como "No More Tears" "Hellraiser" e "I Don't Want To Change The World".

O próximo disco de Ozzy também teria uma participação mais do que especial, "Ozzmosis" conta com Steve Vai na faixa "My Little Man". Mas nem mesmo Steve Vai conseguiu livrar o sétimo disco do Ozzy de ser muito mais fraco do que os anteriores. Existem poucas faixas aproveitáveis nesse disco, sendo elas a famosa "See You On The Other Side" e a bela música "Perry Mason"

Mas como Ozzy não faz 2 discos ruins seguidos, o próximo tinha que ser um sucesso, e foi. "Down To Earth" veio para dar novo ânimo aos fãs após o péssimo disco que foi "Ozzmosis". "Gets Me Through", "No Easy Way Out", "Dreamer" e "Junkie" são amostras desse que é um excelente disco, mas que muitas vezes é injustiçado pela mídia especializada.


"Black Rain", lançado em 2007, tem uma sonoridade diferente do que estávamos acostumados, sendo bem mais polido em relação ao modo com que Ozzy normalmente gosta de fazer. É um disco controverso, que conquistou alguns novos fãs para o Mad Man, mas que também desagradou os fãs antigos do vocalista, justamente por causa dessa mudança de sonoridade. Mas para os curiosos, vale a pena conferir esse disco, pois a chance de você aprecia-lo é grande.

Igualmente controverso é o disco "Scream", lançado em 2010. Alguns o consideram brilhante, outros o condenam. O único fato em relação à esse disco, é que ele passa longe de ser cru como os discos antigos do príncipe das trevas. Não importando de que lado da discussão você esteja, o álbum se tornou sucesso de crítica e emplacou hits como "Let Me Hear You Scream" e "Diggin' Me Down".



Atualmente, Ozzy está em reunião com o Black Sabbath, e causa grande ansiedade em todos nós, Headbangers. Afinal de contas, todos nós queremos ver o mais rápido possível o que essa reunião nos reserva.

17 de mai. de 2012

Megadeth


O Megadeth foi formado em 1983 em um contexto um pouco conturbado, mas, apesar disso, ganhou fama mundial rapidamente e hoje é uma das quatro bandas do Big Four Of Thrash. Com 13 álbuns de estúdio, 4 ao vivo, 5 compilações e 2 Ep's, a banda já vendeu mais de 30 milhoes de discos em todo o mundo e é, com toda certeza, uma das melhores bandas de metal da atualidade. Embora tenha chegado rapidamente à fama e mantido, o Megadeth passou por várias dificuldades em suas formações por vários motivos diferentes mas a banda superou e se tornou o que é hoje.

Dave Mustaine é o fundador, dono, guitarrista e vocalista do Megadeth. Antes de fundar a banda tocou na banda Panic, sua primeira banda. Foi também o primeiro guitarrista solo do Metallica, tocou na banda durante aproximadamente dois anos (1981-1983). Em sua breve passagem pela banda, Dave compôs várias músicas que vieram a aparecer nos primeiros álbuns dela. Porém, diz-se que Mustaine costumava chegar sempre bêbado ou drogado aos ensaios da banda e que um dia brigou com os outros integrantes e acabou sendo expulso do grupo. Após isso, fez uma promessa a Lars Ulrich de que iria formar uma banda mais rápida epesada que o Metallica.


Mustaine fundou então o Fallen Angels, em 1983, mas o nome não ficou muito bom e acabou sendo substituido, no mesmo ano por Megadeth. Com o nome de Fallen Angels, o grupo contava em sua formação com, além de Dave, o baixista David Ellefson (co-fundador), o guitarrista Greg Handevidt e o baterista (o primeiro de muitos que sucediriam) Lawrence Kane, que foi substituido, naquele mesmo ano por Dijon Carruthers. Havia uma vaga para os vocais da banda, mas após várias audições mal-sucedidas, o próprio Dave resolveu assumir.

Em 1984 o guitarrista Greg Handevidt e o baterista Dijon Carruthers saem da banda para participarem de outros projetos, nesse ano, a banda passa por 3 formações diferentes, grava 3 demos e se estabiliza na formação Gar Samuelson na bateria e Chris Poland na guitarra. Nesse ano, a banda assinou seu primeiro contrato com uma gravadora, a Combat Records, e, no ano seguinte, lançam seu primeiro álbum de estúdio, o "Killing Is My Business & Business Is Good". A banda recebeu um investimento total de 12 mil dólares, mais a maior parte doi gasta em drogas e bebidas, isso forçou com que Dave Mustaine fosse também o produtor do grupo. É um álbum relativamente pobre, mas recebeu um grande apoio pelo esforço da banda, e vendeu mais de 100.000 cópias.


Em 1986, a banda ja era reconhecida internacionalmente, e então é lançado "Peace Sells... but Who's Buying?", álbum que faz críticas fortes sobre o governo e sobre a ONU. O álbum praticamente selou a fama do Megadeth, recebeu críticas positivas tanto dos críticos profissionais quanto dos fãs, além de ganhar muitos adeptos nessa época. "Peace Sells... but Who's Buying?" é uma das obras de arte do Thrash Metal Classico estando também na lista dos "1001 Álbuns que Você Deve Ouvir Antes de Morrer". É último álbum de Gar Samuelson e Chris Poland na banda.


Em 1987, o Megadeth fez várias turnês abrindo shows para bandas como Mercyful Fate e Alice Cooper. Em um certo dia Alice Cooper alertou o grupo de Mustaine sobre o excessivo uso de drogas e de álcool, o que não adiantou muito pois após o últmo show do primeiro tour mundial da banda como headliner, Mustaine demite Chris Poland após ser intoxicado por excesso de drogas e Gar Samuelson sai da banda pouco tempo depois do amigo. Na época surgiram boatos de roubo do equipamento da banda por parte dos dois integrantes, o que pode ter ajudado na decisão de Dave de demití-los. Para repor o espaço dos dois integrantes que saíram, foram contratados Chuck Behler para a bateria e Jeff Young para segundo guitarrista.

Em 1988, é lançado "So Far, SO Good... So What!", álbum que demorou aproximadamente 5 meses para ficar pronto. A produção álbum ficou marcada por vários problemas internos e a relação dos membro da banda com Dave Mustaine foi muito afetada, pois, a maioria dos problemas eram relacionados a Dave e a drogas. O álbum recebeu críticas variadas, entretanto, foi bem aceito pelos fãs e teve algumas de suas músicas no topo das paradas naquele ano. Após o lançamento do álbum e a turnê de divulgação, Mustaine foi internado em uma clinica de reabilitação e a banda se separou por algum tempo. Mas para Chuck Behler e Jeff Young era o fim de suas carreiras naquele grupo.

Após a recuperação de Mustaine e mais alguns problemas para a formação da banda, em 1989, são contratados Nick Menza e Marty Friedman para a guitarra. Em 1990, é lançado o "Rust In Peace", considerado o melhor álbum da banda pela maioria dos fãs e pela maior parte da crítica, é indicado muitas vezes, como o melhor álbum de Thrash Metal da história. O álbum vendeu mais de um milhão de cópias nos EUA. Sua temática é bem variada e o trabalho duro feito nele fez com que o Megadeth fosse reconhecido como uma das melhores bandas de metal (Mainstream).


Após o lançamento de "Rust In Piece", o Megadeth fez a turnê "Clash Of The Titans" em 1990 juntamente com Slayer, Suicidal Tendencies e Testament e em 1991 com Slayer, Anthrax e Alice In Chains. Já era uma base para o que viria a ser o Big Four Futuramente. Nesses anos, a banda fez vários outros shows memoráveis, no Rock In Rio II e nas "Clash Of The Titans".

Em 1992, o mundo vê um Megadeth um pouco do diferente do convencional com "Countdown To Extinction", onde a banda muda o seu rítmo de Thrash Metal para um Hard Rock Tradicional, o que não satisfez alguns fãs, mas conquistou outros. As críticas desse álbum ficaram divididas, porém, na média, foram boas críticas. Esse foi outro álbum que ganhou prêmios no mundo da música, como O Grammy Awards, e, naquela época, a situação da banda quanto sua formação parecia estar estável.

Em 1993, Megadeth e toca como convidado especial ao lado do Metallica no Festival Milton Keynes Bowl, era a primeira vez que Dave Mustaine e a formação original do Metallica (com excessão de Cliff Burton) tocavam juntos em após 10 anos de brigas como disse o próprio Mustaine em declaração. Porém, logo logo a disputa entre as bandas voltaria a tona.

Em 1994, o grupo lança "Youthanasia". Álbum que continua no mesmo estilo de "Countdown To Extiction", um hard rock melódico e bom de ser escutado. O álbum recebeu mais uma vez críticas variadas, mas foi bem recebido. A tematica do álbum é bem diversificada, guerra nuclear, mitologia, estupro e incesto e outros. A música "À Tout Le Monde", considerada a melhor do álbum e a melhor do Megadeth por uma pequena parte dos fãs, ficou no topo das paradas dos EUA por mais de um ano. A turnê do álbum durou onze meses e é a maior da história da banda, a turnê estourou no show da banda no festival "Monsters Of Rock", onde a banda foi co-headliner juntamente com Ozzy Osbourne e Alice Cooper.

Em 1995, a banda deu um tempo, para férias e projetos paralelos dos integrantes da banda. Eles voltam à tona no final de 1996, com o projeto do próximo álbum álbum de estúdio até que, em Julho de de 1997, é lançado "Cryptics Writings". O álbum continuava com a temática Hard Rock dos álbuns anteriores, mas esse tinha alguns traços de Thrash Metal do Megadeth de alguns anos atrás. Foi o último álbum com Nick Menza na bateria que descobriu um tumor em seu joelho e foi forçado a sair, a saída dele marcou o fim da formação que durou mais tempo no Megadeth.

Após a saída de Nick, era obviamente necessário um baterista e Jimmy DeGrasso é o contratado para o  cargo. O primeiro álbum com Jimmy na bateria foi "Risk", lançado em 1999, com a sonoridade mais voltada para o metal alternativo ou para um hard rock menos característico como alguns dizem, gerou muitas críticas negativas por parte dos fãs mais antigos do Megadeth e dos críticos. O lançamento marcou o fim do longo período em que Megadeth e Marty Friedman estiveram unidos. O guitarrista saiu da banda em 2000 pela diferença musical da banda como o líder Dave Mustaine explicou pouco tempo depois. Para seu lugar, foi contratado Al Pirelli.


Em 2001 é lançado o nono álbum de estúdio do grupo. "The World Needs a Hero" é um retorno as raízes do Thrash Metal do Megadeth, sendo que o álbum marcou outra transição, recebeu mais críticas variadas, mas reconquistou alguns fãs que duvidavam da capacidade da banda. O álbum foi o último com DeGrasso na bateria e o único que o guitarrista Al Pirelli participou.

Após "The World Needs a Hero", a banda passa por outra série de crises. Em 2002, Mustaine entra em um "hiato", pois tem um problema em um nervo do braço e tem problemas e desentendimentos com o baixista David Ellefson, que acaba por deixar a banda e formar seu próprio grupo. E os outros dois integrantes optam por deixar a banda também. Naquela época, o Megadeth estava praticamente acabado, o único remanescente era Dave Mustaine, mas quase ninguem duvidava de seu potencial.

O ano de 2003 passou e as pessoas passaram a disconfiar do futuro do Megadeth. Mustaine ainda fazia terapias para curar-se de seu problema e, em 2004, quando praticamente todos pensavam que a banda acabaria definitivamete, Dave Mustaine se recuperou da lesão e reabriu as portas do grupo, ele lançou alguns discos remasterizados e contratou Chris Poland para a guitarra, Jimmie Lee Sloas para o baixo e Vinnie Colaiuta para a a bateria.

Nessa formação lançaram apenas "The System Has Failed", em 2004, álbum que marcou a retomada do Megadeth, não só no sentido de retomar a banda, mas também no sentido sonoro, a sonoridade desse álbum se parecia bem mais com os primeiros álbuns da banda que com os os mais recentes. Isso agradou muito alguns fãs, pois, apesar de não ser um álbum perfeito, era a volta definitiva da banda. Após o lançamento do álbum, Mustaine e Ellefson fazem as pazes. Dave demite Poland, Colaiuta e Sloas, e decide reformular a banda contratando Glen e Shawn Dover para a guitarra e bateria, respectivamente e James MacDonought para o baixo.

Em 2005, Dave Mustaine organiza a Gigantour, uma espécie de festival móvel em que o Megadeth, juntamente com algumas outras bandas convidadas por Dave fazem shows em vários lugare. Inicialmente, o festival acontecia apenas nos EUA e no Canadá, mas foi expandindo-se e futuramente começaram a haver shows no Reino Unido e na Austrália.


Em 2006, MacDonought sai da banda e surgem boatos que Ellefson voltaria a tocar nela, porém ele não aceita a volta a banda, apesar de todos estarem querendo ele de volta. Dave então contrata James LoMenzo, ex Black Label Society para o cargo de baixista. Com a banda reformada, sai, em 2007, o "United Abominations", um trocadilho com o nome Nações Unidas em inglês (United Nations). O álbum marcou definitivamente o retorno do Megadeth às suas origens no Thrash Metal. O disco recebeu várias avaliações positivas e ficou nas melhores posições de vendas desde "Youthanasia", em 1994.

No mesmo ano de 2007, o Megadeth lança o box set "Warchest". Ele contava com três discos das melhores músicas selecionadas dos álbuns anteriores mais um disco de um show da turnê "Clash Of Titans" em 16 de outubro de 1990 no estádio Wembley, Londres, Inglaterra. O box continha também um DVD do show ao vivo no Hammersmith Odeon, tambem em Londres no dia 30 de Setembro de 1992. A coleção foi bem rankeada e recebida, tanto que vendeu mais de mil cópias nos EUA, apenas na semana desse lançamento.


Em 2008, há mais uma troca de guitarristas na banda, dessa vez, Glen Drover é quem sai do grupo para ser substituido por Chris Broderick. Após várias turnês durante o ano todo a banda se prepara para entrar em estúdio novamente e, já em 2009, é gravado e lançado o décimo segundo álbum de estúdio, nomeado "Endgame", foi muito bem aceito pelos fãs que o consideram um dos melhores da história da banda. Os temas principais do disco eram voltados para a série de livros "O Senhor dos Anéis" e para a crise econômica e financeira que o mundo estava passando naquela época.


Em 2010, Dave Mustaine anuncia que David Ellefson retornaria a banda depois de aproximadamente oito anos, retorno que foi perfeitamente aceito por praticamente todos os fãs do Megadeth. Com o retorno de Ellefson, foi anunciada também uma turnê comemorativa dos 20 anos do "Rust In Peace", que rendeu um DVD e Blue-Ray ao vivo. Já no ano de 2011, Dave Mustaine anuncia o lançamento de mais um álbum de estúdio, o "Thirteen" estilizado como "TH1RT3EN". Para Mustaine, esse álbum era especial, pois ele nascera em um dia treze e era o trigésimo álbum de estúdio dele, seria perfeito. O álbum recebeu críticas positivas, foi bem aceito pelos fãs e pela crítica. O esforço do Megadeth valeu, e muito, a pena.


Após a volta de David Ellefson, o Megadeth felizmente não trocou mais de formação, e, sua formação atual conta com, além de Dave Mustaine e David Ellefson, Chris Broderick na guitarra e Shawn Drover na bateria. O relacionamento entre os membros da banda parece estar bem estável e o grupo espera conquistar cada vez mais fãs, da forma que está. O maior agrado em tudo isso é ver que a relação entre Mustaine e Ellefson está cada vez melhor. É muito bom vê-los tocando juntos novamente.


Dave chegou a cogitar em seu twitter um novo álbum para esse ano, mas nada foi confirmado, resta a nós esperar a confirmação desse provável número 14. Enfim, seja pelo trabalho feito em seus 13 álbuns de estúdio, seus quatro álbuns ao vivo, suas 5 compilações ou pelo seus quase 30 anos de história superação, o Megadeth é uma banda que merece o respeito de todas os headbangers e, muitos de seus discos são indispensáveis na coleção de qualquer um.


Site Oficial: http://www.megadeth.com

15 de mai. de 2012

Iron Maiden


O Iron Maiden é mundialmente conhecido atualmente, tendo lançado 15 álbuns de estúdio, entre eles alguns dos maiores sucessos do Heavy Metal mundial. Mas para atingir esse patamar de lenda, a banda passou por várias dificuldades, e viveu os seus 5 primeiros anos em total obscuridade. Tudo começou em 1975, quando o jovem baixista Steve Harris (na época com apenas 19 anos) deixou a sua antiga banda, Smiler. Antes de decidir formar sua própria banda, Harris levou as suas composições para várias bandas de Londres e de cidades ao redor, mas foi rejeitado em todas. Steve então decidiu que iria ter a sua própria banda.


No dia 25 de Dezembro de 1975, nascia o Iron Maiden. Harris fez praticamente tudo sozinho, foi ele quem decidiu o nome, quem desenhou o logo, e quem organizou as audições para novos membros. Na verdade, nessa época, a banda só tinha Steve como membro.Quando o Iron Maiden finalmente tomou o corpo de uma banda, a formação original tinha além de Steve Harris, Paul Day (Vocais), Dave Sullivan e Terry Rance (guitarras) e Ron Matthews (bateria). Mas essa formação não durou muito.

Os primeiros anos da banda foram muito difíceis, e a banda levou quase 2 anos para ter uma formação estável. Entre 75 e 77, Harris demitiu 8 membros do Iron, e quando a banda se estabilizou, em 1977, a formação era completamente diferente da de 1975. A banda era composta por Dave Murray (Guitarra), Thunderstick (Bateria), Dennis Wilcock (Vocais) e Steve Harris (Baixo).

Na época, a donzela fazia shows em bares e pubs, e foi nesse cenário,  que o Iron fez os 2 shows mais importantes de sua carreira. O primeiro deles, realizado no Bridgehouse, foi um fracasso total, com diversos erros do baterista, e alguns palavrões dirigidos pelo mesmo em direção ao público. Após o show, o vocalista da banda se demitiu, o que deixou a banda em uma posição muito desconfortável.

O próximo show, foi o lendário show realizado no Green Man, show no qual o Iron Maiden se apresentou como um trio, com Steve nos vocais. Tocando para cerca de 3 dezenas de pessoas, o Iron mudou a sua história, e logo após o show, assinou o seu primeiro contrato com uma gravadora. Também após o show, Steve Harris demitiu Thunderstick e contratou Doug Sampson para o cargo.


Como um trio, a banda não se apresentava mais ao vivo, e passou meses apenas ensaiando. No final de 1978, Harris trouxe para a banda o vocalista Paul Di'Anno, o que mudou drasticamente o estilo da banda. Até Paul entrar na banda, a donzela tocava apenas Heavy Metal tradicional, mas com Di'Anno nos vocais, a banda tomou um novo rumo, misturando Punk Rock com Metal, formando um som totalmente novo.

No Ano Novo de 1978/1979, a banda gravou uma demo, e mandou para donos de clubes. Um deles, dono da Bandwagon Heavy Metal Soundhouse, gostou da fita, e após tocá-la várias vezes no clube, entrou em contato com a banda, e resolveu lançar a demo sob o nome de " The Soundhouse Tapes". Essa demo tinha 3 faixas, e vendeu todas as suas cópias facilmente.


Durante o ano de 1979, o Iron Maiden passou por mais dificuldades. A banda teve 3 guitarristas secundários durante esse ano, e além disso, Doug deixou a banda, deixando-a sem baterista. No final do ano de 79, Dennis Stratton finalmente assumiu o posto de guitarrista base da banda, e Clive Burr assumiu a bateria. Após muito ensaiar com essa formação, o Iron finalmente estava pronto para lançar o seu primeiro álbum, 5 anos após a sua formação.


Já nessa época, em todos os shows da banda, havia uma presença não usual no palco. Uma cabeça, sim, uma cabeça feita de lata, que se movimentava e soltava sangue falso. A cabeça ganhava cada vez mais destaque, e foi apelidada de "Eddie, The Head", pelos poucos fãs que a banda tinha. Eddie ganhou corpo nas mãos de Dave Beasly, e fez a sua primeira aparição na capa do single Running Free. Para o primeiro disco da banda, a capa não seria completa sem a aparição de Eddie. Hoje em dia, o zumbi é um símbolo do Heavy Metal, e é, talvez, mais conhecido do que qualquer membro da banda, mas nas primeiras capas que fez, Eddie causou muita polèmica, mas isso não vem ao caso.

O álbum "Iron Maiden", foi lançado em Abril de 1980, e foi aclamado pelo público e pela crítica. O disco é um clássico da banda, e contém músicas como as excelentes "Charlotte the Harlot" e "Phantom Of The Opera", além do hino da banda, a música "Iron Maiden", e do hino da NWOBHM, a faixa "Running Free". O disco tinha uma pegada Punk, e era extremamente rápido, cru e direto.


Dennis deixou a banda, e em seu lugar, entrou Adrian Smith. Adrian e Dave formam uma das mais fantásticas duplas de guitarristas que o mundo já viu, e foi com ela que a banda lançou "Killers", em 1981. O segundo disco da banda, é o mais pesado de todos, e é tão rápido quanto o primeiro. O álbum foi o primeiro da banda a alcançar sucesso internacional, com músicas como "Killers", "Genghis Khan" e a fantástica "Wrathchild".

A donzela estava fazendo sucesso em países fora do Reino Unido, o que exigia um comportamento exemplar da banda. Paul Di'Anno não cumpria essa exigencia, pois era viciado em cocaína, o que o diferenciava muito do resto da banda, que apresentava um comportamente responsável. Para assumir os vocais da banda, Harris contratou Bruce Dickinson, ex-vocalista do Samson.


A voz de Bruce encaixou perfeitamente na sonoridade da banda, e já com o novo vocalista, a banda lançou o seu álbum de maior sucesso, o "The Number Of The Beast". O disco lançado em 1982 fez a banda virar alvo de acusações religiosas, o que fez a banda crescer ainda mais. Foi após esse álbum, que o Iron realizou a sua primeira turnê a nível mundial. "The Number Of The Beast" contém sucessos absolutos da banda, como "Hallowed Be Thy Name", "Run To The Hills" e a faixa-título. Além de músicas excelentes, que não são tão reconhecidas, como "22 Acacia Avenue" e "Children of the Damned" .

Ainda em 1982, Clive Burr deixa a banda por problemas pessoais, e quem assume as baquetas é Nicko McBrain. Estava em ação, a formação clássica do Iron Maiden. Em 1983, foi lançado o quarto álbum de estúdio da banda, o "Piece Of Mind", disco que assim como o seu antecessor, deixava a o Punk de lado, e apresentava um Heavy Metal cada vez mais puro. O cd mantêm o alto nível e apresenta músicas fantásticas, como "Flight Of Icarus" e "Where Eagles Dare". O disco contém também aquela que provavelmente é a música mais famosa da banda, a psicodélica "The Trooper".


Após dois álbuns de sucesso mundial, o Iron Maiden já era conhecido como uma das maiores bandas do mundo, e conquistava novos fãs a cada dia, mas o auge da banda ainda iria chegar, a donzela ainda tinha o seu melhor guardado. Com o sucesso estrondoso, os álbuns do Maiden ganharam visibilidade, e isso facilitou os novos lançamentos, e os 3 álbuns seguintes do Iron, são considerados pela maioria dos fãs da banda, como os 3 melhores.

Em 1984, o Iron lançaria o "Powerslave". Se os dois álbuns anteriores eram mais limpos a cada faixa, o quinto álbum da banda se tornou Heavy Metal Puro, tão puro como o Heavy Metal oitentista pode ser. O disco é o máximo que a banda se aproximou da perfeição, em termos técnicos. O disco conta com músicas como "Aces High", "2 Minutes To Midnight", "Powerslave", e "Rime Of The Ancient Mariner", uma belíssima canção, com mais de 13 minutos de duração.


Em contraste com o disco de puro Heavy Metal que foi o "Powerslave", o Maiden lançou, em 1986, um álbum totalmente experimental, o "Somewhere In Time". Apesar de fugir um pouco da sonoridade do Maiden, o disco é perfeito em sua proposta, e muito bem recebido. "Heaven Can Wait", "Wasted Years" e "Stranger In A Strange Land" são músicas lembradas como grandes sucessos do Maiden até hoje?

Em 1988, um álbum ainda mais experimental. "Seventh Son Of A Seventh Son" faz o uso de teclados e sintetizadores, e se "Powerslave" é o o auge do Iron em termos sonoros, "Seventh Son Of A Seventh Son" é o auge da banda em termos líricos. O disco é conceitual, e conta uma história com perfeição, aonde todos os capítulos se juntam para formar uma só magnífica história, de modo que é impossível destacar as principais faixas do disco. Esse é o último álbum clássico da carreira do Iron, e fecha a era de ouro da banda.


O Iron tinha ficado muito tempo sem fazer nenhuma modificação, mas após o sétimo álbum de estúdio da banda, Adrian Smith saiu, dando lugar à Janick Gers. O Iron Maiden resolveu voltar às origens, com um som mais pesado e rápido. Mas o resultado não saiu como o esperado, "No Prayer For The Dying" é o disco mais fraco da banda, sendo simples demais, mas mesmo em um disco fracassado existem músicas boas, "Bring Your Daughter...To The Slaughter" e "Holy Smoke" são provas disso.

Lançado em 1992, "Fear Of The Dark" é mais um álbum fraco, longe de atingir a qualidade dos clássicos do Maiden, mas que mesmo assim, fez muito sucesso. Esse sucesso se deve, em parte, às baladas contidas no disco, já que músicas como "From Here To Eternity" e "Wasting Love" tornam o disco audível para pessoas que não são fãs de Metal. Mas como todo disco do Iron Maiden, existem canções boas, como "Afraid To Shoot Strangers", "Judas Be My Guide" e a lendária "Fear Of The Dark".


Em 1993, uma decepcionante notícia para os fãs da Donzela, Bruce Dickinson iria deixar a banda para seguir carreira solo. O escolhido para substituir Bruce foi Blaze Bayley, ex-vocalista do Wolfsbane. Os fãs não gostaram nem um pouco, a voz de Bruce já tinha se tornado uma marca do Maiden, e substituído, não ia ser uma missão nada fácil.


O primeiro teste verdadeiro para Blaze saiu em 1995, com o novo álbum, "X Factor". O disco foi altamente contestado, pois não tinha, em nenhuma música, Riffs marcantes, e as letras eram em sua maioria, extremamente pobres. "Virtual XI" saiu em 1998, e foi igualmente contestado, sendo o disco menos vendido do Iron Maiden em sua história.

Os fãs pediam o retorno de Bruce, e eles foram atendidos. Em 1999, Bruce retornava ao Iron Maiden, notícia que levantou o ânimo de todos que adoravam o Iron. Junto com Bruce, Adrian Smith também retornaria à banda, mas sem a demissão de Janick Gers, o que resultou em uma formação com 3 guitarristas. Com o retorno de Bruce aos vocais, músicas originalmente gravadas com Blaze Bayley, viraram verdadeiros clássicos. Prova disso, é que "The Clansman" e "The Sign Of The Cross" são tocadas ao vivo até hoje.

Com a nova formação, o Iron mudou novamente a sua sonoridade. O que já foi Punk Metal e Heavy Metal puro, o que já teve toques psicodélicos e sombrios, agora tinha um som Progressivo, sem perder a atmosfera do Metal tradicional. É possível notar também, que nessa nova era, o Iron preza mais pela beleza das canções e composições do que pela potência das músicas e das letras.

A donzela retornou com tudo, no ótimo disco "Brave New World", que trouxe a banda de volta ao topo. Os fãs do Iron estavem carentes, já que o último grande lançamento da banda havia sido o "Seventh Son Of A Seventh Son". O álbum conta com músicas longas e belíssimas, como "Dream Of Mirrors" e "Blood Brothers", mas também tem músicas mais rápidas, como "The Wickerman" e "The Mercenary".


Em 2003, foi lançado o 13º álbum de estúdio da banda, o excelente "Dance Of Death", que é provavelmente o melhor álbum da segunda metade da discografia do Iron Maiden. O disco mescla novamente canções longas e belas com musicas rápidas e potentes. Além da faixa-título, outros destaques do cd são "Rainmaker", "Wildest Dreams" e "Paschendale". A decepção da vez fica por conta da capa, que é de longe a pior capa de um álbum do Iron.

Dando continuidade ao ótimo trabalho que a banda vinha fazendo, "A Matter Of Life And Death" trouxe um Iron mais pesado do que o habitual, e ao mesmo tempo, mais progressivo. Colocado ao lado de "Dance Of Death" pela maioria dos fãs como os melhores álbuns da nova fase da donzela, o disco nos apresenta canções como "Different World" e "The Reincarnation of Benjamin Breeg" .


Após 4 anos, e a longa turnê Somewhere Back In Time, o Maiden voltou ao estúdio para gravar o "The Final Frontier". Apesar de não ter a mesma qualidade dos 3 discos anteriores, o até agora último álbum da donzela foi muito bem recebido pela crítica e pelos fãs. Músicas como "ElDorado" e "Satellite 15...The Final Frontier" se tornaram clássicos modernos da banda, e ao que tudo indica a fantástica "When The Wild Wind Blows" permanecerá no setlist da banda por muito tempo.


Com quase 40 anos de estrada, 15 álbuns de estúdio, 36 singles, 12 álbuns ao vivo e com 22 integrantes que passaram pela banda (incluindo Steve Harris), o Iron Maiden é um ícone do Heavy Metal e é a principal banda do movimento que ficou conhecido como NWOBHM (New Wave Of British Heavy Metal). Atualmente, a banda está em turnê e pretende lançar mais discos para os fãs.


Site Oficial: http://www.ironmaiden.com/

Semana de "re-posts"

Nesse fim de semana, estávamos comparando alguns de nossos posts antigos com os mais recentes e pensamos que seria ideal, por uma questão até ética, repostarmos algumas de nossas antigas postagens, do início do blog. Naquela época, ainda éramos iniciantes e não tinhamos a menor noção de como usar um blog e éramos bem fracos para escrever comparando com hoje.

Portanto, nessa semana, repostaremos os nossos 4 primeiros posts de bandas do blog. E em outra semana de "Re-posts", outros 5 posts, então, nossa "missão" estará completa.
Se várias bandas ja fizeram relançamentos, porque não fazermos repostagens melhorando alguns de nossos fracos antigamente.

Nesta semana, re postaremos:

Iron Maiden


Megadeth


Ozzy Osbourne


Motörhead