31 de mar. de 2012

AGRADECIMENTO! 10000x

Queremos agradecer a todos os headbangers leitores desse blog por nos ajudarem a chegar às 10.000 visitas no total... Para sermos sinceros, nós nunca imaginávamos que chegariamos a tal ponto... Nunca estivemos tão animados como agora, e como agradecimento, continuaremos a postar cada vez mais coisas nesse blog... É uma satisfação pra nós poder divulgar o melhor rítmo de todos...

Pra comemorar, vamos deixar vocês com uma playlist foda pra caralho, com músicas de algumas bandas que devem estar nessa comemoração:


  Rock 'N Roll All Nite by KISS on Grooveshark 
  High Way To Hell by AC/DC on Grooveshark 
  Wrathchild by Iron Maiden on Grooveshark 
  Seek and Destroy by Metallica on Grooveshark 
  Tornado Of Souls by Megadeth on Grooveshark 
 Estranged by Guns N' Roses on Grooveshark
  Among the Living by Anthrax on Grooveshark 
  Raining Blood by Slayer on Grooveshark 
  In The Name Of Tragedy by Motörhead on Grooveshark 
 Welcome To Hell by Venom on Grooveshark
  Rock And Roll by Led Zeppelin on Grooveshark 
  Burn by Deep Purple on Grooveshark 
   Heaven and Hell by Black Sabbath on Grooveshark  
 Blood And Thunder by Mastodon on Grooveshark

30 de mar. de 2012

Headnews da Semana

Guns N' Roses

Já está mais que claro que o Guns não se reunirá no Rock And Roll Hall Of Fame. Mas, nesta semana ainda foram feitas várias declarações do desejo de tocarem juntos por parte de Slash e Steven Adler. Adler em reunião para o festival manifestou sua vontade e ainda criticou Axl e seu grupo, disse que o vocalista está levando o nome da banda original pelo chão completando ainda "Axl e seus bundas moles". Hoje (30/03) em seu Facebook o ex-baterista se desculpou e se explicou: "I just meant that are not the original lineup" (Eu apenas quis dizer que eles não são a formação original.).


Ac/Dc

A torcida gremista quer show do Ac/Dc na inauguração da Arena no fim do ano. O presidente do Grêmio está fazendo negociações com a banda na tentativa de trazê-los dia 8 de dezembro, atendendo assim a vontade da torcida. Mas, nada foi acertado ainda, pois a banda poderá estar na Ásia em turnê.


Sonisphere Knebworth foi oficialmente cancelado!

Depois de tantos e tantos boados sobre um possível cancelamento do festival Sonisphere, anúncios no site oficial do Queen e do festival confirmaram que o Reino Unido não será capaz de realizar o evento como era esperado, decidiram então por seu cancelamento. O Sonisphere contava com apresentações de Kiss, Queen com Adam Lambert como vocalista, Marilyn Manson, entre outras bandas como Evanescence, Faith No More, Mastodon, que também estavam escaladas para o line up do festival.


The Wall

Roger Waters sem dúvida trouxe ao Brasil uma turnê imperdível. "The Wall" teve início domingo (25/03) em Porto Alegre, o show foi excepcional e se tornou com certeza inesquecível para os fãs de Pink Floyd que o acompanharam. A banda ainda tem shows marcados no Rio de Janeiro (29/03) e São Paulo (01/03 e 03/03).


Aniversários

30/03/1945 - Eric Clapton (Cream, Yardbirds e outros)
29/03/1967 - John Popper (Blues Traveler)
28/03/1948 - John Evan (Jethro Tull)
27/03/1963 - Jörg Michael (Stratovarius, Rage, Saxon e outros)
27/03/1950 - Tony Banks (Genesis)
27/03/1970 - Brent Fitz (Slash, Alice Cooper e outros)
26/03/1948 - Steven Tyler (Aerosmith)
25/03/1966 - Frank Ferrer (Guns N' Roses)
25/03/1947 - Elton John

Esta semana foi ainda de grande importância para o Iron Man, que finalmente terminou sua quimioterapia e começa finalmente a radioterapia. Tony Iommi agradeceu especialmente ao Ozzy e Geezer por terem ido para a Inglaterra, disse também que foi de grande incentivo à ele e contou que já possuem ótimas faixas novas.


Trecho #3: Paranoid

"I need someone to show me
The things in life that I can't find
I can't see the things that make true happiness,
I must be blind

Make a joke and I will sigh
And you will laugh and I will cry
Happiness I cannot feel
And love to me is so unreal

And so as you hear these words
Telling you now all of my state
I tell you to enjoy life
I wish I could but it's too late"

Paranoid (Paranoid)                                                     
Black Sabbath                                                     


Paranoid by Black Sabath on Grooveshark

28 de mar. de 2012

Top 5 Álbuns de Power Metal

5 - Valley Of The Damned (DragonForce)


4 - The Dark Saga (Iced Earth)


3 - Angels Cry (Angra)


2 - Keeper Of The Seven Keys Pt.1 (Helloween)


1 - Nightfall In Middle-Earth (Blind Guardian)



Trecho #2: Carry On

Como postaremos Top 5 Álbuns de Power Metal hoje, vamos abrir tudo isso com esse trecho.

 "Follow your steps and you will find
The unknown ways are in your mind
Need nothing else than just your pride
to get there...

So, carry on,
There's a meaning to life
Which someday we may find...
Carry on, it's time to forget
The remains from the past, to carry on..."

                                                  Carry On (Angels Cry)                                                         
Angra                                                         


Carry On by Angra on Grooveshark
                    

27 de mar. de 2012

Queen

Fugindo um pouco da temática do blog (Heavy Metal e seus subgêneros), hoje falaremos sobre uma banda de Classic Rock (se assim podemos chamá-la), o Queen. A banda foi fundada em Londres, tendo como integrantes, o guitarrista Brian May, o baterista Roger Taylor, o baixista John Deacon, e o lendário vocalista Freddie Mercury. O Queen, que se tornaria uma das bandas mais influentes do século passado, é também conhecida por ter mantido a sua formação durante praticamente toda a sua existência, o que é muito raro no mundo do Rock.


O primeiro album da banda intiulado "Queen", não teve o sucesso esperado, tinha um som mais pesado e estava misturado à onda de Heavy Metal inglês na decada de 70. No segundo álbum "Queen II", Freddie Mercury demonstrou que com toda certeza influenciaria aquela banda nos anos que sucediam.

Foi a partir de seu terceiro album "Sheer Heart Attack", que a banda obteve seu sucesso, e, sua turnê de divulgação pelos Estados Unidos, abriu as portas a banda para que ela pudesse concretizar seu trabalho. Foi o que, de fato, aconteceu, em 1975 a banda lançou "A Night At The Opera", seu quarto album de estúdio e o primeiro a atingir um milhão de vendas na história da banda.

Depois de "A Night in The Opera", vieram dois sucessos... Em 1976, "A Day at the Races", álbum mais pesado, mas que não tirou o brilho da banda. Em 1977 com "News Of the World", a banda apresentou grandes sucessos que qualquer pessoa, em seu estado normal, conhece como "We Will Rock You" e "We Are The Champions".


Em 1978, lançaram "Jazz", album que não foi bem aceito pelos críticos e fãs da banda, porém obteve algumas músicas bem recebidas, mas não passou disso. Em 1979, a banda mostrou-se recuperada de seu último lançamento e lançou seu primeiro album ao vivo, gravado em sua turnê mundial entre Janeiro  e Abril do mesmo ano.

O oitavo álbum de estúdio da banda, "The Game" foi muito bem recebido pelos fãs, e contou com grandes sucessos da banda, como "Crazy Little Thing Called Love", e com músicas que remetiam à época mais pesada do Queen, como "Another One Bites The Dust".

Em 1980, foi lençado o álbum "Flash Gordon", que nada mais é do que a trilha sonora do filme de mesmo nome. "Hot Space", de 1982, traz um Queen totalmente diferente, com uma sonoridade renovada, e cheia de elementos eletrônicos, o que desagradou a grande maioria dos fãs. Esse álbum é listado quase sempre, como o pior da carreira da banda, e apesar disso, contém a faixa "Under Pressure", que é um clássico da banda.

Em 1984 a banda tentou retomar novamente o estilo pesado, e lançou o álbum "The Works", que apesar de ser duramente criticado pelos fãs, possui 2 das músicas mais famosas da banda, "I Want To Break Free" e "Radio Ga Ga". A banda somente retomaria o caminho do sucesso, com o álbum "A Kind Of Magic", que se tornou um sucesso comercial e crítico.

"The Miracle" manteve a banda em alta, e mostrou um Queen consideravelmente mais maduro com letras mais leves e canções mais sérias. E então Freddie Mercury contraiu AIDS, o que atrapalhou consideravelmente a gravação do próximo álbum da banda, e é claro deixou Mercury abatido e cansado.


Apesar disso, "Innuendo" foi lançado em 1991, e é com certeza, o álbum mais triste da banda, contendo canções com letras profundas, e com instrumentais bem trabalhados, porém com um clima sempre depressivo. É nesse álbum que temos a música "The Show Must Go On", que é considerada pela grande maioria, a música mais bonita que o Queen já produziu, sendo impossível permanecer indiferente perante À uma música tão bela.

Freddie faleceu em em sua propria casa, no dia 24 de novembro de 1991, com 45 anos. A morte do eterno vocalista, causou tristeza em todo o mundo, e não é para menos, essa foi mais uma das grandes perdas que o Rock teve em sua longa história. Diversas homenagens foram prestadas à Mercury, e monumentos foram erguidos para simbolizar esse que foi um dos maiores vocalistas da história da música.


Após a morte de Mercury, foi lançado ainda mais um album com vocais DELE. O álbum recebeu o nome de "Made In Heaven" (Feito no Paraíso), foi lançado em 1995 e tratava-se de um conjunto de músicas gravadas anteriormente por Mercury, mas que, por algum motivo, não foram aproveitadas nos álbuns anteriores. Esse também, foi o último álbum feito com a formação original do Queen. A última faixa desse album é uma melodia calma, leve, que não tem um nome definido e que, para muitos simboliza a chegada de Freddie ao Paraíso. 

Em 1997, John Deacon resolve se aposentar e ir cuidar da sua família, é aqui que o Queen é dado praticamente como morto. Em 2005, Brian May e Roger Taylor se reúnem com Paul Rodgers para uma turnê, que precediria um novo álbum de estúdio da banda, o "The Cosmos Rocks", lançado em 2008, que deixa em aberto o futuro da banda.


Em 2009, Paul Rodgers deixa o Queen, e volta a tocar com sua antiga banda, e em 2011, o Queen se apresentou ao vivo com Adam Lambet nos vocais, o que deixa tudo ainda mais em aberto. Só o que resta aos fãs da banda, é esperar para ver como essa nova parceria vai funcionar.


Site Oficial: http://www.queenonline.com/

Trecho #1: Caught In A Mosh

Hoje estamos inaugurando mais uma seção no Shit Anger. Nela colocaremos alguns trechos de músicas que colocaremos em nossa playlist.
Pra estrear, nada melhor que um Thrash Metal...

"Can't stand it for another day
I ain't gonna live my life this way
Cold sweat, my fists are clenching
Stomp, stomp, stomp, the idiot convention
Which one of these words don't you understand ?
I'm Caught In A Mosh
Talking to you, is like clapping with one hand..."

Caught In A Mosh (Among The Living)                                                  
  Anthrax                                                  


Caught in a Mosh by Anthrax on Grooveshark

26 de mar. de 2012

Análise: The Number Of The Beast (Iron Maiden)

Para nossa análise hoje, temos um dos melhores albuns do Iron Maiden e do Heavy Metal.Álbum especial, pois na semana passada completou, no dia 22, 30 anos de existência... Pois bem, ja sabem do que estamos falando não é mesmo... Exato, estamos falando do "The Number Of The Beast".

OBS: Não consideraremos o baixo em nenhuma das musicas, pois as linhas de baixo são impressionantes em todas elas (é do Steve Harris que estamos falando) e pra não ficar cansativo, consideraremos os outros intrumentos e o vocal.



Invaders = Música rápida, que abre o disco de maneira um pouco tímida, já que não é um dos grandes destaques do álbum. É totalmente desligada das próximas músicas, e apesar disso, possui belas pontes.

Children Of The Damned = A música se inicia com uma introução totalemente fora dos padrões do álbum, e por isso soa estranha para a maioria, mas essa má impressão logo passa, pois a música se desdobra com belos riffs, e um refrão marcante. Não podemos deixar de destacar que a música aumenta consideravelmente de ritmo depois da metade, e termina de uma maneira belíssima.

The Prisoner = Até tentamos não falar do baixo...mas logo descobrimos que é impossível. Steve Harris estava inspirado quando compôs essa música, e o que se vê, é uma linha magnífica de baixo, com cavalgadas do Mr. Harris, que são para baixista nenhum botar defeito. A voz do Bruce faz um belo contraste com a parte instrumental da música, e a letra é reflexiva, falando sobre a liberdade.

22 Acacia Avenue = Uma das melhores e mais injustiçadas músicas da Donzela de Ferro. O Riff introdutório prepara os ouvintes para os próximos 6 minutos e meio de puro Heavy Metal. A voz do Bruce está melhor do que nunca, e é bastante contrastante, já que o vocalista muda o tom de voz várias vezes durante a música. A música tem dois solos belíssimos, e é impossível não falar da magia que Steve faz durante toda a música.

The Number Of The Beast = Só a introdução dessa música é capaz de arrepiar os Headbangers, e não é à toa que essa é a música mais famosa do Iron Maiden...A música apresenta uma letra forte e polêmica, sendo o alvo favorito dos religiosos fanáticos que atacam a banda. Mas para aqueles que têm cérebro e não ligam para isso, a música tem um refrão ultra-marcante, e gruda na cabeça de qualquer um. é uma das melhores músicas do Maiden.

Run To The Hills = Com um andamento rápido e com Clive Burr arrasando na bateria, "Run To The Hills" é uma das músicas mais famosas do Iron, e é tocada em shows da banda até hoje. O refrão épico, é conhecido até hoje, entre Headbanger e não-Headbangers. A letra da música é linda, e entra totalmente em contraste com a letra de "The Number Of The Beast".

Gangland = A música mais rápida do álbum. "Gangland" apresenta uma bateria violenta para os padrões da banda, e guitarras rápidas, o que faz com que o baixo fique um pouco escondido em meio a tantos sons, coisa que não é comum do Iron Maiden.

Hallowed Be Thy Name = Uma música mais lenta do que as outras so álbum, porém mais pesada e técnica. O instrumental da música beira à perfeição, com guitarras bem entrosadas, uma bateria pesada (com direito à bumbos duplos), e a típica cavalgada de Harris, que dessa vez fica clara durante toda a música. Mas o grande destaque dessa música, é com certeza, a sua letra. É realmente impressionante como os Cristãos se esquecem que essa música existe na hora de atacar o álbum com mentiras e acusações sem fundamento. Essa música é também, uma espécie de introdução do que viria a ser Piece Of Mind, que é um álbum mais pesado e técnico. (Apesar de ser um álbum pior)

The Number Of The Best, é um álbum que revolucionou o Heavy Metal, e mostra o Iron Maiden, uma das maiores bandas da história, em uma fase ainda juvenil, em que a banda precisava amadurecer. Apesar disso, o álbum é um dos melhores da carreira da banda, e com certeza, influenciou diversas bandas dos anos 80 e 90. Se você aprecia um bom Heavy Metal oitentista, não espere para comprar a sua cópia de The Number Of The Beast, pois dificilmente você encontrará um disco que marcou gerações como esse.

Nota Final = 8,5

23 de mar. de 2012

Headnews da Semana

Alice Cooper

Ryan Roxie volta a tocar com Alice Cooper após a saída de Steve Wonder mês passado. O guitarrista demonstra bastante entusiasmo em suas declarações. "... Inside I'm about as excited and honored to do this as I've ever been in my career..." (Por dentro eu estou bem empolgado e honrado em fazer parte disto, mais do que já estive em minha carreira.).


Rolling Stones

Para não deixar de comemorar os 50 anos de banda (já que a turnê foi adiada para 2013), os Rolling Stones anunciaram o lançamento de um documentário em setembro deste ano. O filme é a única produção oficializada pela banda e retratará toda a trajetória deste ícone do rock.

Nirvana

E para quem é fã de Nirvana, o que tem gerado certa polêmica nesta última semana foi a afirmação de Courtney Love no trailer do documentário "Hit so Hard" de que Kurt odiava sua banda. Daí fica a dúvida se ela só está tentando chamar atenção (o que parece mais provável) ou se está realmente falando a verdade.

Aniversários:

18/03/1966 Jerry Cantrell (Alice In Chains)

19/03/1953 Billy Sheehan (Mr. Big)

21/03/1950 Roger Hodgson (Supertramp)


Nesta semana também foi lembrada a morte de um dos maiores guitarristas da história, segunda-feira(19/03) fez 30 anos de falecimento de Randy Rhoads, o que sem dúvida foi uma grande perda.

21 de mar. de 2012

Top 5 Sepultura's Songs

Hoje, para o nosso Top's decidimos fazer algo diferente. Ao invés de escolhermos os melhores albuns de certo subgênero, escolhemos uma banda ao acaso e separamos as suas melhores músicas (nossa opinião, queremos deixar bem claro isso). A banda escolhida foi Sepultura, coincidencia, ou não, com nosso último post dessa seção (Top 10 Bandas Brasileiras). Bem vamos a seleção. Deixaremos as músicas aqui para que vocês possam escutá-las também...



Roots Bloody Roots (Roots)

Roots Bloody Roots by Sepultura on Grooveshark

Troops Of Doom (Schizophrenia)

Troops Of Doom by Sepultura on Grooveshark

Territory (Chaos A.D.) 

Territory by Sepultura on Grooveshark

Arise (Arise)

Arise by Sepultura on Grooveshark

 Inner Self (Beneath The Remains)

Inner Self by Sepultura on Grooveshark


20 de mar. de 2012

Análise: Dirt (Alice In Chains)

O Alice In Chains é uma banda de Grunge, formada em 1987, e teve como motor para a arrancada para o sucesso, o álbum "Dirt", que é o melhor álbum de estúdio da banda, e o melhor álbum do gênero. (Os fãs de Nirvana que nos perdoem.) O álbum tem uma atmosfera sombria e depressiva, como é característica no Grunge. O álbum foi gravado em um momento difícil da banda, pois o vocalista Layne Staley era viciado em heroína, e apesar disso, o cd que vamos analisar agora é quase sempre lembrado entre os grandes álbuns da década de 90.


Them Bones = Música com um andamento harmonioso e não muito rápido nem pesado, com vocais estranhos e variados de Layne Staley com um solo perturbador que acompanha a letra também muito perturbadora, o que é uma característica desse álbum. É uma das músicas mais famosas do Alice In Chains.

Dam That River = Música mais pesada que Them Bones, com riffs monstruosos e pontes bem trabalhadas a música é cotada por muitos como a melhor música desse album. Possui um baixo constante e um solo bem feito, e a melhor faixa vocal do cd.

Rain When I Die = Música com um andamento mais lento que as duas primeiras, mas isso não faz com que ela perca seu peso, muito pelo contrário, Rain When I Die é bastante pesada, seu riffs de baixo e bateria presente contribuem para dar esse peso necessário à música, a música apresenta uma letra bastante marcante.

Sickman = Música com constantes mudanças de ritmos, vocais marcantes e variados de Layne Staley, também destacamos a bateria. Mas, apesar da mudança constante de ritmo, a música sempre busca um tom melancólico, doente, como esta escrito em seu título. Pelo lado ruim, o baixo apresenta uma linha bem menos criativa do que nas outras faixas.

Rooster = A lentidão inicial dessa música é impressionante, a introdução dá um ar de melancolia como em Sickman, mas dessa vez tem um baixo mais criativo e presente. Após algum tempo ela toma um tom mais pesado, porem ainda lento e harmonioso. Rooster é uma das melhores musicas desse álbum.

Junkhead = A música segue o padrão do album, lenta e pesada. Essa música causou muita polemica devido à sua letra que fala sobre o vício da heroína, problema que passava o vocalista da banda quando foi lançado esse album. "Junkhead" é uma boa música, que apresenta uma belíssima linha de baixo.

Dirt = Com uma introdução completamente diferente e abusando das distorções de guitarra, Dirt segue um padrão um pouco diferente das demais músicas desse album, com uma letra perturbadora e maior presença de guitarra, a música que dá nome ao album não decepciona no que se diz respeito ao Grunge.

God Smack = Com uma introdução impressionante no baixo, com riffs interessantes e com um andamento rápido e pesado, a música nao segue o padrão, musicalmente falando, do album, mas nem por isso, deixa de ser uma boa música. A letra fala novamente sobre o vício em heroína do vocalista Layne Staley, tema que marcaria toda a atmosfera do cd.

Iron Gland = Pequeno trecho que faz alusão à música "Iron Man", do Black Sabbath, e conta com a participação especial de Tom Araya.

Hate To Feel = Passado o trauma de Iron Gland, "Hate To Feel", volta com a lentidão e o peso do album, mais uma vez, com uma belíssima linha de baixo e um belo solo, com mudanças frequentes nos vocais de Layne Staley.

Angry Chair = Música ótima, além dos vocais encaixados de Layne Staley, possui riffs incríveis, uma linha de baixo exepcional alem de uma bateria presente e encaixada com a música. O andamento dessa musica é rapido (para os padrões do Grunge) e mais pesado que as outras. é uma das melhores músicas do álbum.

Down In A Hole
= Música lenta e leve, porém boa. A faixa se destaca em meio a um álbum melancólico, e apresenta um instrumental calmo, e vocais limpos. Não é uma música ideal para o Alice In Chains, mas é comum em quase todos os álbuns, termos uma música diferente das demais.

Would? = Música rápida e pesada, ha uma pequena alternancia de ritmos durante o desenvolvimento da musica, tem uma ótima introdução no baixo e podemos destacar os riffs no baixo e o acompanhamento da bateria. O álbum é fechado com perfeição após "Would?"


"Dirt" é um álbum lento e pesado, como todo bom álbum de Grunge deve ser, esse é o melhor trabalho de uma das maiores bandas do gênero. A melancolia do álbum é algum muito marcante, e consegue abalar o ouvinte, e o tema do álbum (o vício de Heroína) é algo que torna essa experiência ainda mais profunda. "Dirt" é um ótimo álbum, mas não é indicado para aqueles que esperam algo agitado, para "banguear". Agora, se o Grunge é algo que te agrada, vá fundo, pois "Dirt" foi feito para você!

Nota Final = 8,1

19 de mar. de 2012

Accept

O Accept teve um papel fundamental na história do Metal alemão. Em uma época em que o Metal europeu estava em ascenção, a banda foi a percurssora de uma cena musical alemã, que mais tarde revelaria bandas de altíssima qualidade. A banda tem um som marcante, com um Heavy Metal dançante, e com os vocais lendários de Udo Dirkschneider. A sonoridade do Accept lembra bastante a de outras bandas, como Judas Priest e Ac/Dc. A banda também influenciou diversas bandas de Power Metal e Speed Metal.

A banda foi formada por Udo em 1968, e a sua primeira formação teve, além do vocalista, Wolf Hoffmann na guitarra e Peter Baltes no baixo. Apesar da sua formação no final da década de 60, o primeiro álbum da banda, só foi lançado mais de 10 anos depois, em 1979. O álbum de estréia foi auto-intitulado, e teve baixas vendas, não dando a visibilidade que a banda esperava.


O segundo álbum da banda, "I'm a Rebel", de 1980, ainda buscava a identidade da banda, e continha diversos experimentos musicais, apesar disso, o álbum era melhor trabalhado do que o anterior, e permitiu ao Accept, viajar por outros países europeus, e com isso, a banda ganha uma certa fama local.

Breaker, de 1981, traz uma sonoridade mais agressiva, e define melhor o que a banda seria no futuro, é um álbum sem experimentos, que segue a linha do Heavy Metal tradicional. O álbum é um marco na história da banda, pois ele deu uma linha a ser seguida nos próximos álbuns da banda.

Em 1982, é lançado "Restless and Wild", o primeiro álbum da trilogia sagrada do Accept. O disco mostrou uma evolução técnica e musical em relação aos outros álbuns, e trouxe fama mundial à banda.O álbum é uma referência no Metal Alemão, e é inspiração para bandas de Power Metal que surigiriam na Alemanha nos anos posteriores.


E então veio a obra-prima do Accept, o álbum "Balls To The Wall", que é um dos grandes clássicos do Metal oitentista, e é uma referência do Heavy Metal tradicional. É considerado pela grande maioria dos Headbangers o melhor álbum do Accept, e um dos melhores da história do Heavy Metal. O álbum se distancia do Speed Metal de "Restless And Wild", e não trouxe tantos elementos do Power Metal.


E para fechar o auge do Accept, veio, em 1985, "Metal Heart", álbum que possui grandes clássicos do Accept, como "Metal Heart", "Living For Tonight" e "Midnight Mover". Não é um álbum com a mesma constância que "Balls To The Wall", mas possui grandes hits, e traz de volta, o ar esperimental da banda, com a faixa "Teach Us To Survive", que contêm elementos de Jazz.


O próximo álbum da banda, o "Russian Roulette", traz as raízes da banda de volta à tona, e é mais sombrio e agressivo do que os álbuns anteriores, talvez por isso, o álbum tenha sido mal recebido pela crítica, e bem aceito pelos fãs. Udo Dirkschneider não participaria do oitavo álbum da banda, "Eat The Heat", que teria como vocalista David Reece. O álbum é fraco para os padrões da banda, e foi mal aceito pela crítica e pelos fãs.

O Accept entrou em hiato, e só voltou às ativas em 1993, e dessa vez, com Udo novamente nos vocais.O álbum do retorno da banda, é o ótimo "Objection Overruled", que traz o som clássico da banda de volta, e lembra muito o som de "Balls To The Wall". Os dois próximos álbuns da banda, "Death Row" e "Predator", são álbuns que quase não são lembrados na discografia do grupo, a não ser talvez, pelo fato de que "Predator é o último álbum do Accept com Udo nos vocais.

A banda entra em hiato novamente em 1997, e permaneceu assim até 2009, quando a banda se reuniu para gravar "Blood Of The Nations". Com Mark Tornillo nos vocais, o álbum se mostra um dos melhores da discografia da banda. E traz um som simples e puro, sem regalias, exatamente o que os fãs do Accept esperavam.

Durante os seus mais de 40 anos de história, o Accept se firmou como uma das maiores bandas de Heavy Metal do mundo, e continua influenciando novas bandas. Uma prova disso, é que a fórmula de Metal dançante, em conjunto com vocais rasgados, é uma fórmula de sucesso até hoje.


O Accept irá lançar o seu 13° álbum de estúdio dia 6 de Abril de 2012. O álbum já está pronto, e recebeu o nome de "Stalingrad". Resta aos Headbangers esperar e torcer para que a banda nos presenteie com uma de suas grandes obras.


Site Oficial: http://www.acceptworldwide.com/

17 de mar. de 2012

Airbourne

Airbourne é uma banda jovem que surgiu em Warrnambool(Austrália) em 2003, formada pelos irmãos Joel (vocal e guitarra solo) e Ryan O'keeffe(bateria) que encontraram ao acaso David Roads (guitarra base) e Justin Street (baixo), nascendo assim uma promissora banda para os dias de hoje, em que nem todos sabem identificar e valorizar o verdadeiro rock.


E pra quem acha que o rock está totalmente perdido, a banda é uma prova de que não é bem assim. Ela tem um estilo bem marcante do bom e velho rock 'n' roll, lembrando bastante o som dançante de AC/DC, o que tem agradado alguns amantes do Hard Rock, outros acham que a banda deveria buscar uma autenticidade maior. Além de AC/DC, bandas como Judas Priest, Mothörhead e Angel City também influenciaram na formação e características da banda.



Lançaram seu primeiro EP em 2004(Ready to Rock), o qual conquistou grande popularidade em sua cidade natal e auxiliou no crescimento da banda, juntamente com os elogios recebidos de bandas como The Rolling Stones e Motley Crue, com as quais tocou. Lança seu primeiro álbum de estúdio em 2007(Runnin' Wild), seguido de seu primeiro álbum ao vivo (Live at the Playroom), sendo seu último álbum de estúdio lançado em 2010(No Guts, No Glory).



É muito comum também o uso de músicas das bandas em jogos eletrônicos como Tony Hawk's Proving Ground, Need for Speed, ProStreet, Stake, NFL Tour, entre outros.


Site Oficial: http://www.airbournerock.com/

16 de mar. de 2012

Headnews da Semana

Reunião do Guns N' Roses no Hall da Fama

Se a reunião do Guns N' Roses já parecia difícil, agora é praticamente impossível. Haviam rumores com relação a um show que seria supostamente realizado no Hall da Fama do Rock And Roll. Mas após declarações realizadas por Slash, Duff e Axl, podemos crer que tal reunião não ocorrerá. Só mesmo um milagre poderia fazer com que esses músicos esquecessem as diferenças entre si e pensassem um pouco mais nos fãs.

Megadeth

O Megadeth pode entrar em estúdio após a nova turnê, é o que indica o Twitter de Dave Mustaine. O líder da banda postou a seguinte frase, na última quarta feira, "I picked up the guitar today and played the first new riff of #14". Que em bom português significa, "Eu peguei a guitarra hoje, e toquei o primeiro riff do número 14". O Megadeth está em férias, e iniciará uma turnê em Abril.

Para que quiser seguir o Twitter de Mustaine, segue o link:

https://twitter.com/#!/DaveMustaine

Aniversários

O post é um resumo básico da semana, então, por que não homenagear alguns artistas que fizeram aniversário essa semana e que nos presentearam com sua música:

11/03/1964: Vinnie Paul (Pantera)
11/03/1967: Uli Kusch (Helloween)

12/03/1956: Steve Harris (Iron Maiden)

13/03/1963: Bret Michaels (Poison)
13/03/1964: João Gordo (Ratos de Porão)

15/03/1941: Mike Love (The Beach Boys)
15/03/1968: Jon Schaffer (Iced Earth)
15/03/1969: Timo Kotipelto (Stratovarius)

16/03/1948: Michael Bruce (Alice Cooper Band)
16/03/1954: Nancy Wilson (Heart)
16/03/1962: Branco Mello (Titãs)
16/03/1963: Jimmy DeGrasso (ex-Megadeth)

Bem, como todo mundo sabe (ou assim espero), a lenda do baixo e também vocalista do Motörhead, Lemmy Kilmister, está com alguns problemas na voz e está passando por uma (gripe?). Nós, do Shit Anger, desejamos forças ao mestre para que ele volte a tocar o quanto antes...



14 de mar. de 2012

Top 10 Bandas Brasileiras

Hoje, para a seção tops, temos algo diferente. Uma coisa que nao fizemos há tempos. Um top 10 bandas. Mas hoje é diferente, separamos essas bandas por um critério apenas: ser brasileira...

10°- Shaman

9°- Chakal


8°- Viper


7°- Krisiun


6°- Ratos de Porão



5°- Korzus



4°- Matanza



3°- Angra



2°- Sarcófago






1°- Sepultura

13 de mar. de 2012

Judas Priest

Uma das maiores e mais famosas bandas de Heavy Metal da história, o Judas Priest foi um marco na história do Metal, e um dos percussores da New Wave Of British Heavy Metal. Durante os seus 43 anos de história, o Judas Priest lançou 16 álbuns de estúdio, e contou com grandes músicos, entre eles, o lendário vocalista Rob Halford.

O Judas Priest foi formado pelo baixista Ian Hill e pelo guitarrista KK Downing, em 1969, em Birmingham, na Inglaterra. A banda naquela época contava também com o vocalista Al Atkins e com o baterista John Ellis. Muitos dizem que o nome da banda foi inspirado em uma canção de Bob Dylan intitulada "The Ballad of Frankie Lee and Judas Priest".


Em 1973, o baterista John Hinch passar a compor o elenco da banda e Al Atkins é substituido pelo atual vocalista Rob Halford. Em 1974, o ainda guitarrista da banda Glen Tipton passa a compor a banda e eles lançam seu primeiro álbum "Rocka Rolla", album que não fez muito sucesso.

Porém, nos 4 anos seguintes começaram a estabelecer uma reputação com o lançamento de quatro álbuns "Sad Wings Of Destinity" em 1976, "Sin After Sin", em 1977, "Stained Class" e "Killing Machine" conhecido também por "Hell Bent For Leather" em 1978. Com o lançamento desses albuns, a banda se tornou uma das bandas mais influentes da década de 70.

Mas foi British Steel, lançado em 1980, que fez com que a banda se tornasse uma das percussoras da "Nova Onda do Metal Britânico" (New Wave Of British Heavy Metal) ou simplesmente NWOBHM. Esse album contém verdadeiros hinos do Heavy metal, como "Breaking the Law" e "Living After Midnight".



O sétimo álbum de estúdio da banda, "Piont Of Entry", é um ótimo álbum porém é diversas vezes esquecido pelos fãs da banda, pois fica entre dois clássicos absolutos da banda, "British Steel", e "Sreaming For Vengeance", álbum esse que contém a música mais famosa da banda até hoje, a épica, "You've Got Another Thing Coming".


A banda se manteve em alta com o seu nono lançamento, o "Defenders Of The Faith", que é um álbum mais rápido e pesado que os seus antecessores, e agradou a maioria dos fãs da banda, apesar de ter sido mal recebido pela crítica. No seu próximo álbum, "Turbo", o Judas Priest usou sintetizadores em suas músicas, o que fez com que alguns fãs mais conservadores da banda, rejeitassem o álbum.

Como acontece com toda grande banda, o Judas Priest também passou por maus bocados em sua carreira, e isso ficou ainda mais visível no final da década de 80, e "Ram It Down" veio para comprovar isso. Um álbum fraquíssimo, que deixou a desejar, e fez alguns acreditarem que a banda não era mais a mesma do início da década.

Ledo engano...o Judas Priest se recuperou com estilo, e lançou em 1990, um dos álbuns de maior sucesso da banda, "Painkiller", um álbum rápido, e muito violento, que dá à banda, características de Speed Metal. Para muitos fãs da banda, "Painkiller" disputa o posto de melhor álbum do Judas Priest, juntamente com "British Steel" e "Screaming For Vengeance".

Então Rob Halford sai da banda, para montar um projeto paralelo, que acabou se tornando uma nova banda. Para o lugar de Halford, é contratado Tim Owens, que cantava em uma banda cover do Judas Priest. Após 7 anos sem lançar nada, sai em 1997, o álbum "Jugulator", que divide as opiniões dos críticos e dos fãs. Pois nesse álbum o Judas Priest sai completamente da sua proposta musical, e começa a fazer Thrash Metal.
O álbum possui letras fortes, ritmos violentos, e solos menos complexos, o que fez os fãs mais "extremos" da banda pedirem a volta da banda para o seu estilo original. Apesar disso, houveram muitos novos adeptos à banda após esse disco, e fãs que aprovaram a mudança no som da banda. Em 2001, sai "Demolition", que segue o mesmo rumo tomado por "Jugulator", e causa discussões entre os fãs da banda.
Em 2003, Tim Owens sai da banda, e a volta de Rob Halford é anunciada, para alegria total dos fãs. E dois anos depois, é lançado o álbum "Angel Of Retribution", o décimo quinto álbum de estúdio da banda, que marca o retorno da banda, ao Heavy Metal tradicional, o que agradou a grande maioria dos fãs.


Em 2008, a banda lançou o seu primeiro álbum conceitual, o disco duplo "Nostradamus", um álbum que remete à "Turbo" de 1986, pelo uso exaustivo de teclados, o que dá um ar sinfônico à banda, o álbum foi um fiasco, e nem mesmo as letras complexas e bem trabalhadas salvaram a banda das críticas dos fãs, que alegam que a banda quer inovar demais. Será que o Judas Priest não entende, que o que os fãs realmente querem é o mais "puro e simples Heavy Metal"?


Site Oficial: http://www.judaspriest.com/

12 de mar. de 2012

Análise: Rust In Peace (Megadeth)

Essa será a nossa segunda análise de álbuns de uma banda do Big Four, sendo que já analisamos o Master Of Puppets. Agora analisaremos um outro ícone do Thrash Metal, o quarto álbum do Megadeth, Rust In Peace.


O Rust In Peace foi lançado em 1990, e os únicos membros da banda na época, que estão presentes na formação atual, são o baixista David Ellefson, e obviamente, o vocalista, guitarrista, líder e compositor da banda, Dave Mustaine. Em Rust In Peace, a formação do Megadeth contava também com o excelente guitarrista Marty Friedman, e o baterista Nick Menza.

Holy Wars...The Punishment Due = Rust In Peace se inicia com uma das melhores músicas da carreira do Megadeth. "Holy Wars" apresenta mudanças bruscas de ritmos, uma letra forte, um riff memorável, e um solo excepcional. E tudo isso só torna essa música, uma faixa absolutamente "épica".

Hangar 18 = O vocal rasgado de Mustaine fica em segundo plano nessa música, que prima no instrumental, com belíssimas linhas de baixo e um riff pesado. Mas o grande destaque da música fica para o final, um duelo de guitarras que faz qualquer Headbanger de verdade esquecer o que acontece no mundo à sua volta.

Take No Prisoners = "The Lord Of The Riffs", Dave Mustaine ataca novamente, e nos presenteia com um dos melhores riffs da carreira da banda. E a música continua com trocas frequentes de vocal, até passar por um solo de baixo de David Ellefson, coisa não muito comum em músicas do Megadeth. Nessa música a beteria ganha maior destaque.

Five Magics = A música nos mostra uma belíssima introdução que dura mais de 2 minutos, com grande destaque para o baixo. A música segue com a voz arrastada de Mustaine, e diversas pontes de guitarra, realizadas entre as estrofes da letra. Com um final épico, a música figura entre as melhores do álbum.

Poison Was The Cure = Uma música que sai dos padrões do Megadeth, pois possui uma pegada mais Hardcore, quase Punk. Apesar disso a música é boa, e apresenta uma excelente linha de baixo, e um solo que se perde em meio à música.

Lucretia = Passado o trauma da introdução "tosca" da música, Lucretia se mostra uma música muito bem trabalhada, com um belíssimo riff (novidade). Possui o andamento mais harmonioso de todo o álbum, e possui um solo que tira o fôlego dos Headbangers ouvintes.

Tornado Of Souls = Para a grande maioria, a melhor música que o Megadeth já produziu. Tornado Of Souls abre com um Riff sensacional, dá sequência com um andamente rápido, possui um refrão marcante, e um solo, que é capaz de reformular a sua concepção de "solo de guitarra". Tornado Of Souls, é Thrash Metal da maior qualidade do início ao fim, e a voz de Mustaine se encaixa tão perfeitamente nesse clássico, que não há banda no mundo capaz de fazer um bom cover dessa música.

Dawn Patrol = Teve tempo para respirar até agora no álbum? Aposto que não. Então chegou a hora, Dawn Patrol é simples, e não possui arranjos elaborados. Dave Mustaine canta de um modo um tanto quanto "diferente", e os destaques da música ficam por conta da impressionante linha de baixo, e da bateria. Há quem diga que essa música foi adicionada no álbum, para que os ouvintes não morressem de falta de ar.

Rust In Peace...Polaris = A música fecha o álbum de maneira magistral, com um instrumental excepcional, e com a volta da voz tradicional de Dave Mustaine. Com uma letra extremamente bonita e reflexiva, Rust In Peace...Polaris é uma das melhores músicas do disco. É muito difícil fechar um álbum como o "Rust In Peace", que possui diversas faixas excelentes, mas essa faixa cumpre a tarefa com méritos, e é simplesmente, a "cereja do bolo".

Se "Master Of Puppets" elevou o Thrash Metal à um novo nível, "Rust In Peace" redefiniu o conceito de Thrash Metal e é, sem sombra de dúvidas, um marco na carreira da banda e um clássico na história do Metal.

"Rust In Peace" é rápido, violento, pesado, técnico, e acima de tudo, excelente. É o melhor trabalho de uma banda que tinha muito para mostrar, você transformará a sua cabeça em um liquidificador ouvindo esse disco, e perderá o seu fôlego fazendo o mesmo. Mas não se preocupe, você não morrerá, pois existem alguns momentos no disco aonde é possível respirar tranquilamente, até nisso, "Rust In Peace" é impecável.

O fato é que, "Rust In Peace" é um item indispensável na coleção de qualquer Headbanger.

Nota Final = 9,3

10 de mar. de 2012

Black Label Society


A banda deve sua formação a um dos melhores guitarristas da história do heavy metal Zakk Wylde e a Phil Ondich que em 1998 criaram a Hell's Kitchen (nome inicial da banda). O nome da banda passou a ser Black Label Society por não conseguirem marca registrada para o nome inicial.


Este ícone do heavy metal passou por diversas mudanças em sua formação que atualmente conta com Zakk Wylde (vocal, guitarra), Nick Catanese (guitarra), John DeServio (Baixo), Chad Szeliga (Bateria). Zakk antes da criação da banda já havia tido grandes participações na história do rock, como quando tocou com Ozzy Osbourne em seus álbuns solos e acústicos. O que de certa forma auxiliou bastante na banda, pois já possuíam um membro experiente e com um incrível talento.


Apesar de Sonic Brew, primeiro álbum criado pelo BLS, contar apenas com "Lost My Better Half" e "No More Tears" (cover de Ozzy Osbourne) de verdadeira boa qualidade, com pesos inéditos na carreira de Zakk até então, a banda cresceu com a gravação de músicas que contavam com um estilo próprio na guitarra. Músicas como "Overlord", "In T"his River", "Stillborn" entre muitas outras demonstram o talento do Black Label com destaque para Wylde. A banda é uma das melhores da história do heavy metal, conseguem com o piano uma mistura melodiosa ao peso criando uma sintonia característica da banda e que preserva a qualidade de suas músicas.


Site Oficial: http://www.blacklabelsociety.com/

9 de mar. de 2012

Análise de Discografia (Guns N' Roses)

Hoje estamos inaugurando uma nova seção aqui no Shit Anger: A análise de discografias. Nessa seção faremos uma análise superficial (digo superficial pois será menos profunda do que a análise de um único álbum separado) de cada álbum de uma determinada banda, e daremos notas para eles, e ao final de cada análise, apresentaremos um gráfico com a evolução dos álbuns. Para começar essa série de posts, escolhemos o Guns N' Roses, que é uma banda com álbuns polêmicos e controversos

O Guns N' Roses foi formado em 1985, após a união de duas bandas de Los Angeles, o Hollywood Rose, e o L.A. Guns. A formação clássica da banda, era composta por Axl Rose, Slash, Izzy Stradlin, Duff McKagan e Steven Adler, mas essa formação em nada se aparenta com a atual. Axl & cia. já lançaram 6 álbuns de estúdio, e são exatamente esses álbuns que iremos analisar agora.

 APPETITE FOR DESTRUCTION

O álbum de estréia da banda foi lançado em 1987, e não fez muito sucesso inicialmente, mas após alguns vídeos serem passados na MTV, o cd estourou, e a banda se tornou famosa. "Appetite For Destruction" é um excelente álbum, que mostra uma banda ainda imatura, mas com músicos excepcionais. O álbum mostra Axl Rose com sua voz nos trinques (bem diferente do que vemos atualmente) e Slash totalmente entrosado com a alma do Guns N Roses, Izzy Stradlin. Duff Mc Kagan e Steven Adler completam a formação que deixou saudades nos fãs da banda.



"Appetite" traz músicas com letras extremamente infantis e imaturas, mas mesmo assim é o melhor trabalho da banda, pois é musicalmente impecável. O álbum foi gravado em uma época em que os músicos da banda (leia-se Slash e Axl) se davam bem, e por isso a banda estava extremamente entrosada, fator que ajudou na fabricação da obra prima.

Entre as principais músicas do álbum, podemos destacar as excelentes "Mr.Browstone" e "It So Easy", as pesadas "Nightrain" e "Welcome To The Jungle", e as formadoras de Posers "Sweet Child O'Mine" e "Paradise City". O álbum gerou 5 singles, sendo eles "It So Easy", "Welcome To The Jungle", "Sweet Child O'Mine", "Paradise City" e "Nightrain".

Tracklist:

1- Welcome To The Jungle
2- It So Easy
3- Nightrain
4- Out Ta Get Me
5- Mr. Browstone
6- Paradise City
7- My Michelle
8- Think About You
9- Sweet Child O'Mine
10- You're Crazy
11- Anything Goes
12- Rocket Queen

Nota Final = 9,5


 G N' R LIES

O álbum seguinte da banda, lançado em 1988, é geralmente esquecido pela maioria dos gunners, pois está encrustado em meio a dois álbuns clássicos da banda, mas isso não quer dizer que o disco é ruim, pelo contrário, GN'R Lies é um ótimo álbum.


O disco foi lançado quando a banda ainda mantinha sua formação clássica, e apesar de não conter muitos clássicos da banda, mostra um lado mais maduro da banda, ou pelo menos, é isso que é mostrado nas 3 músicas inéditas da banda, "Patience", "One In A Million" e " Used To Love Her". 

Um ponto do álbum que é bastante criticado pelos fãs, é a falta de criatividade demonstrada pela banda nesse cd. Já que o álbum possui 2 covers, 2 músicas do EP 1 música do "Appetite" em versão acústica, e apenas 3 músicas inéditas da banda, sendo que essas 3 músicas são muito parecidas entre si.


 "Lies" foi o último álbum da banda com a sua formação clássica e seu único single foi "Patience".

Tracklist:

1- Reckless Life
2- Nice Boys
3- Move To The City
4- Mama Kin
5- Patience
6- Used To Love Her
7- You Are Crazy (versão acústica)
8- One In A Million

Nota Final = 8

USE YOUR ILLUSION I

O álbum duplo "Use Your Illusion" foi o primeiro álbum a ser lançado com o novo baterista, Matt Sorum. A primeira pare de "Use Your Illusion", é um excelente álbum, porém é muito parecido liricamente com os 2 álbuns anteriores da banda, ou seja, é simplesmente, mais do mesmo.

Na época do lançamento desse álbum, Slash e Axl já não eram tão amigos assim, e já existia uma rixa entre os 2, grande parte disso, talvez pelo ego de Axl.  Porém isso não impediu o Guns de fazer um excelente trabalho, com músicas rápidas e insanas, o que fez a banda se afastar (instrumentalmente falando), de seu antecessor.

Entre os principais destaques do álbum, figuram o cover de Paul Mc Cartney "Live And Let Die", as rápidas "Right Next Door To Hell" e "Back Off Bitch", as baladas "Don't Cry" e "November Rain", e as belíssimas "Bad Obsession" e "Coma". Apesar de sua qualidade evidente, "Use Your Illusion I" não fez tanto sucesso quanto seu irmão gêmeo.

Seus singles são: "Dead Horse", "Don't Cry", Live And Let Die", "November Rain" e "The Garden".

Tracklist:

1- Right Next Door To Hell
2- Dust And Bones
3- Live And Let Die
4- Don't Cry
5- Perfect Crime
6- You Ain't The First
7- Bad Obsession
8- Back Off Bitch
9- Double Talkin' Jive
10- November Rain
11- The Garden
12- Garden Of Eden
13- Don't Damn Me
14- Bad Aples
15- Dead Horse
16- Coma

Nota Final = 8,5

USE YOUR ILLUSION II

A segunda parte de "Use Your Illusion" é um trabalho mais sério, e mais maduro do que os outros álbuns da banda, é um álbum que mescla músicas pesadas, com baladas. O álbum é o que mais se diferencia da até então discografia do Guns, contendo letras críticas e reflexivas, mas é claro, sem deixar as letras imaturas de lado.

O álbum é levemente superior ao "Use Your Illusion I" e é semelhante nesse em muitos aspectos, como por exemplo:
Os dois álbuns possuem uma versão diferente de "Don't Cry", ambos os álbuns possuem canções cantadas por membros que não o Axl Rose, e ambos os álbuns possuem covers. Além é claro, da famosa trilogia que envolve o "UYI", composta por "Don't Cry", "November Rain", e "Estranged"
O cover do Use Your Illusion II é Knockin' On Heaven's Door, do grande Bob Dylan. Quem não conhece alguma música desse grande compositor e músico, não é verdade?


"Use Your Illusion II" é considerado pela maioria dos gunners, como o último álbum realmente bom do Guns. Após esse álbum, o Guns ainda lançaria "The Spaghetti Incident?" e o controverso "Chinese Democracy", mas nenhum dos dois álbuns teria o brilho dos 4 primeiros álbuns do Guns N''Roses.

Possui como singles "You Could Be Mine", "Knockin' On Heaven's Door", "Yesterday", "Civil War" e "Estranged"

Tracklist:

1- Civil War
2- 14 Years
3- Yesterdays
4- Knockin' On Heaven's Door
5- Get In The Ring
6- Shotgun Blues
7- Breakdown
8- Pretty Tied Up
9- Locomotive
10- So Fine
11- Estranged
12- You Could Be Mine
13- Don't Cry (Alternate Lyrics)
14- My World

Nota Final = 8,75

THE SPAGHETTI INCIDENT?

Bom, que o Guns já andava meio sem criatividade não era novidade para ninguém, mas chegamos ao cúmulo de uma banda do porte do Guns lançar um álbum só de covers, é isso que é o "The Spaghetti Incident?" , lançado em 1993, uma coletânea de covers da banda. Mais do que isso, o álbum é a marca do início da decadência de uma das maiores bandas da história.

O álbum foi lançado em um momento difícil da banda, quando as diferenças se entre os músicos se tornaram gritantes. O primeiro a deixar foi Izzy, que foi substituído por Gilby Clarke, e já nessa época, Slash e Duff já ameaçavam a deixar a banda.

O álbum não teve muita divulgação, já que se tratava de um álbum totalmente cover, mas mesmo assim teve os seus singles, que foram "Ain't It Fun", "Since I Don't Have You" e "Hair Of The Dog". Apesar de tudo, e por mais absurdo que isso possa parecer, "The Spaghetti Incident?" não é um álbum ruim, é apenas sem brilho, mas é um álbum bem gravado, e possui covers bem feitos.

Após o seu quinto álbum de estúdio, a banda começou a trabalhar no seu mais novo lançamento, que se chamaria "Chinese Democracy", mas aí vieram as saídas de Slash e Duff da banda, e um curto hiato. E já em 1997, Axl Rose dizia que pretendia lançar o próximo álbum, "em breve".


Tracklist:

1- Since I Don't Have You - The Skyliners
2- New Rose - The Damned
3- Down on the Farm - U.K. Subs
4- Human Being - New York Dolls    
5- Raw Power - The Stooges
6- Ain't It Fun - Dead Boys
7- Buick Mackane (Big Dumb Sex) - T. Rex Soundgarden    
8- Hair of the Dog - Nazareth
9- Attitude - Misfits    
10- Black Leather - The Professionals    
11- You Can't Put Your Arms Around a Memory - Johnny Thunders
12- I Don't Care About You - Fear    
13- Look at Your Game, Girl - Charles Manson

Nota Final = 6,45

CHINESE DEMOCRACY

E acabou que o que era pra ser lançado "em breve", levou nada mais, nada menos que 15 anos para ser lançado, não é atoa que o álbum ficou conhecido como "o álbum eternamente adiado", e que houveram empresas que prometeram distribuir seus produtos gratuitamente caso o "Chinese" fosse realmente lançado.

Mas o enorme atraso não é um problema, afinal de contas, se o álbum fosse lançado 15 anos após o prometido, porém com músicas de qualidade, ninguém reclamaria, o problema é que o disco não tem um pingo de qualidade, é um álbum fraco, sem emoção, com músicas que dão sono, e uma sonoridade que definitivamente não é a sonoridade do Guns N'Roses.

Axl já não tem o mesmo poderio vocal, e os músicos contratados por ele para dormar a banda, não são a cara do Guns. Não que tenhamos nada contra eles, DJ Ashba por exemplo, é um senhor guitarrista, mas não é disso que uma banda de Hard Rock como o Guns precisa. Foi feita uma enorme turnê de divulgação do álbum, e foram feitos 3 singles para o álbum (Chinese Democracy, Better e Street Of Dreams), mas tudo isso será em vão, pois "Chinese Democracy", perdeu todo o feeling que o Guns tinha.



Tracklist:

1- Chinese Democracy
2- Shackler's Revenge
3- Better
4- Street Of Dreams
5- If The World
6- There Was A Time
7- Catcher In The Rye
8- Scraped
9- Riad And The Bedouins
10- Sorry
11- I.R.S.
12- Madagascar
13- This I Love
14- Prostitute

Nota Final = 2,75


NOTA DOS ÁLBUNS E MÉDIA
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Diz Axl Rose que o Guns lançará um álbum "em breve"...é...2027 promete.