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13 de jun. de 2012

Solos fodásticos Parte 1

Hoje estamos fazendo o primeiro de uma série de posts apresentando alguns solos muito fodas, alguns de músicas muito conhecidas e outros de músicas nem tanto conhecidas. Esperamos que gostem.

Megadeth  - Tornado Of Souls
Tornado Of Souls by Megadeth on Grooveshark
Scorpions - Rock You Like A Hurricane
Rock You Like A Hurricane by Scorpions on Grooveshark
Lynyrd Skynyrd - Free Bird
Free Bird by Lynyrd Skynyrd on Grooveshark
Ozzy Osbourne - Mr. Crowley
Mr. Crowley by Ozzy Osbourne on Grooveshark
Pink Floyd - Confortably Numb
Pink FloydConfortably Numb by Confortably Numb on Grooveshark

17 de mai. de 2012

Megadeth


O Megadeth foi formado em 1983 em um contexto um pouco conturbado, mas, apesar disso, ganhou fama mundial rapidamente e hoje é uma das quatro bandas do Big Four Of Thrash. Com 13 álbuns de estúdio, 4 ao vivo, 5 compilações e 2 Ep's, a banda já vendeu mais de 30 milhoes de discos em todo o mundo e é, com toda certeza, uma das melhores bandas de metal da atualidade. Embora tenha chegado rapidamente à fama e mantido, o Megadeth passou por várias dificuldades em suas formações por vários motivos diferentes mas a banda superou e se tornou o que é hoje.

Dave Mustaine é o fundador, dono, guitarrista e vocalista do Megadeth. Antes de fundar a banda tocou na banda Panic, sua primeira banda. Foi também o primeiro guitarrista solo do Metallica, tocou na banda durante aproximadamente dois anos (1981-1983). Em sua breve passagem pela banda, Dave compôs várias músicas que vieram a aparecer nos primeiros álbuns dela. Porém, diz-se que Mustaine costumava chegar sempre bêbado ou drogado aos ensaios da banda e que um dia brigou com os outros integrantes e acabou sendo expulso do grupo. Após isso, fez uma promessa a Lars Ulrich de que iria formar uma banda mais rápida epesada que o Metallica.


Mustaine fundou então o Fallen Angels, em 1983, mas o nome não ficou muito bom e acabou sendo substituido, no mesmo ano por Megadeth. Com o nome de Fallen Angels, o grupo contava em sua formação com, além de Dave, o baixista David Ellefson (co-fundador), o guitarrista Greg Handevidt e o baterista (o primeiro de muitos que sucediriam) Lawrence Kane, que foi substituido, naquele mesmo ano por Dijon Carruthers. Havia uma vaga para os vocais da banda, mas após várias audições mal-sucedidas, o próprio Dave resolveu assumir.

Em 1984 o guitarrista Greg Handevidt e o baterista Dijon Carruthers saem da banda para participarem de outros projetos, nesse ano, a banda passa por 3 formações diferentes, grava 3 demos e se estabiliza na formação Gar Samuelson na bateria e Chris Poland na guitarra. Nesse ano, a banda assinou seu primeiro contrato com uma gravadora, a Combat Records, e, no ano seguinte, lançam seu primeiro álbum de estúdio, o "Killing Is My Business & Business Is Good". A banda recebeu um investimento total de 12 mil dólares, mais a maior parte doi gasta em drogas e bebidas, isso forçou com que Dave Mustaine fosse também o produtor do grupo. É um álbum relativamente pobre, mas recebeu um grande apoio pelo esforço da banda, e vendeu mais de 100.000 cópias.


Em 1986, a banda ja era reconhecida internacionalmente, e então é lançado "Peace Sells... but Who's Buying?", álbum que faz críticas fortes sobre o governo e sobre a ONU. O álbum praticamente selou a fama do Megadeth, recebeu críticas positivas tanto dos críticos profissionais quanto dos fãs, além de ganhar muitos adeptos nessa época. "Peace Sells... but Who's Buying?" é uma das obras de arte do Thrash Metal Classico estando também na lista dos "1001 Álbuns que Você Deve Ouvir Antes de Morrer". É último álbum de Gar Samuelson e Chris Poland na banda.


Em 1987, o Megadeth fez várias turnês abrindo shows para bandas como Mercyful Fate e Alice Cooper. Em um certo dia Alice Cooper alertou o grupo de Mustaine sobre o excessivo uso de drogas e de álcool, o que não adiantou muito pois após o últmo show do primeiro tour mundial da banda como headliner, Mustaine demite Chris Poland após ser intoxicado por excesso de drogas e Gar Samuelson sai da banda pouco tempo depois do amigo. Na época surgiram boatos de roubo do equipamento da banda por parte dos dois integrantes, o que pode ter ajudado na decisão de Dave de demití-los. Para repor o espaço dos dois integrantes que saíram, foram contratados Chuck Behler para a bateria e Jeff Young para segundo guitarrista.

Em 1988, é lançado "So Far, SO Good... So What!", álbum que demorou aproximadamente 5 meses para ficar pronto. A produção álbum ficou marcada por vários problemas internos e a relação dos membro da banda com Dave Mustaine foi muito afetada, pois, a maioria dos problemas eram relacionados a Dave e a drogas. O álbum recebeu críticas variadas, entretanto, foi bem aceito pelos fãs e teve algumas de suas músicas no topo das paradas naquele ano. Após o lançamento do álbum e a turnê de divulgação, Mustaine foi internado em uma clinica de reabilitação e a banda se separou por algum tempo. Mas para Chuck Behler e Jeff Young era o fim de suas carreiras naquele grupo.

Após a recuperação de Mustaine e mais alguns problemas para a formação da banda, em 1989, são contratados Nick Menza e Marty Friedman para a guitarra. Em 1990, é lançado o "Rust In Peace", considerado o melhor álbum da banda pela maioria dos fãs e pela maior parte da crítica, é indicado muitas vezes, como o melhor álbum de Thrash Metal da história. O álbum vendeu mais de um milhão de cópias nos EUA. Sua temática é bem variada e o trabalho duro feito nele fez com que o Megadeth fosse reconhecido como uma das melhores bandas de metal (Mainstream).


Após o lançamento de "Rust In Piece", o Megadeth fez a turnê "Clash Of The Titans" em 1990 juntamente com Slayer, Suicidal Tendencies e Testament e em 1991 com Slayer, Anthrax e Alice In Chains. Já era uma base para o que viria a ser o Big Four Futuramente. Nesses anos, a banda fez vários outros shows memoráveis, no Rock In Rio II e nas "Clash Of The Titans".

Em 1992, o mundo vê um Megadeth um pouco do diferente do convencional com "Countdown To Extinction", onde a banda muda o seu rítmo de Thrash Metal para um Hard Rock Tradicional, o que não satisfez alguns fãs, mas conquistou outros. As críticas desse álbum ficaram divididas, porém, na média, foram boas críticas. Esse foi outro álbum que ganhou prêmios no mundo da música, como O Grammy Awards, e, naquela época, a situação da banda quanto sua formação parecia estar estável.

Em 1993, Megadeth e toca como convidado especial ao lado do Metallica no Festival Milton Keynes Bowl, era a primeira vez que Dave Mustaine e a formação original do Metallica (com excessão de Cliff Burton) tocavam juntos em após 10 anos de brigas como disse o próprio Mustaine em declaração. Porém, logo logo a disputa entre as bandas voltaria a tona.

Em 1994, o grupo lança "Youthanasia". Álbum que continua no mesmo estilo de "Countdown To Extiction", um hard rock melódico e bom de ser escutado. O álbum recebeu mais uma vez críticas variadas, mas foi bem recebido. A tematica do álbum é bem diversificada, guerra nuclear, mitologia, estupro e incesto e outros. A música "À Tout Le Monde", considerada a melhor do álbum e a melhor do Megadeth por uma pequena parte dos fãs, ficou no topo das paradas dos EUA por mais de um ano. A turnê do álbum durou onze meses e é a maior da história da banda, a turnê estourou no show da banda no festival "Monsters Of Rock", onde a banda foi co-headliner juntamente com Ozzy Osbourne e Alice Cooper.

Em 1995, a banda deu um tempo, para férias e projetos paralelos dos integrantes da banda. Eles voltam à tona no final de 1996, com o projeto do próximo álbum álbum de estúdio até que, em Julho de de 1997, é lançado "Cryptics Writings". O álbum continuava com a temática Hard Rock dos álbuns anteriores, mas esse tinha alguns traços de Thrash Metal do Megadeth de alguns anos atrás. Foi o último álbum com Nick Menza na bateria que descobriu um tumor em seu joelho e foi forçado a sair, a saída dele marcou o fim da formação que durou mais tempo no Megadeth.

Após a saída de Nick, era obviamente necessário um baterista e Jimmy DeGrasso é o contratado para o  cargo. O primeiro álbum com Jimmy na bateria foi "Risk", lançado em 1999, com a sonoridade mais voltada para o metal alternativo ou para um hard rock menos característico como alguns dizem, gerou muitas críticas negativas por parte dos fãs mais antigos do Megadeth e dos críticos. O lançamento marcou o fim do longo período em que Megadeth e Marty Friedman estiveram unidos. O guitarrista saiu da banda em 2000 pela diferença musical da banda como o líder Dave Mustaine explicou pouco tempo depois. Para seu lugar, foi contratado Al Pirelli.


Em 2001 é lançado o nono álbum de estúdio do grupo. "The World Needs a Hero" é um retorno as raízes do Thrash Metal do Megadeth, sendo que o álbum marcou outra transição, recebeu mais críticas variadas, mas reconquistou alguns fãs que duvidavam da capacidade da banda. O álbum foi o último com DeGrasso na bateria e o único que o guitarrista Al Pirelli participou.

Após "The World Needs a Hero", a banda passa por outra série de crises. Em 2002, Mustaine entra em um "hiato", pois tem um problema em um nervo do braço e tem problemas e desentendimentos com o baixista David Ellefson, que acaba por deixar a banda e formar seu próprio grupo. E os outros dois integrantes optam por deixar a banda também. Naquela época, o Megadeth estava praticamente acabado, o único remanescente era Dave Mustaine, mas quase ninguem duvidava de seu potencial.

O ano de 2003 passou e as pessoas passaram a disconfiar do futuro do Megadeth. Mustaine ainda fazia terapias para curar-se de seu problema e, em 2004, quando praticamente todos pensavam que a banda acabaria definitivamete, Dave Mustaine se recuperou da lesão e reabriu as portas do grupo, ele lançou alguns discos remasterizados e contratou Chris Poland para a guitarra, Jimmie Lee Sloas para o baixo e Vinnie Colaiuta para a a bateria.

Nessa formação lançaram apenas "The System Has Failed", em 2004, álbum que marcou a retomada do Megadeth, não só no sentido de retomar a banda, mas também no sentido sonoro, a sonoridade desse álbum se parecia bem mais com os primeiros álbuns da banda que com os os mais recentes. Isso agradou muito alguns fãs, pois, apesar de não ser um álbum perfeito, era a volta definitiva da banda. Após o lançamento do álbum, Mustaine e Ellefson fazem as pazes. Dave demite Poland, Colaiuta e Sloas, e decide reformular a banda contratando Glen e Shawn Dover para a guitarra e bateria, respectivamente e James MacDonought para o baixo.

Em 2005, Dave Mustaine organiza a Gigantour, uma espécie de festival móvel em que o Megadeth, juntamente com algumas outras bandas convidadas por Dave fazem shows em vários lugare. Inicialmente, o festival acontecia apenas nos EUA e no Canadá, mas foi expandindo-se e futuramente começaram a haver shows no Reino Unido e na Austrália.


Em 2006, MacDonought sai da banda e surgem boatos que Ellefson voltaria a tocar nela, porém ele não aceita a volta a banda, apesar de todos estarem querendo ele de volta. Dave então contrata James LoMenzo, ex Black Label Society para o cargo de baixista. Com a banda reformada, sai, em 2007, o "United Abominations", um trocadilho com o nome Nações Unidas em inglês (United Nations). O álbum marcou definitivamente o retorno do Megadeth às suas origens no Thrash Metal. O disco recebeu várias avaliações positivas e ficou nas melhores posições de vendas desde "Youthanasia", em 1994.

No mesmo ano de 2007, o Megadeth lança o box set "Warchest". Ele contava com três discos das melhores músicas selecionadas dos álbuns anteriores mais um disco de um show da turnê "Clash Of Titans" em 16 de outubro de 1990 no estádio Wembley, Londres, Inglaterra. O box continha também um DVD do show ao vivo no Hammersmith Odeon, tambem em Londres no dia 30 de Setembro de 1992. A coleção foi bem rankeada e recebida, tanto que vendeu mais de mil cópias nos EUA, apenas na semana desse lançamento.


Em 2008, há mais uma troca de guitarristas na banda, dessa vez, Glen Drover é quem sai do grupo para ser substituido por Chris Broderick. Após várias turnês durante o ano todo a banda se prepara para entrar em estúdio novamente e, já em 2009, é gravado e lançado o décimo segundo álbum de estúdio, nomeado "Endgame", foi muito bem aceito pelos fãs que o consideram um dos melhores da história da banda. Os temas principais do disco eram voltados para a série de livros "O Senhor dos Anéis" e para a crise econômica e financeira que o mundo estava passando naquela época.


Em 2010, Dave Mustaine anuncia que David Ellefson retornaria a banda depois de aproximadamente oito anos, retorno que foi perfeitamente aceito por praticamente todos os fãs do Megadeth. Com o retorno de Ellefson, foi anunciada também uma turnê comemorativa dos 20 anos do "Rust In Peace", que rendeu um DVD e Blue-Ray ao vivo. Já no ano de 2011, Dave Mustaine anuncia o lançamento de mais um álbum de estúdio, o "Thirteen" estilizado como "TH1RT3EN". Para Mustaine, esse álbum era especial, pois ele nascera em um dia treze e era o trigésimo álbum de estúdio dele, seria perfeito. O álbum recebeu críticas positivas, foi bem aceito pelos fãs e pela crítica. O esforço do Megadeth valeu, e muito, a pena.


Após a volta de David Ellefson, o Megadeth felizmente não trocou mais de formação, e, sua formação atual conta com, além de Dave Mustaine e David Ellefson, Chris Broderick na guitarra e Shawn Drover na bateria. O relacionamento entre os membros da banda parece estar bem estável e o grupo espera conquistar cada vez mais fãs, da forma que está. O maior agrado em tudo isso é ver que a relação entre Mustaine e Ellefson está cada vez melhor. É muito bom vê-los tocando juntos novamente.


Dave chegou a cogitar em seu twitter um novo álbum para esse ano, mas nada foi confirmado, resta a nós esperar a confirmação desse provável número 14. Enfim, seja pelo trabalho feito em seus 13 álbuns de estúdio, seus quatro álbuns ao vivo, suas 5 compilações ou pelo seus quase 30 anos de história superação, o Megadeth é uma banda que merece o respeito de todas os headbangers e, muitos de seus discos são indispensáveis na coleção de qualquer um.


Site Oficial: http://www.megadeth.com

7 de mai. de 2012

Análise: Discipline Of Hate (Korzus)

Para a análise de hoje, temos o sexto álbum de estúdio do Korzus, uma banda brasileira de Thrash Metal formada em 1983. O "Discipline Of Hate" foi lançado em 2010, e conta com Marcello Pompeu nos vocais, Antônio Araújo e Heros Trench como dupla de guitarristas, Rodrigo Oliveira na bateria e Dick Siebert no baixo.


Discipline Of Hate = Após a intro com clima apocalíptico, o álbum tem seu início verdadeiro com um Riff pesadíssimo. A primeira música do disco já nos dá uma ideia do que vai ser esse álbum, o mais puro thrash, com percussão violenta e uma base constante e suja.

Truth = A música mais famosa do álbum, com um ritmo mais lento, mas não menos pesado. Os Riffs e pontes técnicas fazem um contraste interessante com o solo veloz e cortante. Os vocais aqui ficam mais limpos do que na primeira faixa, e talvez por isso essa música seja mais pegajosa.

2012 = Mais uma música muito pesada, com Riffs potentes e uma pegada muito forte na bateria e no baixo. Porém não tem nada de novo para adicionar ao álbum, a não ser a sua introdução ao melhor estilo Sepultura.

Raise Your Soul = Talvez a melhor música do disco. Os Riffs não tão criativos quanto nas outras faixas são compensados pela base, que é muito constante no baixo, e extremamente veloz na bateria. O refrão da música gruda facilmente na cabeça, e é impossível não cantar junto.

My Enemy = A bateria sincronizada com as guitarras tornam o Riff inicial dessa música ainda mais pesado, criando uma espécie de base sólida sem o uso do baixo, deixando esse livre para que Dick use um pouco da sua criatividade também.

Revolution = Essa música repete a fórmula da anterior, e sincroniza a bateria com a guitarra, deixando o baixo mais solto. Ela também tem um solo excelente, que abusa da velocidade para fazer um interlúdio entre os berros de Marcello Pompeu

Never Die = Com um ritmo um pouco mais calmo do que os anteriores, essa música é ótima, e conta com excelente Riffs e com uma percussão inspirada. É impossível não lembrar de "Creepind Death" ao ouvir o coro gritando "Die!". O solo dessa música é o melhor de todo o álbum, e tem taps alucinantes e velozes.

Slavery = Se a música anterior era um pouco mais calma, essa é bem mais acelerada. Com uma pegada Hardcore na bateria, e com curtos e velozes solos, essa canção tem algumas mudanças de ritmo, mas nada que comprometa o andamente acelerado.

Last Memories = Uma pausa para a respiração...volta a pancadaria. Apesar de boa, essa música não adiciona nenhuma novidade nesse disco, ela é apenas mais do mesmo (o que não é uma coisa ruim). Destaque para  o baixo, que cria uma bela atmosfera de fundo.

Under His Command = Pela primeira vez nesse álbum, a introdução de uma música não é um Riff ultra-pesado e potente. Mas não se preocupe, logo após a introdução, os Riffs ultra-pesados e potentes virão.

You Reap What You Sow = Apesar de ser a mais lenta do álbum, ela é pesada, e segue o ritmo constante apresentado nesse disco, com uma base sólida. Os backing vocals dessa música são sensacionais, e dão ao ouvinte uma sensação de caos, como deve ser em um bom Thrash Metal.

Hell = Trazendo de volta a velocidade ao álbum, "Hell" é uma excelente música, e apresenta alguns dos melhores riffs do álbum. A percussão está mais uma vez muito boa, e a base do baixo é sólida. Uma das melhores do disco.

Hipocrisia = Para fechar o álbum, uma música cantada em português. "Hipocrisia" fecha o disco como ele começou, com um Riff pesadíssimo, e uma melodia de puro Thrash Metal. A letra cantada em português pode causar espanto naqueles mais desavisados, mas para quem já está acostumado com a fórmula do Korzus, é só aproveitar a ótima música.


"Discipline Of Hate" é provavelmente o melhor disco da carreira do Korzus, que por sua vez, é uma das grandes bandas do cenário do Metal nacional. O álbum tem uma proposta bem definida, que é fazer puro Thrash Metal com qualidade, e isso quer dizer, o mais pesado, sujo e rápido o possível. Com essa proposta definida, é importante saber que o "Discipline" tem um público-alvo MUITO bem definido.

Tendo isso em mente, o álbum cumpre muito bem a sua proposta, e agrada praticamente todos os fãs de Thrash existentes por aí, sendo quase uma unanimidade. Apesar disso, o disco não é "genial", é, em grande parte, simples e seco.

Se você é fã de um bom Thrash Metal, e acha que quanto mais cru o disco é, melhor, corra e compre a sua cópia do "Discipline", pois ele é um clássico do Thrash nacional. Agora, se o Thrash Metal não é sua praia, esqueça esse disco, pois ele não está aí para agradar Gregos e Troianos, ele está aí para agradar os fãs do estilo.

Nota Final = 8

4 de mai. de 2012

Top 25 Guitarristas

Finalmente o nosso top 25 guitarristas ficou pronto. E não foi nada fácil fazer essa lista, porque existem vários aspectos que devem ser abordados, como técnica, velocidade, feeling e a importância de cada guitarrista pra sua banda e até mesmo pro cenário da música. Mas após muito pensarmos, aqui está o resultado final, esperamos que gostem! Gostando ou não gostando, opinem nos comentários!

25º - André Olbrich

                                           



24º - Sven Atle


23 º - Marty Friedman


22º - Les Paul


21º - Kiko Loureiro


20º - Stevie Ray Vaughan


19º - Tom Morello


18º - Eric Clapton


17º - Dave Murray

16º - Slash

15º - David Gilmour

14º - Jimmy Page

13º - Jimi Hendrix


12º - Chuck Berry

11º - Steve Vai

10º - Eddie van Halen

9º - Scott Ian


8º - Zakk Wylde


7º - Keith Richards


6º - Kerry King


5º - Tommy Iommi


4º - Randy Rhoads


3º - Angus Young


2º - Joe Satriani


1º - Dave Mustaine


2 de mai. de 2012

Sepultura

Hoje falaremos da banda que mais bem representa o Metal brasileiro, falaremos do Sepultura. É a banda brasileira que tem a maior repercussão mundial. Criada em 1984 pelos irmãos Max e Igor Cavalera em Belo Horizonte a banda conta, em toda sua história, com 12 álbuns de estúdio, 2 álbuns ao vivo, 4 compilações e 5 EP's.


Grande fã de Motörhead, Max Cavalera escolheu esse nome para a banda após traduzir uma música da banda. A primeira formação do Sepultura tinha, além de Max na guitarra e Igor na bateria, Paulo Jr. no baixo e Wagner Lamounier nos vocais e na guitarra. Essa formação passou por várias modificações antes que a banda começasse a aparecer nacionalmente e internacionalmente e era, inicialmente, dita como uma banda de Death Metal.

Após essas várias mudanças e o lançamento de um "Split LP" (Bestial Devastation com Overdose), a banda lança, finalmente, em 1986, o álbum Morbid Visions. É um álbum de Death Metal com certo caráter satânico, apesar de muito fraco, é indispensável para os fãs da banda, que o consideram como uma introdução modesta, que não demonstra o que a banda viria a ser futuramente.

Após o lançamento desse album, o Sepultura se modifica novamente e, nesta formação: Max Cavalera (vocais e guitarra), Igor Cavalera (bateria), Andreas Kisser (guitarra) e Paulo Jr (baixo), que a banda alcança o sucesso e lança seus álbuns clássicos. O primeiro album dessa formação é "Schizophrenia", em 1987. É um álbum mais concentrado no Thrash Metal, diferentemente de seu anterior e é bem mehor produzido.


O terceiro álbum do Sepultura é o "Beneath the Remains", em 1989, é um álbum constante, onde o Sepultura começou a construir seu estilo dentro do Thrash Metal, mais técnico rápido e pesado com letras críticas e políticas, foi o estilo que marcou a banda em sua trajetória até o sucesso. O álbum contem várias músicas exepcionais da banda, com destaque para "Inner Self". O álbum chegou a ser comparado por alguns com "Reign In Blood" do Slayer. Após o lançamento do "Beneath The Remains" a banda saiu, pela primeira vez, em turnê fora do Brasil acompanhando a banda Sodom em vários shows fora na europa e nos EUA.

Após despertar a atenção de vários países e críticos, o Sepultura lançou "Arise", em 1991, que recebeu críticas positivas e é considerado pelos fãs o melhor álbum da banda. Para promover o álbum, a banda fez uma turnê que teve mais de 200 shows e que acarretou no primeiro disco de ouro do grupo. Após a turnê, foram totalizadas mais de 1.000.000 de cópias vendidas em todo o mundo, era um marco na história da banda.

 

Os próximos dois álbuns que sucederam o tão glorioso "Arise", serviram para consolidar o sucesso conquistado pelo Sepultura. O primeiro "Chaos A.D." revelou um Sepultura um pouco diferente ritmicamente falando, com influências culturais brasileiras e um som mais groove, porém o álbum é considerado um dos melhores da banda contendo músicas marcante, como a épica "Refuse/Resist" e a instrumental "Kaiowas", homenagem a tribo brasileira de mesmo nome.

"Roots" veio logo após "Chaos A.D." é também um álbum exepcional, ficou marcado por realmente misturar o Thrash Metal com músicas tipicamente brasileiras como no anterior, mas nesse, era mais evidente. Seu aspecto diferente dos álbuns antigos não agradou muito a alguns fãs mais antigos. O álbum é uma referencia para algumas bandas de nu metal e contém a música mais conhecida da banda "Roots Bloody Roots".

Após o grande sucesso que o Sepultura veio carregando de "Arise" até "Roots", a banda passou por turbulências internamente até que em dezembro de 1996, uma notícia abalou o rumo da banda, Max Cavalera saíra do Sepultura. Ocorreram várias discussões entre os integrantes da banda até que eles decidem demitir a empresária e esposa de Max, Glória Cavalera por não apresentar a banda de uma forma em que todos os indivíduos do grupo aparecessem, era dado um foco a Max. Com a demissão de Glória, Max se sentiu traído e abandonou o grupo, que se viu em uma situação nada agradável, na qual o futuro estava indefinido.


A banda teve que se adaptar à um novo som, já que tinham agora apenas um guitarrista. Andreas Kisser até que tentou cantar, mas após um experiência não muito agradável, a banda saiu em busca de um novo vocalista. Um longo processo de seleção teve então início, e ao fim desse processo, Derrick Green era o novo vocalista do Sepultura.


Já com o novo vocalista, o Sepultura lançou o "Against", um álbum que apresenta uma sonoridade muito parecida com o seu antecessor. O disco traz músicas com influências tribais, com pequenas referências à música brasileira e contou com diversas participações especiais. Mas apesar de muito parecido com "Roots", o "Against" não alcançou o mesmo sucesso comercial e crítico.

Em 2001, é lançado o "Nation", um álbum que obteve maior sucesso na crítica especializada do que o "Against", mas que mesmo assim fica longe de mostrar um Sepultura com a mesma qualidade de tempos anteriores. O disco é normalmente esquecido pelos fãs, já que não acrescenta absolutamente nada de novo na carreira da banda. O álbum seguinte, "Roorback" deixa as influências tribais totalmente de lado, e apresenta um Sepultura um pouco mais limpo(se é que isso é possível). Sendo bastante criticado pela mídia e pelos fãs, o disco fecha a pior fase do Sepultura, que começou com "Against".


Em 2006 é lançado o "Dante XXI", o primeiro álbum conceitual do Sepultura. O disco fala sobre a Divina Comédia, livro de Dante Alighieri. Considerado pela grande maioria dos fãs como o melhor álbum da nova fase da banda, o álbum foi muito elogiado por ser um disco quente, com graves fortes, que soa quase como uma banda ao vivo, e por misturar as mais diversas sonoridades que a banda teve, chegando a passar de Death à Thrash entre uma faixa e outra.

Apesar de ter gravado o álbum em estúdio, Igor Cavalera quis sair da banda, e não participou da turnê de divulgação do disco. A saída de Igor da banda foi traumatizante para os fãs que ainda tinham esperanças do retorno de Max, agora a banda nao tinha nenhum dos seus 2 principais membros originais. Igor, que é considerado por muitos um dos melhores bateristas do Brasil e do Mundo, iria mais tarde se juntar novamente com seu irmão, mas dessa vez, fora do Sepultura, formando o Cavalera Conspiracy (mas isso é um assunto pra outro dia).


Mas a banda não se abalou com a saída do baterista, e contratou logo Jean Dolabella para ocupar o cargo. O primeiro disco sem Igor, foi mais um álbum conceitual, que recebeu o nome de "A-Lex", e é baseado no livro "Larânja Mecânica". O disco traz de volta as influências da música nacional nas composições da banda, e foi bem aceito pelos fãs. O ponto mais criticado é claro, foi a percussão, pois apesar de Jean ter feito um grande trabalho com as baquetas, Igor Cavalera era e ainda é, insubstituível.

Em 2011, a banda lançou o seu décimo segundo álbum de estúdio, o Kairos. O disco foi bem recebido pela crítica e pelos fãs, e mostra que o Sepultura não precisa dos irmãos Cavalera para produzir um grande disco. Após alguns shows da banda para divulgação do disco, o baterista Jean Dollabella deixou a banda, e para seu lugar, foi contratado Eloy Casagrande, um garoto de apenas 20 anos, notável por seu trabalho com André Matos. Atualmente a banda está em turnê, e nos resta esperar e torcer por mais um grande álbum dessa maravilhosa banda nacional.


12 de abr. de 2012

Top 25 Vocalistas

Antes de tudo, essa lista que fizemos não tem absolutamente nada a ver com essa lista anteriormente postada:
Top 10 Vocalistas
São listas independentes, feitas por membros diferentes desse Blog.

O critério que utilizamos para fazer a lista abaixo foi bastante simples...O quanto gostamos do modo como cada vocalista canta. Esperamos que gostem.

25° - King Diamond (Mercyful Fate)


24° - Jimmy London (Matanza)


23° - Alice Cooper


22° - Freddie Mercury (Queen)


21° - Cronos (Venom)


20° - Mark Greenway (Napalm Death)


19° - Joey Belladonna (Anthrax)


18° - George "Corpsegrinder" Fisher (Cannibal Corpse)


17° - Corey Taylor (Slipknot e Stone Sour)


16° - Udo Dirkschneider (U.D.O.)


15° - Wagner "Antichrist" Lamounier (Sarcófago)


14° - Samuel Shagrath (Dimmu Borgir)


13° - André Matos


12° - Hansi Kürsch (Blind Guardian)


11° - Bon Scott (Ac/Dc)


10° - Dave Mustaine (Megadeth)


9° - Chuck Schuldiner (Death)


8° - Max Cavalera (Cavalera Conspiracy e Soulfly)


7° - Axl Rose (Guns N' Roses)


6° - Lemmy Kilmister (Motörhead)


5° - James Hetfield (Metallica)


4° - Serj Tankian (System Of A Down)


3° - Ronnie James Dio


2° - Ozzy Osbourne (Black Sabbath)


1° - Bruce Dickinson (Iron Maiden)



Enfim... Lista completa, lembrando sempre que se trata da NOSSA opinião e que não temos nada contra certos vocalistas, apenas pensamos que esses são os melhores.... Esperamos que gostem...