26 de abr. de 2012

Top 5 Álbuns de Doom Metal

5º - October Rust (Type O Negative)


4º - Saint Vitus (Saint Vitus)



3º - Epicus Doomicus Metallicus (Candlemass)


2º - Black Sabbath (Black Sabbath)




1º - Opus Eponymous (Ghost)

25 de abr. de 2012

Trecho #8: In The League With Satan

"Look out beware
When the full moon's high n'bright
In every way I'm there
In every shadow in the night
Coz I'm evil in league with satan
Evil in league with satan"

In The League With Satan (Welcome To Hell)                                            
Venom                                            

                              
In League With Satan by Venom on Grooveshark

Venom

O Venom nasceu da New Wave of British Heavy Metal, sendo uma das bandas mais influentes de tal movimento. A banda influenciou várias bandas de Thrash Metal e de Metal Extremo no geral, sendo que foi a banda  criadora do Black Metal.
 

Criado nos anos 1978 e 79, o quinteto original da banda originava de três bandas diferentes: Guillotine, Oberon e Dwarf Star. E os integrantes eram, Jeffrey Dunn e Dave Rutherford (guitarras), Dean Hewitt (baixo), Dave Blackman (vocais) e Chris Mercaters (bateria). A banda, nessa época, era ainda chamada de Guillotine, ela sofreu várias modificações em um curto período de tempo (1978 - 1980), até que foi renomeada como Venom e se estabeleceu em uma formação com três integrantes.

Os cinco primeiros anos da banda foram com certeza os melhores que uma banda pode imaginar, foi a melhor fase do Venom, que contava na época com Conrad Lant (Cronos) no baixo e nos vocais, Jeffrey Dunn (Mantas) na guitarra e Tony Bray (Abaddon) na bateria. Nesses cinco anos (1981 - 1986) a banda lançou seus melhores albuns e, já no início de sua existencia, influenciou muitas bandas, principalmente de Black e Death Metal.


O primeiro lançamento da banda foi "Welcome To Hell" em 1981. Pelo nome já é possível perceber que as músicas tinham um estilo diferente do Heavy Metal tradicional. O álbum foi um sucesso, principalmente pela inovação, misturar o até então conhecido Heavy Metal com  letras satânicas e um som um pouco mais pesado, resultando no estilo que mais tarde seria conhecido como Black Metal.

No ano seguinte foi lançado o "Black Metal" (foi aí que aquele novo estilo ganhou um nome). O álbum é, com toda a certeza, um dos album mais importantes de Metal Extremo da história. Pois, mesmo que musicalmente ele não tenha a mesma sonoridade dos albuns de hoje, liricamente o foi uma grnde influencia para o Black Metal em geral, tendo como destaque o Norueguês.


No ano seguinte a banda divulgou o seu trabalho e já estava adquirindo reconhecimento e em 1984 é lançado "At War With Satan". O álbum retorna com a sonoridade de "Welcome To Hell" e é reconhecido principalmente pela música épica que deu nome ao álbum. A música "At War With Satan" tem duração de aproximadamente 20 minutos e é a música mais conhecida do álbum.

O quarto e último álbum da fase classica do Venom foi "Possessed" em 1985. O álbum recebeu criticas diversas dos críticos e dos fãs e não obteve o mesmo sucesso de seus antecessores. Nesse mesmo ano o guitarrista Jeffrey Dunn deixou a banda para seguir carreira solo, era o fim provisório da era Clássica do Venom. A saída de Jeffrey foi compensada por uma dupla de guitarristas: Mke Hickey (Mykus) e Jim Clare, ambos permaneceram apenas por um ano na banda.

Em 1987, o Venom lançou "Calm Before The Storm". O título original do álbum era "Deadline", mas este foi mudado após Dunn sair da banda. O álbum não teve o sucesso esperado pelos membros da banda, talvez por causa da mudança brusca nos temas tratados em suas música e pelo som mais limpo, comparado com os anteriores. É considerado Speed Metal pela maioria dos críticos e isso desagradou muitos fãs.

Em 1988 a banda deu uma pausa em seus trabalhos e em sua volta, em 1989, estava muito modificada. Cronos foi substituido por Tony Dolan (Demolition Man) no baixo e nos vocais, a dupla de guitarristas foi substituida por outra dupla de guitarristas: Al Barnes e Jeffrey Dunn, que voltou a banda após o lançamento de seu álbum solo "Winds Of Change". Abaddon foi o único dos antigos membros que permaneceu na banda. (Todos os ex-integrantes que saíram da banda formaram a banda Cronos)

Com essa formação, foi lançado "Prime Evil", em 1989. Álbum que, pelas mudanças, era muito diferente dos anteriores do Venom. O álbum contava também com uma música cover, "Megalomania", do Black Sabbath. Essa música é, para muitos fãs, a melhor desse álbum, mas isso não significava que o trabalho realizado nele fosse ruim, pelo contrário. Embora dividisse opiniões, era um album muito bom.

O sétimo álbum de estúdio foi "Temples Of Ice" foi lançado em 1991 e foi mais bem recebido pela crítica que seu anterior. Nesse mesmo ano o guitarrista Al Barnes saiu da banda e Steve White veio em seu lugar. No ano seguinte a banda lançou "The Waste Land", o último álbum antes da reunião dos membros da era Clássica da banda, esse foi mais um álbum bem aceito pela crítica e pelos fãs, embora sua sonoridade fosse mais caracteristica de Speed e Heavy Metal. Após esse álbum, a banda deu novamente outra pausa nos trabalhos, fazendo apenas turnês e alguns shows. Voltaram, em 1995 com sua formação clássica.

Com a formação clássica (o trio Cronos, Mantas e Abaddon), o Venom voltou com o Black Metal com o lançamento de "Cast In Stone", em 1997. Álbum que foi bem recebido pela crítica e mais bem recebido pelos fãs, era o Venom clássico de volta. Infelizmente, também foi o último álbum com Abaddon na bateria, que fora substituido pelo irmão de Cronos, Anthony Lant (Antton) em 1999.


Em 2000 foi lançado "Resurrection", álbum mediano, que dividia opiniões, foi o último álbum com Mantas na guitarra, pois este, em 2002 largaria a banda e, para seu lugar voltaria Mykus. Em 2006, o Venom celebrou seu aniversário de 25 anos com várias turnês e com o lançamento de "Metal Black". O nome do álbum é uma brincadeira com seu álbum mais famoso, "Black Metal". Foi um álbum bem conceituado, recebido e divulgado, afinal, era o aniversário de 25 anos da banda.

Após o lançamento do álbum o guitarrista Mykus saiu da banda dando lugar a La Rage e lançaram, em 2008, "Hell". Diferente de "Metal Black", esse album dividiu opiniões, mas nunca foi dado como um album ruim sempre como bom ou mediano e algumas versões do disco continham músicas ao vivo do Tour Escandinavo de 2007. O álbum foi o último com Antton lant na bateria, que saiu para um projeto de sua outra banda DEF-CON-ONE e foi substituido por Danny Needham (Dante).O lançamento mais recente do Venom foi o álbum "Fallen Angels", lançado no final de 2011. Foi classificado como mediano para a maioria dos críticos.


Venom é uma banda que, apesar de ter trocado e muito a sua formação, faz muito bem o que se propôs a fazer, é a criadora do Black Metal e é uma banda que infuenciou a maioria das bandas de Black, Thrash e Death Metal que ouvimos e vemos hoje em dia. Enfim, Venom é uma banda que merece o respeito de todos os Headbangers, pois, sem ela, quase nada do que existe atualmente existiria.


Site Oficial: http://www.venomslegions.com/

23 de abr. de 2012

Análise: Individual Thought Patterns (Death)

Recuperando do trauma que foi o MOA nesse final de semana, voltamos com nossa programação normal de posts. Hoje, faremos a análise do Individual Thought Patterns do Death, que, em 1993 (ano que foi lançado o álbum), contava com o vocalista e guitarrista Chuck Schuldiner, o baterista Gene Hoglan, o baixista Steve DiGiorgio e o guitarrista Andy LaRocque.


Overactive Imagination = Música rápida, com bateria e baixo com andamento apressado....típico de Death Metal, temos dois belos solos nessa música (um de cada guitarrista), e aqui já dá pra perceber que o Death não está para brincadeira e que a voz do Chuck está melhor do que nos albuns anteriores.

In Human Form = A música dá continuidade ao álbum com um belo Riff, e mais três belos solos. Steve DiGiorgio mostra porque é o melhor baixista que o Death teve, e mostra um baixo bem técnico, porém veloz, diferente dos álbuns anteriores, em que a velocidade era a preocupação principal.

Jealousy = A voz de Schuldiner melhorou constantemente desde o "Scream Bloody Gore", e isso fica bastante evidente nessa música, em que Chuck nos mostra guturais rasgados praticamente perfeitos. Uma linha de baixo violenta e pesada torna essa música ainda mais bela.

Trapped In A Corner = A música deixa um pouco a velocidade de lado, um pouco, para um estilo mais técnico. Isso fica bastante evidente na bateria e no baixo em certas partes da música quando há uma mudança de rítmo. Linhas de baixo praticamente perfeitas e extremamente bem feitas deixam a música quase perfeita. O que consolida a perfeição é a guitarra, riffs super cautelosos e mais bem trabalhados também marcam essa música.

Nothing Is Everthing = Continuando no estilo mais técnico, Nothing Is Everthing é mais desordenada, o destaque fica pras mudanças de rítmo que não estragam a música. A voz de Schuldiner continua ótima e o baixo e a bateria, bem sincronizados de acordo com as mudanças na velocidade da música, e, como já é de costume, um solo em meio a música a faz mais interessante.

Mentally Blind = A música desagrada alguns fãs, já que é mais lenta do que os padrões do Death. Mas nem por isso é uma música ruim, muito pelo contrário, é uma das canções mais bem trabalhadas do álbum, em todos os aspectos instrumentais e vocais. O único problema dessa música, é que ela está em um disco de Death Metal, aonde se espera velocidade, e isso, essa música nao possui.

Individual Thought Patterns
= A música volta com um Death Metal típico, mais veloz, porém com algumas mudanças de rítmo, onde percebemos instrumentos mais técnicos. Os destaques para essa música, que dá nome ao album, são as linhas de baixo, e os riffs bem feitos na guitarra e as pequenas pausas durante a músicam a tornam mais fácil de ser digerida, e torna o seu conceito um pouco mais leve.

Destiny = A bela intro prepara o ouvinte para a pancadaria que viria a seguir. A música é pesada, porém não tão rápida assim, e lembra bastante músicas de Thrash. A bateria é mais calma do que o normal, e deixa a cozinha da música por conta do baixo, que é muito bem trabalhado por Steve.

Out Of Touch = Belíssima música, a mais técnica do álbum. Cheia de Riffs, Solos e Pontes sensacionais, além do baixo cadenciado, e da bateria técnica. Mais uma vez, a música não é tão rápida quanto o esperado, mas isso não atrapalha em nada esse clássico do Death.

The Philosopher = Música mais conhecida do Death. Muitos a julgam como a melhor música do álbum ou até como a melhor da banda. A música é bem trabalhada, bem sincronizada, bastante pesada, não tem tanta velocidade e possui mudanças de rítmos característicos do Death Metal Tradicional. Enfim, a música escolhida para finalizar esse album é especial, é com certeza, uma das melhores da banda.


Enfim, "Individual Thought Patterns" é um dos melhores álbuns de Death Metal da história, porém contou com certas influências dos álbuns anteriores do Death, (podemos perceber isso em algumas músicas) e com certas influencias do blues. O álbum marcou a saída do grande baixista Steve DiGiorgio da banda e consolidou a "fase de ouro" do Death.

O disco é bastante constante e sólido, como um bom disco de Death Metal deve ser. Um dos pontos positivos do disco, é a qualidade lírica dele. Todas, e absolutamente "todas" as músicas do álbum possuem letras belíssimas, que emocionam qualquer pessoa com um senso lírico decente.

Um outro ponto a destacar, é que o Death evoluía em cada álbum que fazia, e essa evolução continuou após esse disco, e o próximo trabalho da banda, viria a ser simplesmente o "Symbolic", o melhor trabalho da banda, e para muitos, o melhor disco da história do Death Metal.

Nota Final = 9,3

22 de abr. de 2012

MOA, Melhor Festival da America Latina

Fracasso, não existe palavra melhor para descrever o que foi o MOA (Metal Open Air).Vergonha, é o que sentimos nesse momento, vergonha alheia. Vergonha por tentarmos dia após dia construir a nossa reputação no cenário do Heavy Metal internacional, e vermos irmãos de pátria destruindo isso como se não se importassem. Vergonha por termos uma cena Metal fortíssima, e não respeitarmos as bandas nacionais.

Desrespeito, foi isso que nós, Headbangers brasileiros vimos nesses fatídicos 3 dias. O desrespeito com os fãs que economizaram, viajaram, perderam tempo e dinheiro, para serem colocados em estábulos, para assistirem de camarote o maior fiasco da história do Metal. Desrespeito com as bandas, que vivem da música, e não conseguiram tocar no festival por falta de organização, ou pior, por falta de pagamento.

O que mais dizer de um festival que se auto-denominava "O Maior Festival de Metal da América Latina", mas que teve apenas 13 shows de 48 prometidos? O que dizer de organizadores que prometem as rosas e entregam somente os espinhos? Organizadores que procuram em quem botar a culpa, ao invés de procurar resolver o problema? O que dizer? Sinceramente, acho que o silêncio fala por si só...


21 de abr. de 2012

MOA: Segundo Dia Fiasco Definitivo!

Bem, não há mais o que falar do Metal Open Air, vai ficar até cansativo de tanta repetição. Atrasos, cancelamentos, pessoas insatisfeitas, falta de segurança e muito, muito tumulto.

Até a tarde de hoje, mais cinco cancelamentos foram confirmados: as bandas internacionais Anthrax, do Big 4, Grave Digger e Blind Guardian. Além dessas, Ratos de Porão e Rock N' Roll All Stars também confirmaram que não iriam tocar no festival.

O fiasco do evento ja tem repercussão internacional. Veja o notícia direta do site Blabbermouth.net: http://legacy.roadrunnerrecords.com/blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&news...

Enfim, pra não ficar repetitivo, decidimos parar por aqui concluindo que o tão esperado Metal Open Air vai ficar marcado na história do Metal como um dos maiores fiascos (ou como O MAIOR fiasco)...

Headnews da Semana


Maiden Day 2012

Hoje (21/04) será realizado o maior encontro de fãs do Iron Maiden do Brasil em São Paulo. O evento consiste em uma apresentação da banda Children Of The Beast (Iron Maiden Cover Brasil) com o objetivo de reunir fãs do Maiden de todo o país para homenagear o grupo. Este ano contarão ainda com a participação do ex-vocalista da tão amada banda, Paul Di'Anno. Sem dúvidas será um show inesquecível e que superará o fracassado MOA 2012.


Axl Rose é vaiado no Rock and Roll Hall of Fame

Realizado neste último sábado (14/04) o RRHOF nomeou bandas como: Guns n' Roses, The Faces/Small Faces, Red Hot Chili Peppers e Joan Jett and the Blackhearts, entre outras.
O Guns deixou seus fãs com grandes expectativas em relação ao evento com tanta novela feita na indecisão de tocarem ou não juntos. Entretanto, poucos dias antes da cerimônia, Axl enviou uma carta dizendo que não iria comparecer ao Rock and Roll Hall of Fame. Obviamente, isto gerou grande revolta aos esperançoeso fãs da banda que  não hesitaram em vaiar o ídolo.
Billie Joe Armstrong (Green Day) ficou encarregado de apresentar o grupo, quando Armstrong perguntou ao público quem mais estava faltando a ser apresentado, foi em coro que se ouviram as vaias à Axl. Porém, Axl não foi o único integrante da banda à faltar no evento, Izzy Stradlin, mesmo tendo confirmado presença, não compareceu.


Aniversários:

14/04/1945 - Ritchie Blackmore (Deep Purple, Rainbow, Blackmore's, Night)
14/04/1960 - Danny Bowes (Thunder)
14/04/1964 - Vinnie Moore (UFO)
14/04/1965 - Kirk Weindstein (Down, Crowbar)
15/04/1967 - Frankie Poullain (The Darkness)
16/04/1947 - Lee Kerslake (Uriah Heep, Ozzy Osbourne)
17/04/1964 - Maynard James Keenan (Tool, A Perfect Circle)
17/04/1974 - Mikael Akerfeldt (Opeth)
18/04/1961 - Kelly Hansen ( Foreigner, Hurricane)
18/04/1974 - Mark Tremonti (Creed, Alter Bridge)
19/04/1953 - Rod Morgenstein (Winger, Fiona, Dixie Dregs)
19/04/1957 - Tony Martin (Black Sabbath)
20/04/1948 - Craig Frost (Grand Funk Railroad, Bob Seger)
20/04/1967 - Mike Portnoy (Dream Theater, Adrenaline Mob, Flying Colors)

E também, os já falecidos: Dave Peverettd (Foghat), Don Kirshner, Eddie Cochran e Skip Spence (Jefferson Airplane).


Rock in Rio 2013

Os boatos de que a lista de bandas do Rock in Rio 2013 já estão disponíveis foram desmentidos pela organização do evento. Ela informou que ainda não há bandas fechadas para os shows na Argentina e que qualquer notícia do Rock in Rio será anunciada pela organização, em um site oficial do R&R argentino que será lançado recentemente.

20 de abr. de 2012

MOA: Primeiro Dia

Depois de uma onde de cancelamentos de shows no Metal Open Air, como ja foi citado anteriormente, parece que a situação do festival finalmente está se estabilizando. Hoje, após a série de cancelamentos e o atraso, de mais de 4 horas, já se apresentaram as bandas Exciter, Orphaned Land e Almah. Nesse momento, a banda canadense Anvil está se apresentando.

Após os primeiros shows, um dos produtores do festival, irritado, "desabafou" em seu twitter:

  

CANCELAMENTOS

Os cancelamentos dos shows foram justificados pelos produtores do evento, que admitiram a falta de verbas e culparam o governo por isso como dito na matéria do UOL: http://musica.uol.com.br/ultnot/2012/04/20/produtores-do-metal-open-air-admitem-falta-de-verba-e-culpam-governo-e-patrocinadores.jhtm.

ATRASO

Quanto ao atraso de mais de quatro horas, um dos organizadores se pronunciou colocando a culpa na banda Megadeth, headliner da noite, como dito em nota do portal G1 (Siga o Link).  Segundo ele, a banda exigia em contrato uma passagem de som de três horas, o que foi concedido, porém, eles chegaram atrasados.

BOATE "EL DIABLO"

Como se já não bastasse de imprevistos e falta de organização, a Boate "El Diablo", que era uma outra atração do festival, não ficará pronta para a primeira noite do evento e não há, ainda, previsão de término da montagem da estrutura.

Más Noticias

Más noticias quanto ao Metal Open Air: Os shows ja deveriam estar acontecendo no Parque Independência em São Luis, mas, ao invés disso, tivemos vários cancelamentos e o festival está sem previsão para começar.

Bandas que cancelaram sua participação no evento:
   -André Matos
   -Attomica
   -Expose Your Hate
   -Hangar
   -Headhunter DC
   -Obskure
   -Saxon
   -Shadowside
   -Stress
   -Rock And Roll All Star
   -Terra Prima
   -Unearthly
   -Venom
  
Além das bandas, a produção do filme "BRASIL HEAVY METAL" anunciou publicamente que também está fora do evento.

A falta de estrutura do evento está fazendo com que mais bandas ameacem cancelar seus shows no festival. Enquanto não ha previsão para o inicio dos shows, só nos resta torcer para que não hajam mais imprevistos. Porém, tudo o que aconteceu deixa dúvidas para todos os headbangers quanto á organização e andamento do festival.


Postada às 14:30 e atualizada constantemente enquanto mais bandas cancelavam.

19 de abr. de 2012

Hino do Metal Open Air - At MOA (Shaman)

Como estamos nos preparativos para o Metal Open Air, o "trecho" de hoje não será um trecho... Será a letra completa do hino do festival. A música é de autoria de Thiago Bianchi e de Fernando Quesada e é tocada pelo Shaman...

"M E T A L !!! (4x)
So I've waked up then it's there…
Can't Believe my eyes it's true…
All my heroes at just one place…

METAL OPEN AIR!!

M
O
A

Phone in one hand to call my friends…
Ticket at the other, 'cos I'm no fool…
Ready to go, time to move!!!!

In my bag I've got all I need…
Camping tent, "Jack", food and beer…
And my heart just scream for this…
Metal!!!!

This is the place we all are one!
This is the night our hearts will burn!
All together as one voice

METAL OPEN AIR!!

Bang your head and then clap your hands
Scream out loud, "This is my place!!"
We are, we are, we are, we are at MOA!!
AT MOA!!!

M
O
A

This is the place we all are one!
This is the night our hearts will burn!
All together as one voice…
METAL OPEN AIR!!

Bang your head and then clap your hands
Scream out loud, "This is my place!!"
We are, we are, we are, we are at MOA!!
AT MOA!!!"



Você pode assistir ao vídeo também o canal do Metal Open Air no YouTube: http://www.youtube.com/user/metalopenair

Metal Open Air: Será nessa semana!!!

Bem pessoal, vocês que lêem o blog devem ter percebido que, nessa semana, abdicamos de alguns posts que fazemos semanalmente. Vocês devem saber também (ou assim espero) que o maior festival de Metal do Brasil acontecerá nessa semana, nos dias 20, 21 e 22 (de sexta-feira à domingo), e é por isso que deixamos de fazer alguns posts essa semana, estamos preparando um especial com alguns posts comentando sobre o festival. Também temos em mente fazer uma cobertura, comentando sobre alguns shows do festival que com certeza serão excelentes.

Abaixo está o line up do festival.



Imagens retiradas do site oficial do festival: http://metalopenair.com

16 de abr. de 2012

Trecho #7: Crazy Train

"Mental wounds not healing
Life's a bitter shame
I'm going off the rails on a crazy train
I'm going off the rails on a crazy train

I've listened to preachers
I've listened to fools
I've watched all the dropouts
Who make their own rules
One person conditioned
To rule and control
The media sells it
And you live the role..."

Crazy train (Blizzard Of Ozz)                                                     
Ozzy Osbourne                                                     


Crazy Train by Ozzy Osbourne on Grooveshark

Análise: Blizzard Of Ozz (Ozzy Osbourne)

Pra nossa análise essa semana, temos o primeiro álbum solo do Grande Ozzy Osbourne. "Blizzad Of Ozz" foi lançado em 1980 um ano após Ozzy ter "cedido" seu lugar no Black Sabbath para Ronnie James Dio.

Pra esse álbum, Ozzy contou com a participação de vários grandes artistas e a formação na época era: Randy Rhoads na guitarra, Bob Dainsley no baixo, Lee Kerslake na bateria e Don Airey no teclado, além, é claro, de Ozzy nos vocais.


I Don't Know = Com um Riff estrondoso (É o Randy Rhoads tocando) a música é bem ao estilo Ozzy, com uma mudança de ritmo no meio da canção. A linha de baixo é bela, e ganha mais destaque do que a bateria. Para completar a ótima música, um solo belíssimo de Randy.

Crazy Train = Headbanger que não sente emoção ao ouvir o Riff de "Crazy Train" não é Headbanger de verdade. Música épica, que marcou a história do Metal, e é considerada pela maioria como a melhor música que Ozzy já fez...quer honra maior do que essa?

Goodbye To Romance = Com um andamento lento, triste e um pouco cansativo, essa música desagrada aqueles que esperavam mais Heavy Metal puro após as duas primeiras músicas. Apesar disso, "Goodbye To Romance" não é ruim, ela apenas está ali pra ser ouvida em uma hora errada.

Dee = zzzzzz...

Suicide Solution = O andamento veloz da música, e o Riff animado (Bendito seja Randy Rhoads) acordam os Headbangers após 50 segundos de tortura. Ótima música, provavelmente a que apresenta os melhores vocais de Ozzy.  Mais um solo rápido e o cadenciamento da Bateria tornam essa música veloz, mas não pesada demais.

Mr. Crowley = Se houver alguem aqui que discorde que essa música tem a melhor introdução da história, levante a mão (como naum posso ver ninguém vou contar como a melhor intro da história). A música é terrivelmente perfeita e segue com seu andamento harmonioso e não tão rápido, com baixo e guitarras presentes além de um solo quase entorpecente.

No Bone Movies = A melhor cozinha de todo o disco. A percussão animada, e o baixo consistente permitem que Randy Rhoads use toda sua criatividade sem maiores danos à música. É uma música dançante, o que nao é muito comum quando se fala de Ozzy Osbourne.

Revelation (Mother Earth) = Música com um andamento lento e, por isso mesmo temos um foco extraordinário no baixo, que com riffs muito interessantes e criativos fazem com que essa música suave e lenta seja agradável de se ouvir...Na parte final da música, temos um aumento de ritmo, o que é feito de um modo muito natural, o que torna a música constante, apesar da mudança brusca de andamento. Para completar, temos um belíssimo trabalho no piano.

Steal Away (The Night) = Para variar um pouco, Randy Rhoads faz mais um Riff potente, e conta com a colaboração de Dainsley, que faz uma linha de baixo belíssima. Mais um solo alucinante e os vocais perfeitos de Ozzy, tornam essa música uma das melhores do álbum.


O álbum de estreia da carreira solo de Ozzy foi um sucesso, e merecidamente. "Blizzard Of Ozz" é um grande álbum, que marcou a história do Metal. Isso era o mínimo que se podia esperar de uma banda que tinha dois músicos tão geniais como Ozzy Osbourne e Randy Rhoads.

O disco é constante, e apresenta músicos que trabalham de forma parecida em quase todas as músicas. Lotado de clássicos e de jóias que são comumente esquecidas pelos fãs, esse disco é audição obrigatória para todo fã de Metal. Existem exceções nesse disco, algumas músicas fracas, e a totalmente infeliz "Dee"...mas isso não é o suficiente para apagar o brilho desse clássico.

Nota Final = 7,5

13 de abr. de 2012

Headnews da Semana


Black Sabbath

Quando foi diagnosticado o câncer de Tony Iommi, o Black Sabbath se viu obrigado a desistir da turnê pela Europa deste ano. Assim, shows de "Ozzy & Friends" foram marcados nas datas que ocorreriam as apresentações da banda na turnê. Nesta mesma época, Sharon Osbourne (que além de esposa de Ozzy é também empresária da banda) revelou que a banda original iria tocar uma única vez em agosto nos EUA, disse: "Eles farão um grande show neste verão nos Estados Unidos, mas não posso anunciar o show, os promotores (do show) é que têm que fazer isso. Mas eles farão um show em agosto, juntos".), o que deixou inúmeros fãs curiosos.
Nesta última quarta feira (11/04) foi anunciado o misterioso show, que acontecerá no Lollapaloza em Chicago entre os dias 03 e 05 de agosto. Além do Black Sabbath, a edição do festival contará com as já confirmadas bandas: Red Hot Chili Peppers, Black Keys, Jack White, Florence & The Machine, Justice, Sigur Ros, Franz Ferdinand, entre muitas outras.


Queen

Com o cancelamento do Sonisphere, fãs do Queen que contavam com a participação da banda (com Adam Lambert assumindo o vocal) no festival terão a oportunidade de vê-los em Londres. O grupo anunciou, esta semana, duas apresentações nos dias 11 e 12 de julho, no Hammersmith Apollo. Aqueles que haviam comprado ingressos para o Sonisphere terão prioridades nos shows de julho.


Aniversários:

08/04/1956 - Justin Sullivan (New Model Army)
08/04/1947 -  Steve Howe (Yes)
08/04/1962 -  Izzy Stradlin (Guns n' Roses)
08/04/1978 - Alexi Laiho (Children of Bodom)
09/04/1945 - Steve Gadd (Paul McCarney, Steely Dan, Eric Clapton)
09/04/1961 - Mark Kelly (Marillion)
10/04/1960 - Brian Setzer (Stray Cats)
10/04/1963 - Warren DeMartini (Ratt)
10/04/1972 - Sami Yli-Sirniö (Kreator)
11/04/1950 - Tom Hill (Geordie)
11/04/1965 - Nigel Pusford (Bush)
11/04/1971 - Oliver Riedel (Rammstein)
12/04/1944 - John Kay (Steppenwolf)
13/04/1944 - Jack Casady (Jefferson Airplane, Jefferson Starship)
13/04/1953 - Randy Piper (W.A.S.P, Animal, Alice Cooper, Where Angels Suffer)
13/04/1954 - Pat Travers
13/04/1959 - Kim McAuliffe (Girlschool)
13/04/1966 - Marc Ford (The Black Crowes, Burning Tree)

Também fariam aniversário esta semana os já falecidos: Paul Gray (Slipknot), Hillel Slovak (Red Hot Chili Peppers), Carl Perkins, Terry Knight (Grand Funk Railroad).


Rolling Stones

Lançamento de novo álbum para o final de abril é anunciado pelo guitarrista Ronnie Wood ao jornal britânico "The Mirror". O guitarrista falou, também, da comemoração dos 50 anos da banda que foi adiada para 2013 (" Nós olhamos para 2012 como o ano da concepção, mas o aniversário é no próximo ano", se referindo à entrada tardia de Charlie Watts em 1963.).

12 de abr. de 2012

Top 25 Vocalistas

Antes de tudo, essa lista que fizemos não tem absolutamente nada a ver com essa lista anteriormente postada:
Top 10 Vocalistas
São listas independentes, feitas por membros diferentes desse Blog.

O critério que utilizamos para fazer a lista abaixo foi bastante simples...O quanto gostamos do modo como cada vocalista canta. Esperamos que gostem.

25° - King Diamond (Mercyful Fate)


24° - Jimmy London (Matanza)


23° - Alice Cooper


22° - Freddie Mercury (Queen)


21° - Cronos (Venom)


20° - Mark Greenway (Napalm Death)


19° - Joey Belladonna (Anthrax)


18° - George "Corpsegrinder" Fisher (Cannibal Corpse)


17° - Corey Taylor (Slipknot e Stone Sour)


16° - Udo Dirkschneider (U.D.O.)


15° - Wagner "Antichrist" Lamounier (Sarcófago)


14° - Samuel Shagrath (Dimmu Borgir)


13° - André Matos


12° - Hansi Kürsch (Blind Guardian)


11° - Bon Scott (Ac/Dc)


10° - Dave Mustaine (Megadeth)


9° - Chuck Schuldiner (Death)


8° - Max Cavalera (Cavalera Conspiracy e Soulfly)


7° - Axl Rose (Guns N' Roses)


6° - Lemmy Kilmister (Motörhead)


5° - James Hetfield (Metallica)


4° - Serj Tankian (System Of A Down)


3° - Ronnie James Dio


2° - Ozzy Osbourne (Black Sabbath)


1° - Bruce Dickinson (Iron Maiden)



Enfim... Lista completa, lembrando sempre que se trata da NOSSA opinião e que não temos nada contra certos vocalistas, apenas pensamos que esses são os melhores.... Esperamos que gostem...

11 de abr. de 2012

Alice Cooper

Um dos personagens mais icônicos do Rock, Alice Cooper se tornou famoso pela sua voz rouca e rasgada, e pelos seus shows incomuns. Mas antes de seguir carreira solo, Vincent Furnier (Nome legal de Alice) era parte da banda que se chamava Alice Cooper, e com ela, lançou 7 álbuns de estúdio.


O primeiro desses álbuns, foi lançado em 1969, 5 anos após a criação da banda, e recebeu o nome de "Pretties For You". Tinha um ar psicodélico, assim como o segundo álbum da banda, o "Easy Action". Até então, a crítica considerava o Alice Cooper uma banda fraca, e as pequenas vendas dos álbuns ajudavam nessa afirmação. Mas isso mudou quando "Love It To Death" foi lançado. O álbum alavancou as vendas da banda, e teve o primeiro grande sucesso da banda, a música "I'm Eighteen".

Os dois álbuns posteriores foram sucessos ainda maiores. "Killer", lançado em 1971, continha os 3 maiores sucessos da banda até então, as músicas "Desperado", "Under My Wheels" e "Halo Of Flies". Em 1972, o lendário "School's Out" tornou a banda um sucesso comercial, atingindo pela primeira vez posições altas na Billboard.

A banda estava em alta, e em 1973, foi lançado "Billion Dollar Babies", o maior sucesso comercial da banda. O álbum trazia uma sonoridade voltada para o Hard Rock, e contava com Hits como "Elected", "Billion Dollar Babies" e "No More Mr. Nice Guy".


Mesmo em alta, a banda queria que o próximo álbum fosse algo diferente. E foi assim que surgiu "Muscle Of Love", que era mais voltado para a parte instrumental, e menos para a teatralidade. Como resultado, o disco foi duramente criticado pela mídia, e foi um fracasso de vendas, mas apesar disso, é um bom álbum, bem mais pesado do que seus anteriores, mas ainda bom.

Após isso a banda se desentendeu, e se dissolveu. Vincent então foi à justiça e mudou seu nome para Alice Cooper, e continuou a lançar discos sob esse nome. Em 1975, saiu o primeiro álbum da carreira solo do cantor, "Welcome To My Nightmare", que é até hoje, o disco mais famoso do cantor.

O disco se concenrava no aspecto teatral, e voltava-se novamente para o Hard Rock. "Only Women Bleed" e "Welcome To My Nightmare" foram grandes sucessos na época. "Alice Cooper Goes To Hell", lançado no ano seguinte era recheado com baladas. Entre elas estavam a famosa "I Never Cry".


Nessa época, Alice tinha se tornado famoso devido aos seus shows teatrais, e sempre baseados em filmes de terror. Em "Lace And Whiskey", Alice tentou algo novo, ele largou a obscuridade de lado, e criou um personagem totalmente alcóolatra, e fez seu novo álbum baseado nele. O disco foi um fracasso de vendas e crítica.

Alice gostou mesmo de fazer músicas sobre alcoolismo, e fez seu próximo disco baseado em experiências que viveu dentro do sanatório. "From The Inside" foi mais um fracasso. A carreira de Alice não estava mesmo indo bem, e "Flush The Fusion" e "Special Forces" foram outros dois fracassos de vendas.

Alice estava passando por problemas com bebidas, e precisou passar por uma clínica de reabilitação por duas vezes em um curto espaço de tempo. Nesse mesmo curto espaço de tempo, foram lançados "Zipper Catches Skin" e "DaDa", ambos foram duramente criticados e tiveram vendas medíocres. Finalmente, em 1983, Alice saiu da clínica reabilitado, e permanece sóbrio desde então.

Alice resolveu entrar em hiato para descansar e se recuperar totalmente. Em 1986, Cooper voltou com força total, e lançou "Constrictor", que trazia de volta a sonoridade clássica de Alice. "Raise Your Fist And Yell", lançado em 1987, vendeu ainda mais cópias que o seu antecessor.

Nesses anos de retorno, Alice se baseou em "Friday The 13th", e "Nightmare On Elm Street", dois dos filmes de terror mais célebres da história, para fazer suas músicas e montar as suas apresentações. O público de Alice estava reconquistado, mas faltava reconquistar a crítica.

"Trash" foi lançado em 1989, e fez a crítica ficar do lado de Cooper de novo. O álbum foi um sucesso de vendas, e teve 4 singles, todos eles muito bem recebidos pelo público. "Hey Stoopid", de 1991, manteve o cantor em alta, e contou com as participações de artistas como Ozzy Osbourne, Slash, Vinnie Moore, Joe Satriani, Steve Vai, Nikki Sixx e Mick Mars.


"The Last Temptation" é um  belíssimo álbum conceitual, lançado em 1994. O disco conta a história de um diretor de circo, que usa poderes sobranaturais para tentar convencer um jovem a se juntar ao seu circo. Alice Cooper entrou em hiato novamente, e só voltou a lançar algo em 2000. "Brutal Planet", foi o vigésimo primeiro álbum do cantor, e foi a segunda parte da trilogia iniciada com "The Last Temptation".

O álbum que fechou a trilogia, "Dragontown", de 2001, é um álbum muito mais pesado do que a maioria dos álbuns anteriores de Cooper. Mas diferentemente das outras vezes em que Alice saiu da sua proposta original, a Mídia apoiou o álbum, que foi um sucesso de crítica e de vendas.

"The Eyes Of Alice Cooper", é quase sempre esquecido pelos fãs, pois fica espremido entre dois álbuns muito bons (Dragontown e Dirty Diamonds). Já o ótimo "Dirty Diamonds" é um álbum mais simples do que seus antecessores, e chega a lembrar os álbuns da "Banda" Alice Cooper, nos anos 70.

"Along Came a Spider" é mais um álbum conceitual da carreira de Alice. Dessa vez, ele conta a história de um Serial Killer, que planeja arrancar oito pernas de oito vítimas diferentes para construir sua própria aranha, mas ele se apaixona pela oitava vítima. O disco é pior do que os antecessores, e recebeu avaliações ruins da crítica.

O álbum mais recente do cantor, lançado em 2011 o "Welcome 2 My Nightmare", é uma sequência do clássico "Welcome To My Nightmare". Apesar de ter sido bem avaliado pela crítica e pela mídia especializada, o disco recebeu duras críticas dos fãs por ser "enfeitado demais", tendo uma sonoridade que beira à música pop.

Mesmo já integrando o Hall da Fama do Rock N' Roll, a Calçada da Fama, e já tendo lançado 26 álbuns em quase 50 anos de carreira, Alice quer mais, e os fãs também. Nada foi revelado ainda sobre os planos futuros de Alice Cooper, mas todos nós esperamos mais álbuns, e de preferência, algo que faça juz ao nome do cantor.


Página Oficial: http://alicecooper.com/

Stalingrad

Como ja analisamos, Stalingrad é um album exepcional, que todo Headbanger deve escutar, por isso, estamos disponibilizando para download. Clique na foto da capa do album para acessar a página de download...


_ Para fazer o download, você deve fazer o login na sua conta do 4shared.

9 de abr. de 2012

Análise: Stalingrad (Accept)

O décimo terceiro álbum de estúdio do Accept, que recebeu o nome de Stalingrad, foi lançado no dia 6 de Abril, e é o segundo álbum da banda com o novo vocalista Mark Tornillo, que substituiu o lendário Udo Dirkschneider.

Confesso que fui ouvir o álbum com uma certa desconfiança, devido aos lançamentos recentes do mundo do Metal. Confesso também que tive uma surpresa enorme ao ouvir o álbum, e que surpresa agradável! Mas enfim, vamos à análise.



Hung, Drawn And Quartered = O disco não poderia ter um início melhor, o Riff inicial traz um ar de epicismo que o álbum e a batalha que o nomeia merecem. A música é excepcional, e conta com um belíssimo trabalho instrumental e vocal. A música cumpre bem o seu papel de introdução, e deixa o ouvinte com um gosto de "quero mais".

Stalingrad = A música contém um feeling impressionante, sem deixar a técnica de lado. A bateria pesada em conjunto com os lindos Riffs de guitarra deixam a música ainda mais bela que a primeira. O baixo se destaca em meio às guitarras e ajuda a dar peso à música. E um detalhe que passa despercebido pela maioria, a partir de 4 minutos e meio da música, você ouve um trecho do hino soviético.

Hellfire = Udo Dirkschneider é sem dúvida um vocalista lendário, mas o Accept consegue fazer música de qualidade sem ele, e não existe prova maior disso do que "Hellfire". Uma típica música em que os fãs mais assíduos de Accept até imaginam Udo cantando. Mas Mark Tornillo cumpre bem o seu papel em uma música quase perfeita, que tem tudo para se tornar um dos hinos da banda dentro de alguns anos.

Flash To Bang Time = Com um ritmo acelerado e pontes sensacionais, essa música lembra os primeiros álbuns da banda, que eram voltados para o Speed Metal. Mas não pense que a música se encaixa mal no tema do álbum, pelo contrário, os mais distraídos podem nem mesmo perceber a mudança brusca de velocidade.

Shadow Soldiers = Após o Speed Metal, vem uma música lenta. Essa música pode desagradar alguns, mas é uma música belíssima, que possui uma base instrumental emocionante. Aqueles que não entendem o conceito do álbum muito provavelmente acharão que essa música está fora de lugar, mas se você tem em mente que este é um álbum conceitual, provavelmente entenderá que ela é necessária para o andamento do cd.

Revolution = Não é preciso ser um gênio para perceber a proposta do álbum. Músicas rápidas, com Riffs poderosos e um clima épico. E é exatamente isso que é essa música, a introdução da música lembra o finalzinho de "Metal Militia", e nos lembra que o álbum está aí para contar uma história, e não apenas para nos fazer banguear.

Against The World = "Against The World" contém uma linha magnífica de baixo, que pode passar despercebida a ouvidos menos atentos, e isso se deve a mais um Riff imponente e a um solo cheio de feeling. A bateria mantém o ritmo rápido e pesado que tinha no início do álbum.

Twist Of Fate = Lenta e calma, essa música não tem o mesmo brilho das anteriores, e não é tão chamativa. Mas ela ajuda na digestão do álbum, tornando-o algo mais fácil de ser ouvido por inteiro. Ainda assim, a música não é tão diferente das anteriores, pois nos apresenta outro Riff pesado e dois solos belíssimos.

The Quick And The Dead = O número de Riffs fodas existentes nesse álbum já surpreendem, mas mesmo assim, sempre há lugar para mais um! Temos um solo de baixo em meio ao incrível solo de guitarra da música.

The Galley = Para fechar um álbum incrível, uma música incrível. A introdução calma, o baixo bem coordenado, a bateria pulsante e o vocal rasgado, tudo isso torna essa música excelente. Mas ela não é o principal destaque desse álbum, é apenas seu acabamento.


Stalingrad é um disco sensacional, imponente, recheado com Riffs sensacionais e Solos mais incríveis ainda. Mark mostra que não deve absolutamente nada à Udo, e apresenta vocais perfeitos. Os coros nos refrões (coisa típica do Accept) estão ainda mais coordenados. Para fechar, a base da música, composta pelo baixo e pela bateria, possuem um ritmo extremamente contagiante.

Se o álbum tem um valor sonoro indiscutível, o valor lírico é ainda maior. Com letras lindas, e bem coordenadas, a banda consegue contar a história da mais importante de todas as batalhas da segunda grande guerra. E não só o faz, como o faz bem feito, sempre passando o clima épico digno de uma grande batalha.

Mas afinal de contas, o que temos à nossa frente? O melhor disco do ano? Favorito antecipado. O melhor disco do século XXI? Não seria um absurdo dizer que sim. Um clássico do Accept? Não! Muito mais do que isso, um clássico do Heavy Metal.

Se você é Headbanger e ainda não ouviu Stalingrad, não perca o seu tempo, pois estamos diante de um daqueles álbuns que traz o Metal de volta à vida. O disco é bem trabalhado, e exige mais de uma audição para ser completamente digerido, mas não restam dúvidas de que Stalingrad resistirá ao longo dos anos, como um verdadeiro clássico sempre faz.

Nota Final = 9,1