13 de jul. de 2012

FELIZ DIA MUNDIAL DO ROCK

Antes de qualquer coisa, FELIZ DIA MUNDIAL DO ROCK!!!


Hoje, dia 13 de julho, comemoramos essa data tão importante para todos os Headbangers do mundo. Se você é um Headbanger, provavelmente entende o motivo disso, e não me prolongarei nisso, pois esse post não é dedicado a vocês, ele é dedicado ao mundo não-Headbanger aí fora. Esse mundo totalmente midiático que vive pregando os Bangers como meliantes e idiotas que eles não são. O objetivo do post é justamente esse, tentar mostrar que os Headbangers não são como a mídia os retrata, além de serem, provavelmente, a parcela mais pacífica da população.

Antes de tentar definir o que é um Banger, tentarei explicar o que um Banger "não é". Caso você não saiba o que o termo "Headbanger" significa, toda vez que o ver nesse texto, substitua-o pelo termo "Metaleiro" (Apesar de ser um termo praticamente ofensivo para nós).

Esqueça o estereótipo. Headbangers, em sua maioria, não usam drogas ilícitas, não são violentos, e nem sujos ou burros. Essa última característica é a que menos se encontra entre os Headbangers. 99% dos Headbangers são adeptos da leitura (de bons livros, não dessa merda literária que tem circulado por aí ultimamente.), do ato de assistir filmes e de pesquisar sobre filosofia, sociologia, etc...

São poucos os Headbangers que são satânicos (sim, é inegável o fato de que eles existem, porém são pouquíssimos), e aqueles que o são, não o são do modo como você imagina, nunca beberam sangue humano ou coisa parecida. Arrisco até mesmo a dizer que MUITO provavelmente, o seu deus (se é que você tem algum) pode ser mais cruel e sanguinário do que o “deus” deles.

Religião e Heavy Metal PODEM sim caminhar lado a lado, pois o Headbanger tem a cabeça aberta e entende que a arte não deve ser depreciada somente porque você não concorda com as ideias do autor. Eu, por exemplo, sou Ateu convicto e ouço bandas como Sarcófago (satânica) e Theocracy (Cristã) e aprecio muito o modo como ambas as bandas promovem a sua arte.

Agora, vamos falar sobre como é um Headbanger. Um Headbanger, como já foi dito, possui a mente aberta, ao contrário do que muita gente pensa. Ele sabe que a música deve ser vista como uma arte e não apenas como um simples modo de diversão.  Sabe também que a música foi criada para expressar sentimentos por meio de sons, porque para alguns sentimentos, as palavras são simplesmente vazias.

Um Headbanger possui olhar crítico, pois a música o faz pensar sobre diversos assuntos, e não apenas sobre aquela balada de sábado à noite. Ele sabe que problemas socioambientais não surgiram no mundo por acaso e já nos acompanham há muito tempo. Headbangers sabem a importância da participação popular na política, e dificilmente desperdiçam um voto.

O Headbanger sabe que a vida é algo que não deve ser tomado por outras mãos vivas, e sabe que isso se aplica a todas as coisas viventes nesse mundo. Sabe também que você, que está lendo esse texto agora, é tão importante para esse planeta quanto o presidente dos EUA ou de qualquer outro país. E que aquela gaivota que viu voando semana passada é tão importante quanto vocês.

Headbangers sabem que a mulher é um ser sagrado que merece todo o respeito que lhe possa ser dado nesse planeta. Sabem que a vulgarização de um ser tão belo deveria ser um crime passível de morte. Ainda sobre a mulher, sabemos que fêmeas Headbangers são cada vez mais raras, e que devem ser preservadas.

Um Headbanger sabe que a violência não leva a nada, e ao contrário do que muita gente pensa, é sempre a favor da paz, em qualquer lugar que ela seja aplicável (isso não abrange uma Mosh Pit, o que não quer dizer que um Banger é desrespeitoso com outro dentro de uma). A música une todos os Headbangers, porque o Heavy Metal não é apenas um estilo musical, é um estilo de vida, e é por isso que um Headbanger está sempre disposto a ajudar outro, mesmo que tenham poucos minutos de convivência.

O Headbanger entende que a Mídia não é dona da verdade, e que o mundo seria um lugar melhor se ela não existisse. Mas também sabe reconhecer que o modo como o mundo evoluiu tornou a mídia indispensável, portanto, não adianta ficar se lamentando (o que não quer dizer que vamos parar de criticar).

Headbangers, em geral, são chamados de "doidos" por pessoas que possuem 10% da racionalidade de um ser humano normal, e ainda assim possuem hombridade suficiente para não fazerem frente a tal insulto, pois se o fizessem, seriam como eles.

Um Headbanger entende que existem outros estilos musicais além do Rock And Roll que merecem respeito. Grande parte dos amantes do Heavy Metal apreciam também Jazz, Blues e música clássica. Mas o Headbanger sabe também, que certas músicas não são inteiramente músicas, pois uma música é feita de poesia e melodia, e convenhamos que a maioria das coisas que circulam por aí atualmente não possuem nenhum dos dois.

Por fim, um Headbanger sabe até onde vai à verdade escrita neste post, e consegue avaliar o resto para saber se estou sendo sensato ou não. Aí está a grande diferença de um Headbanger para a grande maioria das pessoas. O Headbanger não se contenta com o que os outros falam, ele quer a sua própria verdade, e não pense você que ele nasceu assim, ele é assim, porque assim a música o fez.

Ser Headbanger, infelizmente, não é para qualquer um, pois o ser Headbanger não consiste em agir como um doido em qualquer ocasião, em ter piercings e tatuagens, e muito menos em suportar barulhos insuportáveis. O ser Headbanger consiste em compreender o quão vazias são as palavras, e saber que elas somente fazem algum sentido quando acompanhadas de acordes musicais. Mas enquanto a humanidade tiver preguiça de ter um pensamento filosófico e aceitar "poesias" totalmente vazias e sem sentimentos, os Headbangers serão minoria na sociedade.

Agora, depois de tudo, FELIZ DIA MUNDIAL DO ROCK novamente!!!


10 de jul. de 2012

Dio - 70 Anos

Há exatos 70 anos nascia um dos maiores gênios da história do Heavy Metal, seu nome era Ronald James Padavona...

Nome Completo: Ronald James Padavona

Nome Artístico: Ronnie James Dio

Data de Nascimento: 10/07/1942

Data de Falecimento: 16/05/2010

Bandas Pelas Quais Passou: Dio
                                              Black Sabbath
                                              Heaven & Hell
                                              Elf
                                              Rainbow
                                              Vegas King

Outros Motivos Pelos Quais Ficou Conhecido:
Dio foi o criador dos Horns (mão chifrada), o símbolo maior do Heavy Metal mundial, que é utilizado até hoje por Headbangers (e pessoas que nem sabem o que é isso) em todo o mundo. 




Ronnie James Dio é uma lenda no cenário do Metal mundial, e, mesma que tenha morrido há 2 anos, ele sempre existirá no coração dos Headbangers. Sua obra é imortal e, sempre que alguém, em algum lugar do mundo exercer aquele tão famoso gesto, Dio será lembrado por seus fãs.

Abaixo, uma pequena playlist para vocês curtirem um pouco do trabalho dessa LENDA, que completaria hoje, seus 70 anos de idade.

Holy Diver by Ronnie James Dio on Grooveshark Gypsy by Dio on Grooveshark Rainbow In The Dark by Ronnie James Dio on Grooveshark Hungry For Heaven by Dio on Grooveshark Dream Evil by Dio on Grooveshark Don't Talk to Strangers by Dio on Grooveshark Bible Black by Heaven & Hell on Grooveshark Die Young by Black Sabbath on Grooveshark Children of the Sea by Black Sabbath on Grooveshark Heaven and Hell by Black Sabbath on Grooveshark


9 de jul. de 2012



Hoje, estamos iniciando um novo tema de posts aqui no blog. Nesses post, escolheremos um ano, ao acaso, e citaremos a maioria dos lanaçamentos que aconteceram naquele ano.

O primeiro ano escolhido para nossa nova gama de posts é 1987. Bem, foi uma ano recheado de lançamentos e como em todos os outros anos, houveram bons trabalhos, trabalhos perfeitos, ruins e alguns que embora não sejam os melhores, merecem um certo destaque.

Organizaremos os álbuns por ordem alfabética por uma questão de estética e de localização, ao final de cada post, elaboraremos uma enquete com os álbuns que consideramos melhores e faremos a análise dos 2 discos que tiverem maior número de votos.

Enfim, a lista é a seguinte:

A Momentary Lapse of Reason (Pink Floyd)
Abigail (King Diamond)
Among The Living (Anthrax)
Appetite For Destruction (Guns N' Roses)
Back For The Attack (Dokken)
Big Generator (Yes)
Calm Before the Storm (Venom)
Crazy Nights (Kiss)
Deathcrush (EP) (Mayhem)
Document (R.E.M.)
Dream Evil (Dio)
Fighting the World (Manowar)
Floodland (The Sisters Of Mercy)
Girls, Girls, Girls (Mötley Crüe)
Hail! Hail! Rock 'n' Roll (Chuck Berry)
Halfway to Sanity (Ramones)
Hold Your Fire (Rush)
Hysteria (Def Leppard)
I'm The Man (EP) (Anthrax)
Introduce Yourself (Faith No More)
Keeper Of The Seven Keys Part 1 (Helloween)
Kick (INXS)
Live... In The Raw (Live) (W.A.S.P.)
Love Is For Suckers (Twisted Sister)
Nightfall (Candlemass)
Out & Intake (Compilação) (Hawkwind)
Persecution Mania (Sodom)
Pleasures of the Flesh (Exodus)
Priest...Live! (Live) (Judas Priest )
Primitive Cool (Mick Jagger (Solo))
Raise Your Fist and Yell (Alice Cooper)
Rock 'n' Roll (Motörhead)
Rock You To Hell (Grim Reaper)
Schizophrenia (Sepultura)
Scream Bloody Gore (Death)
Scum (Napalm Death)
Surfing With The Alien (Joe Satriani)
The Eternal Idol (Black Sabbath)
The House Of Blue Light (Deep Purple)
The Legacy (Testament)
The Ultra-Violence (Death Angel)
The Uplift Mofo Party Plan (Red Hot Chilli Peppers)
Tribute (Live) (Ozzy Osbourne & Rhandy Rhoads)
Under The Sign Of Black (Bathory)
Whitesnake (Whitesnake)

Todos esses álbuns que citamos acima foram muito importantes no cenário musical, mas mesmo dentre esses, existiram aqueles que se destacaram mais. Na opinião do Shit Anger, os álbuns que tiveram maior qualidade em 1987 foram os seguintes:

Appetite For Destruction
Under The Sign Of Black Mark
Surfing With The Alien
Scum
The Legacy
Among The Living
Abigail
Scream Bloody Gore
Persecution Mania
Keeper Of The Seven Keys Part 1
Schizophrenia
Dream Evil
Hold Your Fire
Rock 'n' Roll

E na sua opinião? qual o melhor álbum de estúdio de 1987? Opine na nossa enquete. Caso seu voto não seja para nenhum dos álbuns acima citados, vote na opção "outro" e deixe sua opnião nos comentários. Muito Obrigado!

2 de jul. de 2012

Top 5 Álbuns de Punk Rock

Há tempos que não postamos um top 5 álbuns, então, pensamos que seria bom fazer um post do gênero. Pensamos muito para chegar a decisão que tomamos e, enfim, chegamos à isto:

5° - Against the Grain - Bad Religion


4° - Never Mind The Bollocks - Sex Pistols


3° - Brasil - Ratos de Porão


2° - Ramones - Ramones

1° - Static Age - The Misfits



Harakiri - Serj Tankian

Para os fãs de System Of A Down e Serj Tankian, ontem vazou na net o novo álbum solo do vocalista, "Harakiri", álbum que estava previsto para ser lançado no dia 10 desse mês. Felizmente, Serj foi rápido ao fazer o Stream do álbum.

Para quem quiser ouvir o trabalho, clique aqui.


Tracklist

  1. Cornucopia
  2. Figure It Out
  3. Ching Chime
  4. Butterfly
  5. Harakiri
  6. Occupied Tears
  7. Deafening Silence
  8. Uneducated Democracy
  9. Forget Me Knot
  10. Reality TV
  11. Weave On



Fontes:
Facebook oficial do SOAD: https://www.facebook.com/systemofadown
Serj Tankian Brasil: http://www.serjtankianbrasil.com

Serj Tankian Official: http://www.serjtankian.com/

25 de jun. de 2012

BH Maiden Day

Como já foi citado ha algum tempo neste blog, o The Number Of The Beast completa 30 anos em 2012 e bem, o que isso tem a ver com o post de hoje? Simplesmente tudo. Estamos divulgando as datas do Maiden Day em BH, para os fãs da donzela na capital mineira. O Maiden Day em São Paulo foi no dia 21 de abril, e bem, achamos um pouco desnecessário divulgar porque estava rodando muito pela nternet, e quem é fã concerteza sabia, pois era um evento muito mais aberto.

Durante as apresentações haverão sorteio dos CDs executados pelas bandas. O tributo será no dia 1º de julho na tradicional casa cultural Matriz e conta com o apoio Mondo Metal, Iron Maiden Brasil e Trip Studio.


As bandas que tocarão no evento farão homenagens à melhor fase da Donzela, tocando musicas dos álbuns que vão entre The Number Of The Beast, até o Seventh Son Of A Seventh Son.

Dados do evento:

Data e Hora: 01/07 – 14 HORAS
Show com: Dinnamarque – FairKing – Silvercrow – Wrath Tears – Advice
Preço do ingresso: R$ 15
Censura: 14 anos
Local: Centro Cultural Matriz – Rua Guajajaras, 1535
Telefone para contato: (31) 3212-6122




Advice (Seventh Son of a Seventh Son)


Wrath Tears (Somewhere in Time)


Silvercrow (Powerslave)


FairKing (Piece of Mind)


Dinnamarque (The Number of the Beast)


Um dos donos desse blog vive em BH, e o outro mora no interior mineiro. Esperamos que o evento seja um sucesso, e que os Headbangers mineiros demostrem força e incentivo para essas bandas. Nos vemos em BH, dia 1º de julho!

20 de jun. de 2012

Análise: Opus Eponymous (Ghost)

Hoje, faremos a análise de um dos maiores discos desse século. A banda Ghost foi fundada em 2008, em Estocolmo na Suécia. A banda utiliza de elementos teatrais para fazer apresentações aterrorizantes e assustadores, porém magníficas. O sexteto e formado por Papa Emeritus I (vocal), Nameless Ghoul e Nameless Ghoul (Guitarras), Nameless Ghoul (Baixo), Nameless Ghoul (Bateria) e Nameless Ghoul (Teclado). Não, isso não é brincadeira, o fato é que ninguém sabe quem são os integrantes do Ghost. O debut da banda saiu em 2010 e responde pelo nome de Opus Eponymous.

Deus Culpa = A introdução do álbum é um órgão sendo tocado de maneira calma, e serve para colocar o ouvinte no clima de culto, já que é pra isso que estamos aqui. E ela cumpre bem o seu papel.

Con Clavi Con Dio = O baixo logo no início desse música é de arrepiar. Aqui se percebe claramente a proposta do disco, que se apresenta com Riffs bem "retrôs", um vocal tranquilo e limpo e letras simplesmente perturbadoras. O clima de culto não se perde (nem aqui, nem em lugar nenhum do cd), e isso só torna as músicas ainda mais perturbadoras.

Ritual = Se as duas primeiras faixas servem para acostumar o ouvinte com a sonoridade da banda, aqui começamos a nos apaixonar com o disco. O refrão dessa música é simplesmente sensacional, e o teclado colocado nos momentos certos é garantia de arrepios.

Elizabeth = A falta de criatividade da bateria nessa faixa é compensada pela magnífica linha de baixo. Para muitos, essa música tem a letra mais bem escrita do álbum, o que é um grande elogio, já que todas as letras são boas. "Elizabeth" já se tornou um clássico moderno, e é uma verdadeira viagem no tempo.

Stand By Him = Os Riffs e o solo aqui apresentados não ganham muito destaque, pois ficam um pouco presos em meio ao vocal sensacional, à linha de baixo, e ao teclado (nos refrões). Refrão esse que é apaixonante, e que deve ficar simplesmente inacreditável quando tocado ao vivo.

Satan Prayer = Provavelmente a melhor canção do disco. "Satan Prayer" é uma música totalmente perturbadora, mas ao mesmo tempo extremamente acessível. Sabe a quanto tempo não víamos isso? Bem, eu nunca tinha visto antes. A música mescla o terror de sua letra com a beleza das composições, de modo que é impossível terminar de ouvi-la sem ficar com o refrão passando em sua cabeça.

Death Knell = Encontre um Headbanger que não conheça Ghost, faça ele ouvir os primeiros 21 segundos dessa música, ele falará que essa música é do Black Sabbath, duvida? Faça o teste. A semelhança é absurda! (no bom sentido obviamente) Mais uma vez o Ghoul responsável pela bateria estava sem criatividade, mas o seu irmão baixista o ajudou.

Prime Mover = A viagem pelos anos 70 não poderia ser completa sem alguns elementos psicodélicos, e os suecos sabiam disso. Com um Riff belíssimo, e com uma linha de baixo totalmente empolgante, essa faixa se desenvolve de uma maneira totalmente diferente das outras, sendo a música mais pesada do álbum, mas sem ser menos perturbadora ou apaixonante.

Genesis = Para finalizar o álbum, o início de tudo. Essa maravilhosa música instrumental é apenas uma pontinha da grandiosidade que esse álbum apresenta. Apesar de não contar com os maravilhosos vocais da Vossa Santidade, essa faixa é sem dúvidas, uma das melhores de todo o disco. Nela, é possível encontrar influências de tudo existente na década de 70, e ao final do disco, todo Headbanger estará se perguntando: "Mas já? Passou tão rápido."

O álbum é excepcional, agradando tanto os Headbangers mais tradicionais, quanto os Headbangers mais extremos (e talvez agrade até mesmo quem não é Headbanger...). O disco consegue ser ao mesmo tempo belo e repugnante, uma combinação que não é muito comum de se ver.

Opus Eponymous é uma verdadeira viagem no tempo que te leva de volta aos anos 70, e te faz lembrar que o Rock And Roll ainda está longe de morrer. Não recomendamos uma audição desse disco para ninguém, estamos recomendando logo umas 3 ou 4, pois a cada audição realizada, esse disco fica melhor. Enfim, se você é daqueles que acham que o verdadeiro Metal já se perdeu, nos faça um favor, cale a boca e ouça esse disco. Depois conversamos.

Nota Final = 9,5

13 de jun. de 2012

Solos fodásticos Parte 1

Hoje estamos fazendo o primeiro de uma série de posts apresentando alguns solos muito fodas, alguns de músicas muito conhecidas e outros de músicas nem tanto conhecidas. Esperamos que gostem.

Megadeth  - Tornado Of Souls
Tornado Of Souls by Megadeth on Grooveshark
Scorpions - Rock You Like A Hurricane
Rock You Like A Hurricane by Scorpions on Grooveshark
Lynyrd Skynyrd - Free Bird
Free Bird by Lynyrd Skynyrd on Grooveshark
Ozzy Osbourne - Mr. Crowley
Mr. Crowley by Ozzy Osbourne on Grooveshark
Pink Floyd - Confortably Numb
Pink FloydConfortably Numb by Confortably Numb on Grooveshark

6 de jun. de 2012

Motörhead



Em 1975, Lemmy Kilmister cria o Motörhead, nome inspirado na ultima canção que Kilmister compôs para o Hawkwind. O grupo era originalmente composto por, além de Ian Kilmister nos vocais e no baixo, por Phil Taylor (Philthy Animal) na bateria e Larry Wallis na guitarra e back vocals.

Logo, após o Bastards ser criado e logo ser renomeado para Motörhead, iniciou-se a gravação do primeiro álbum de estúdio, em 1975. O álbum, futuramente conhecido por On Parole, ficou pronto naquele mesmo ano, porém, viria a ser lançado apenas após o álbum Bomber, em 1979. On Parole era considerado pelos produtores um álbum pouco comercial. O disco era pouco criativo, a maioria de suas músicas eram regravações de trabalhos passados dos integrantes. Foi o único disco que a formação original da banda fez junto.

Em 1976, o grupo se vê necessitado de um novo guitarrista, então eles adicionam "Fast" Eddie Clark ao elenco. Por pouco tempo a banda trabalhou como um quarteto, pois, Larry Wallis sairia da banda naquele mesmo ano para voltar a tocar com sua antiga banda, Pink Fairies. Com a saída de Wallis, se formaria a formação clássica do Motörhead: Lemmy Kilmister, Phil "Philty Animal" Taylor e Eddie Clark. Nessa formação, foram lançados os álbuns de estúdio mais conhecidos da banda e foi quando a banda tornou-se conhecida pelo mundo.


Em 1977, após passarem aproximadamente dois anos um pouco apagados por não terem lançado absolutamente nada e por terem a gravação de seu primeiro trabalho frustrada, o Motörhead pediu à Ted Caroll, dono da Chiswick Records, que gravasse seu último show no Marquee Club, em Londres, para que pudessem usá-lo em algo no futuro. No lugar do show, Caroll deu a oportunidade da gravação de um single, o que seria a última chance da banda de mostrar serviço, assim, o grupo não deixou a desejar. Em apenas dois dias, gravaram mais de 10 músicas, o que impressionou muito Caroll.

Embora as músicas gravadas tenham sido, em sua maioria, regravações do On Parole, muitas foram usadas na construção de um novo álbum, que, dessa vez seria lançado pouco tempo depois de gravado. Dessa forma, surgiu o álbum auto-intitulado Motörhead, que, apesar de não mostrar muito do que a banda podia oferecer, ja era um álbum de estúdio, o que podia garantir um futuro para a banda, o que certamente aconteceu.

Em 1978, a banda assinou um contrato com a gravadora Bronze Records e, naquele mesmo ano, o grupo começou a gravação de um novo single, Louie Louie. O sucesso desse single fez com que a gravadora extendesse o contrato com a banda. No final desse ano, o Motörhead iniciou a gravação do álbum Overkill, disco que não demorou muito pra ficar pronto. Foi lançado em Março de 1979 e não demorou muito para ser estabelecido como um sucesso. Era o primeiro álbum bem sucedido do grupo, o que fez com que eles ganhassem muitos adeptos, fãs.


Ainda em 1979, o Motörhead inicia a gravação de outro álbum, nomeado de Bomber, fora lançado em Outubro desse mesmo ano. Era um álbum para selar o sucesso do Motörhead, foi também, muito bem recebido pelos fãs e pela crítica. Suas músicas eram, assim como seu antecessor, um Metal cru, pesado e rápido, típico de boas bandas de Heavy Metal. Uma música que marcou esse álbum é "Dead Men Tell No Tales" por ser a primeira faixa da banda abordando temas anti-drogas, especificamente anti-heroína.

Em 1980, a banda entrou em turnê pela europa e foi lançado seu primeiro EP, The Golden Years, que atingiu a melhor posição em vendas da banda até o momento. Após a turnê, o Motörhead entra novamente em estúdio para a gravação de um single, The Ace Of Spades. Lançado em Outubro, era uma previsão do álbum que se seguiria, "Ace Of Spades". Lançado em Novembro, é, com toda certeza, o álbum mais conhecido da banda, é o hino da banda. Considerado por muitos o melhor lançamento da banda e para alguns é um dos melhores álbuns da história do metal, o álbum assumiu a melhor posição de vendas da banda, quarta posição.


Após o lançamento de "Ace Of Spades", o Motörhead lançou dois EP's e um álbum ao vivo antes de seu próximo álbum de estúdio. Tudo isso em menos de dois anos. Ainda em 1980, é lançado o EP "Beer Drinkers & Hell Raisers", nele haviam músicas dos 2 primeiros álbuns da banda, pois fora gravado em uma seção em 1977. Em 1981, o Motörhead lançou outro EP, o St. Valentine's Day Massacre em cooperação com a banda Girlschool. As gravações foram feitas com membros das duas bandas e a autoria foi para o HeadGirl, mistura de (Motörhead e Girlschool). O primeiro álbum ao vivo do Motörhead foi "No Sleep 'til Hammersmith", gravado em shows da banda entre os dias 28 de Março e 3 de Abril de 1981, o álbum atingiu o primeiro lugar de vendas de álbuns no Reino Unido.

Após o lançamentos desses álbuns, o Motörhead foi convidado a fazer shows com a banda solo de Ozzy Osbourne pela América do Norte, isso fez com que o Motörhead adquirisse mais reconhecimento internacional. Após a turnê com Ozzy e, ainda em 1981, a banda começou uma turne pela europa e, após o término desta, já em 1982, iniciou a gravação do single "Iron Fist", que daria origem ao álbum de mesmo nome um pouco mais tarde. O disco foi mais um sucesso para a banda e marcou o término da era de ouro do Motörhead, sendo o último álbum com Eddie Clark na guitarra.

Eddie Clark saiu da banda após ser lançado o EP cover da cantora Tammy Wynette "Stand by Your Man". Foi uma colaboração entre parte do Motörhead e a cantora da banda punk The Plasmatics, Wendy Williams, onde Clark disse que o EP feria os princípios do Motörhead. Após a saída de Eddie, Lemmy e Phil procuraram de todas as formas possíveis um novo guitarrista, até que conseguem finalmente encontrar Brian "Robbo" Robertson (ex-Thin Lizzy), em 1982 para integrar a banda em um contrato de apenas um álbum de estúdio. As notícias da saída de Clark e a chegada de Robbo à banda não foram bem recebida pelos fãs, que além de gostarem muito de Eddie, não achavam Brian um substituto a nível ideal.


Em 1983, é lançado o álbum ao vivo "What's Words Worth?", que fora gravado em 1978, e, por isso apresenta faixas dos dois primeiros álbuns do grupo relembrando ainda sua formação clássica. O único álbum de estúdio que Robbo participou foi lançado também em 1983 e foi nomeado de "Another Pefect Day". Foi um álbum que contrariou as expectativas de muitos, pois pensavam que seria um disco ruim pelos últimos acontecimentos. O álbum agradou muitos aos críticos, mas nem um pouco aos fãs da banda, foi um fracasso comercialmente. Apesar de muito diferente, sendo este mais técnico e um pouco melódico, se assim posso dizer, é um bom álbum, com músicas bem estruturadas e sonoridade agradável.

Após o "Another Perfect Day", Brian Robertson saiu da banda, como já era previsto, então, o Mot6orhead se vê obrigado a contratar mais alguém para a guitarra. Ao invés de contratarem apenas um guitarrista e continuar como um trio, decidem contratar os até então desconhecidos Phil Campbell como primeiro guitarrista e Mick Würzel como segundo. Em 1984, o grupo faz alguns shows e gravações para programas de TV e algumas séries e, após uma dessas gravações Phil Taylor decide deixar a banda.

Para que o Motörhead continuasse sua carreira, era obviamente necessária a contratação de um novo baterista, e o escolhido então foi o ex-Saxon Pete Gill. Pete já era um conhecido de Phil Campbell e a sua integração ao grupo foi relativamente tranquila. Ainda em 1984, o Motörhead lança sua primeira compilação, "No Remorse". A coleção contava com 4 CD's que continham músicas da formação clássica da banda com quatro músicas inéditas, uma em cada disco. Essa compilação foi fruto da desconfiança da gravadora da banda Bronze Records sobre o novo grupo que formava o Motörhead.


Em 1985, o Motörhead comemoraria seus dez anos de carreira. Não houveram muitas comemorações, nem grandes turnês mundiais. Houveram apenas dois shows nos dias 28 e 29 de junho no Hammersmirh Odeon, dois quais um foi gravado e foi, naquele mesmo ano lançado. Nomeado de "The Birthday Party", o show continha tudo que a banda tinha feito de mehlor até aquela época. Para o show, houveram vários convidados especiais, como os antigos membros da banda Eddie Clark, Brian Robertson e Philty Animal e, além deles mais vários outros artistas que tiveram um contato com o Motörhead até aquela época. Após isso, a banda entrou em uma pequena turnê pela Escandinávia e depois em outra turnê pela América do Norte.

Em 1986 o longo e confuso caso entre Motörhead e Bronze Records chegara ao fim. A gravadora estava em decadência, com isso, os empresários do Motörhead resolveram criar uma nova gravadora, independênte, a GWR Records. Assim, a banda continua sua carreira e faz, no meio de 1986, o single "Deaf Forever", que seria uma previsão do álbum "Orgasmatron", que é lançado em Agosto do mesmo ano. O álbum não era a melhor produção do Motörhead, todos sabiam que eles podiam fazer melhor. Era o primeiro e único álbum de estúdio da banda naquela formação com Kilmister, Würzel, Campbell e Gill, pois este último sairia da banda futuramente. O disco foi ideal para apagar o fracasso comercial de seu antecessor "Another Perfect Day", tanto que o "Orgasmatron" atingiu o Top 50 do álbuns mais vendidos no Reino Unido.

Em 1987, Lemmy Kilmister participa das gravações do filme "Eat the Rich" (Comendo Os Ricos), filme que apresenta uma trilha sonora predominantemente do Motörhead. Para o filme, a banda escreveu uma música especial que, nomeada de "Eat The Rich", virou também um single. Após as gravações do filme, Pete Gill decide sair da banda e para seu lugar, volta à banda o baterista Philthy Animal. Em 1987, além do single, é lançado o álbum "Rock 'n' Roll", não era um álbum ruim, mas também não era ótimo, era um álbum, no máximo bom.


Em 1988, a banda lança seu segundo álbum ao vivo, o "Nö Sleep At All", gravado em um show no festival Giants Of Rock na Finlândia. Após o lançamento desse álbum, a banda planejou o lançamento de um single de acompanhamento para ele, após algum tempo de conversas os integrantes escolheram o single "Traitor", porém, para seu lugar a gravadora da banda GWR Records escolhe o single "Ace Of Spades". Ao saberem da notícia da troca dos discos, o quarteto do Motörhead não deixou que fosses distribuidos esses singles nas lojas, assim ficaram disponíveis apenas no fan club da banda. Mais uma vez insatisfeita com a situação o Motörhead entra em um processo jurídico contra sua gravadora, processo que durou quase dois anos.

Com o processo encerrado a favor do Motörhead em 1990, a banda fecha contrato com outra gravadora, a Epic Records (também conhecida por WTG Records). No segundo semestre de 1990 a banda se dedica a um novo single e álbum, terminadas as gravações, já em 1991 é lançado primeiramente o single "The One to Sing the Blues", como é de costume do Motörhead e aproximadamente um mês depois, é lançado o álbum "1916", álbum bem recebido pelos fãs, destaques desse álbum são as músicas "Going To Brazil" (feita após a primeira viagem da banda para o Brasil), R.A.M.O.N.E.S (homenagem à banda de punk rock Ramones, a música foi regravada futuramente pelos homenageados) e para a curiosa e diferente 1916, que mostra a morte de um soldado na Primeira Guerra Mundial, retratando a realidade vivida por um soldado. O álbum também recebeu um vídeo nomeado de "1916 Live...Everything Louder than Everything Else", que foi gravado em um show de promoção do álbum em Munique, em Março de 1991.

Em 1992, a banda passa por algumas modificações em sua administração e começa a gravação de mais um álbum, "March Ör Die". O álbum teve a participação de tres bateristas para sua gravação, Phil Taylor foi demitido por não ter conseguido aprender a tocar a música "I Ain't No Nice Guy", que, ironicamente, foi a única que ele gravou. o ex-baterista de Ozzy Osbourne, Tommy Aldridge, que gravou a maioria do álbum e Mikkey Dee, conhecido de Lemmy Kilmister após a turnê do Motörhead com o King Diamond anos antes. Dee gravou apenas a música "Hellraiser" e já tinha despertado interesse em Kilmister. Como a banda precisava de um baterista e Dee estava disponível, foi logo chamado para integrar a banda e contratado.


Voltando ao "March Ör Die", além da participação dos três bateristas, o Motörhead contou com participações mais que especiais de Slash e Ozzy Osbourne, que, apesar de terem gravado apenas a música "I Ain't No Nice Guy" juntos (Slash gravou também "You Better Run" como guitarrista base), ajudaram um para as vendas do álbum. Mesmo assim, o álbum recebeu críticas predominantemente negativas e foi pouco vendido. Apesar disso, o disco é muito bom (ao menos para mim), tem algumas músicas diferentes, mas tem algumas outras que são clássicas do Heavy Metal, como "Hellraiser" e "Cat Scratch Fever" (cover de Ted Nugent). No final de 1992, foi lançado também um EP da tour da banda naquele ano. O disco tinha 4 músicas, duas do "March Ör Die" e duas do "1916". Nesse tour, Mikkey Dee faz sua estreia na banda e todos já podiam perceber que ele foi uma ótima escolha para aquele grupo.

Em 1993, é contratado um novo produtor para a banda, Howard Benson, o qual seria encarregado de produzir os próximos 4 álbuns da grupo. Nesse ano também, a banda fecha contrato com outra gravadora, a ZYX, e começa a pensar em um álbum para aquele ano. Era o primeiro álbum para a nova formação do Motörhead (Lemmy, Würzel, Campbell e Dee), formação que não duraria muito tempo. O disco recebeu o nome de "Bastards" e serviu muito bem para apagar um pouco o fracasso comercial de seu antecessor. O álbum marcou o retorno dos príncipios do Motörhead, música rápida, alta e pesada. Princípio que foi, de certa forma infringido nos dois últimos álbuns. O álbum foi o primeiro e único gravado com a ZTX, pois a gravadora se recusou a pagar por cópias promocionais e a banda teve que pagar por elas, isso fez com que o contrato entre ZTX e Motörhead fosse quebrado imediatamente.

Em 1994, o grupo se dedicou à grandes turnês e shows. Fez turnês pela América do Norte com outras grandes bandas como Black Sabbath e Morbid Angel, além de tours pela Europa e pela América do Sul. No ano de 1995, fizeram mais uma turnê com o Black Sabbath e, em um dos shows, praticamente toda a banda ficou seriamente doente e então, são obrigados a se retirar, vão para Los Angeles e, pouco tempo depois, iniciam a gravação de outro álbum, desta vez com a gravadora CMC International. O álbum foi gravado em LA e recebeu o nome de "Sacrifice". Foi o segundo e último álbum gravado naquela formação do Motörhead, Mick Würzel saira da banda após as gravações, pois, havia ficado claro para todos que ele já não aguentava mais ficar na banda. Lemmy Kilmister adora essedisco e o considera como o melhor trabalho do Motörhead em toda a história. Para os fãs e críticos não é muito diferente, todos gostam muito desse álbum, suas músicas são bem trabalhadas e rápidas.


Após a saída de Würzel, o Motörhead decide continuar sua carreira como um trio, como em seus velhos e bons tempos. Ainda naquele ano de 1995, mas ja no final, Lemmy comemoraria seus 50 anos de vida em um show com sua banda e participações de Metallica e Whiskey A Go Go em Los Angeles, em um evento chamado de "The Lemmy's". Além do evento de aniversário de Lemmy, foi comemorado, também naquele ano o aniversário de 20 anos do Motörhead. Já o ano de 1996, foi repleto de shows por muitos países, a banda passou pelos EUA, onde fez shows acompanhada pelas bandas Dio e Speedball, além dos EUA, a banda fez shows em vários países da Europa e América do Sul. Durante a turnê com Dio, a banda gravou o seu décimo quarto álbum de estúdio, "Overnight Sensation". Era o primeiro álbum da nova formação da banda, porém eles continuaram com os segmentos pesados e rápidos de "Sacrifice".

O ano de 1997 foi exclusivamente para turnês. Iniciaram o ano com a turnê de promoção do "Overnight Sensation" pela Europa, onde participaram vários convidados especiais, tal como o ex-guitarrista da banda Eddie Clark, além dessa turnê, fizeram shows por também, Ásia e América. Em 1998 estava para ser lançado o décimo quinto álbum de estúdio da banda, e isso foi feito em Março daquele ano, foi um álbum gravado meio às pressas, pois faltando um pouco mais de um mês para o início das gravações, o Motörhead não tinha músicas prontas para compôr aquele álbum, isso interferiu, de certa forma, na qualidade do álbum, que ficou muito aquém daquilo que o grupo certamente podia fazer. O álbum, que recebeu o nome de "Snake Bit Love", misturava o peso e a velocidade do Heavy Metal, com alguns elementos do rock 'n' roll tradicional.

Ainda no ano de 1998, o Motörhead se juntou ao Judas Priest e juntos fizeram um show em Los Angeles onde o Motörhead iniciaria sua turnê de promoção do "Snake Bit Love". Durante a turnê, o grupo gravou seu show, no dia 21 de maio, em Hamburgo, Alemanha, que, futuramente seria lançado como o terceiro álbum ao vivo da banda. Nomeado de "Everything Louder than Everyone Else", o disco continha faixas de praticamente todos os álbuns da banda, com uma pequena maioria de músicas do "Snake Bit Love" obviamente. Naquele ano ainda, a banda fez sua primeira e única participação na Ozzfest, onde tocaram também outras grandes bandas como Megadeth, Incubus, System Of A Down e obviamente Ozzy Osbourne.

No ano de 1999, a banda lançou o "Everything Louder than Everyone Else" e, além dele, entrou em estúdio para a gravação de seu próximo álbum de estúdio que recebeu o nome de "We Are Motörhead". O disco demorou quase três meses para ficar pronto e fora lançado apenas no ano seguinte. O álbum foi uma boa produção ao final e contém uma música cover, "God Save The Queen", da banda Sex Pistols. Apesar de sua capa sugerir, em parte, um álbum de Death ou Black metal, a sonoridade dele é o Heavy Metal típico do Motörhead. Lançado o "We Are Motörhead" e o single "God Save The Queen" no início daquele ano, a banda entrou em turnê de divulgação do álbum. O tour passou pelas Américas do Norte e do Sul, Europa e teve alguns shows na Ásia. Além da turnê de promoção, a banda fez vários shows de comemoração de 25 anos de carreira realizados na Ásia e Europa, sendo que um deles foi gravado e rendeu um DVD e um disco ao vivo.


Ainda em 2000, o Motörhead lançou a compilação "Deaf Forever: The Best Of Motörhead", sinceramente, a seleção de músicas não foi tão boa, o disco dava ênfase nos primeiros álbuns do grupo e, além de músicas da banda, continha o cover de Johnny Kid & The Pirates feito em colaboração com o Girlschool "Please Don't Touch". Também em 2000, o grupo lançou outra compilação, desta vez nomeada de "The Best Of", esse disco tem um seleção bem variada de músicas distibuidas em seus 2 CD's. 14 de seus 16 álbuns estavam representados na coletânea, apenas "March Ör Die" e "Bastards" não tinham músicas na compilação. Possuia, além de tudo, vários covers de bandas que haviam tocado com o Motörhead, ou que participaram, de alguma maneira na formação dos integrantes do grupo como Hawkwind e Girlschool.

Em 2001, o Motörhead grava uma música especial, conhecida por muitos fãs e não fãs da banda, a famosa "The Game" para o Wrestler da WWE Triple H. A música foi gravada para a sua entrada no Wrestlemania X-Seven, mas ele ainda a utiliza como tema de sua entrada nos dias de hoje. No início daquele ano, paralelamente à gravação de "The Game", o Motörhead gravou o álbum "Hammered", que veio a ser lançado apenas em 2002. O álbum continha, em sua versão original, 11 músicas e 13 em sua versão especial. É um bom álbum, embora muitos não pensem assim, tem músicas conhecidas como "Walk A Crooked Mile" e "Dr. Love", além da diferente e estranha "Serial Killer" (que tem a participação especial de Triple H nos back vocals) e a própria "The Game". Ainda em 2001, o Motörhead lança o DVD "25 & Alive Boneshaker", do show de comemoração de seus 25 anos de carreira no ano de 2000 na Brixton Academy em Londres, Inglaterra. O show foi muito bom, tinha uma seleção variada de músicas, era o que se esperava de um show de comemoração de 25 anos de carreira.


Em 2002, é lançado o álbum "Hammered" e , duas semanas depois é lançado um DVD com uma seleção de shows entre os anos de 1980 - 1984. O vídeo havia sido lançado anteriormente sob o nome de "Deaf Not Blind", mas como edição limitada e pouco comercializada. Dessa vez, fora lançado em uma programação diferente, em um concerto ao vivo, mas a banda recorreu a programações de estúdio. Após os lançamentos, a banda entrou em turnê de divulgação de seu mais novo álbum de estúdio. Os shows da turnê passaram pelas América do Norte e do Sul, Europa e Ásia e duraram até 2003. O Motörhead, durante essa turnê fez shows com várias outras bandas como Iron Maiden, Anthrax, Dio e Mustasch.

Terminados os shows da turnê, ainda em 2003, a banda lança  a coletânea "Hellraiser: Best Of the Epic Years", que tinha suas músicas retiradas dos dois álbuns menos reconhecidos da banda na década de 1990 ("1916" e "March Ör Die") o box set "Stone Deaf Forever!", a coletânea contava com 5 discos que uniam praticamente tudo o que a banda tinha a oferecer de melhor em seus álbuns de estúdio, EP's e singles. Os discos tinham também vários covers de bandas como Twisted Sister além de músicas de bandas "parceiras" do Motörhead, como já era de costume em compilações da banda. No final do ano, ainda foi lançado o álbum ao vivo "Live At Brixton Academy", que já havia sido lançado anteriormente como o DVD "25 & Alive Boneshaker".

Em 2004, o Motörhead trabalha em mais um álbum de estúdio (décimo oitavo para não perdemos a conta), o disco ficou rapidamente pronto, recebeu o nome de "Inferno", e foi lançado em Junho daquele ano. Para o disco, o Motörhead contou com a participação de Steve Vai na gravação das musicas "Terminal Show" e "Down On Me". O álbum é relativamente bom, tem músicas excelentes como "In The Name Of Tragedy" e "Down On Me", e contém também a faixa acústica "Whorehouse Blues", que é classificada como Country Blues, essa música é um tanto quanto diferente do apresentado no disco como um todo, mas é comum encontrarmos músicas diferentes fechando os álbuns do Motörhead. A turnê de divulgação do álbum, iniciou-se na Irlanda e se expandiu pela Europa onde fez shows com o Sepultura, que, naquele ano, comemoraria seus 20 anos de existência.

Naquele ano de 2004, o Motörhead ainda gravou a música "Whiplash" para o álbum em tributo ao Metallica "Metallic Attack: The Ultimate Tribute". A música rendeu o primeiro grammy do grupo, que ganhou na categoria "Best Metal Performance" (Melhor Performance de Metal). Ainda naquele ano, o grupo gravou seu show no Phillpshalle, em Düsseldorf, na Alemanha, que foi lançado, em 2005 como o DVD "Stage Fright", foi uma comemoração antecipada dos 30 anos que o Motörhead comemoraria em 2005. Para comemorar seus 30 anos, a banda gravou um show feito no Hammersmith Apollo no dia 16 de Junho daquele ano, o show foi, futuramente lançado como um álbum ao vivo. Nesse ano também, o grupo lança a compilação ao vivo "BBC Live - In Session", que continha músicas gravadas em participações da banda na BBC Radio 1 e em concertos no Paris Theatre, em Londres.


Em 2006, o Motörhead inicia a gravação de seu décimo nono álbum de estúdio, o disco rapidamente fica pronto e é lançado em Agosto daquele ano sob o nome de "Kiss Of Death". Ele não é muito diferente dos anteriores feitos pelo grupo, era um Heavy Metal simples, pesado, puro e bom, típico da boa banda desse gênero que é o Motörhead. Havia muito tempo que um disco do grupo não vendia tanto como o "Kiss Of Death" vendeu. Atingiu a quarta colocação na Alemanha, a décima posição nos EUA, melhores posições em número de vendas nesses países e atingiu a quadragésima quinta colocação no Reino Unido, melhor posição desde o "1916" que atingiu a vigésima sexta posição.

2007 é um ano um pouco parado para o Motörhead, nele, a banda lança apenas o álbum ao vivo "Better Motörhead than Dead: Live At Hammersmith", gravado em 2005, no show de comemoração dos 30 anos da banda. O show foi dividido em 2 CD's e durou aproximadamente 100 minutos (1 hora e 40 minutos). Em 2008, foi gravado e lançado o vigésimo álbum de estúdio do grupo, nomeado de "Motörizer", fez com que a banda voltasse a ter um álbum entre os 40 mais vendidos do Reino Unido. O disco tem várias músicas clássicas de metal como "Rock Out", conhecida por ser o tema oficial do WWE Unforgiven. No ano de 2008, além do lançamento desse álbum e de uma tradicional turnê de promoção,  Motörhead fez outras várias turnês com grandes nomes do Metal mundial, tais como: Judas Priest, Heaven & Hell e Testament na Metal Masters Tour e outras bandas em outras pequenas tours.

O álbum de estúdio mais recente do Motörhead é "The Wörld Is Yours", foi gravado no primeiro semestre de 2010 e, em Dezembro foi lançado. As datas do lançamento e da turnê de aniversário de 35 anos da banda coincidiram, de certa forma, propositalmente. O álbum é dito como um dos melhores álbuns lançados em 2010 por muitos artistas famosos como Ozzy Osbourne e David Ellefson. O disco é rápido, pesado, tem alguns traços de Speed Metal, mas é um bom álbum acima de tudo, diria também que ele é realmente um dos melhores lançados naquele ano. Em 2011 o Motörhead participou de vários festivais, como o Sonisphere Festival em Knebwoth, Inglaterra, o Rock in Rio, no Rio de Janeiro e o Wacken Open Air na Alemanha. Em 2011, o ex-guitarrista da banda Mick Würzel morre de um ataque cardíaco e, em entrevista, Lemmy disse que seu próximo álbum poderia ser um tributo ao guitarrista.


Em 2012, o Motörhead participaria da turnê Gigantour, juntamente com as bandas Megadeth, Volbeat e Lacuna Coil, porém a banda não participou dos últimos quatro shows devido a um problema de saúde com Lemmy. A banda ainda tem planos de lançar um novo álbum de estúdio para esse ano cumprindo com sua promessa de lançar um álbum de estúdio a cada dois anos, além dele e da sua provável turnê de divulgação, o grupo ainda pretende participar do Mayhem Festival, nos EUA e do Rock-A-Field Luxembourg Open Air Festival em Roeser, Luxemburgo.

À nós, resta apenas aguardar o lançamento desse provável álbum e idolatrar essa banda que merece, sem vias de dúvida, toda a honra de todos os Headbanger e o respeito de todas as pessoas, pois, com 21 álbuns de estúdio, mantendo uma regularidade épica em suas músicas não é fácil.....



Site Oficial: http://www.imotorhead.com/

30 de mai. de 2012

Lemmy Kilmister (Primórdios do Motörhead)

Bem, este post é só para explicar um pouco a vida do Lemmy Kilmister até formar o Bastards, banda que futuramente viria a se chamar Motörhead. O texto é uma introdução de biografia que fiz em um trabalho escolar, então, não reparem se estiver um pouco fora do nosso padrão aqui do Shit Anger.
 
Era véspera de Natal em 1945, quando nasceu Ian Fraiser Kilmister na pequena cidade de Burlem, atual Stoke-on-Trent, Inglaterra. Com três meses de vida, seu pai se divorciou de sua mãe e Ian passou a morar com sua avó e sua progenitora. Após mudarem várias vezes de cidades, finalmente se estabelecem em uma fazenda em Benllench, País de Gales, foi nessa época que Ian, com 10 anos de idade, começou a se interessar por Rock N Roll, música, mulheres e cavalos. Ian frequentava a escola Ysgol Syr Thomas Jones, lugar onde recebeu o apelido de Lemmy, que permanece até hoje.

Lemmy aprendeu a tocar guitarra ouvindo os Beatles e admirava seriamene a atitude sarcástica de seus integrantes. Os hobbys da juventude dele eram tocar guitarra, montar cavalos e sair com garotas. Com 17 anos, conhece Cathy, com quem tem seu primeiro filho, que é deixado para a adoção.

Desde os primeiros anos após aprender a tocar guitarra, o jovem Kilmister apresentava um talento incomum para a música. Quando ainda jovem, tocou em vários dos pequenos lugares por onde passou. Além disso, foi roaddie de Jimi Hendrix, onde permaneceu até o fim da banda, em 1970. No ano seguinte, passou a integrar o Hawkind e foi expulso dessa após ser pego com drogas ilícitas em um show no Canadá, em 1975. Nessa banda, Lemmy já atuava como baixista.

Após a saída do Hawkind, ninguém previa o futuro de Ian, mas, naquele mesmo ano, ele criou o grupo Bastards, futuramente chamado de Motörhead. Nesse grupo, o já adulto Lemmy Kilmister adquire reconhecimento e sucesso. Com a banda, lançou 21 álbuns de estúdio, 5 ao vivo, várias compilações e EP's e tem mais de 300 músicas de sua autoria. O baixista e também vocalista participou de uma das revoluções do cenário do Rock e Metal internacional, a NWOBHM, ele conquistou e ainda conquista muitos fãs por todo o mundo levando a todos o nome do metal e do rock 'n' roll...

28 de mai. de 2012

Lançamentos de 2012 (pt. 1)

Este será o primeiro de uma série de posts que faremos nas próximas semanas, fazendo breves comentários sobre os álbuns lançados recentemente (no segundo semestre do ano passado e no inicio desse ano. Os álbuns não estarão necessariamente em ordem cronológica, mas sempre colocaremos as datas de seus lançamentos em seus comentários.
DragonForce - The Power Within

Lançado: 15 de Abril de 2012

Expectativa = Após lançamentos fracos por parte do DragonForce, os fãs tinham maus pressentimentos sobre o disco, mas ainda reservavam esperanças da banda voltar à qualidade de seus primeiros discos.

Como o Álbum se saiu = Acabou se mostrando um grande álbum de Power Metal, surpreendendo muita gente, mas ainda não é o auge do DragonForce, que já produziu coisas melhores. (Valley Of The Damned e Sonic Firestorm.)



Wolfsbane - Wolfsbane Save The World

Lançado: 10 de Janeiro de 2012

Expectativa = Depois de 18 anos desde o seu último lançamento, o Wolfsbane anunciava um novo álbum. O sentimento dos fãs era de curiosidade antes de qualquer outra coisa.

Como o Álbum se saiu = O Wolfsbane sempre foi conhecido pela autenticidade do seu som, e esse disco não é diferente. Ele apresenta um Heavy Metal de qualidade, e é provavelmente o melhor que a banda já fez.


Van Halen - A Different Kind Of Truth

Lançado: 7 de Fevereiro de 2012

Expectativa = Mais uma banda que despertava curiosidade acima de tudo. Após 14 anos, os fãs queriam ver o que a banda ainda reservava para eles, e tinham a esperança de um grande disco.

Como o Álbum se saiu = O disco tem um som típico do Van Halen, porém é cansativo, pois não apresenta nenhuma novidade e não surpreende o ouvinte em nenhum momento. As letras também apresentam composições sem criatividade.


Accept - Stalingrad

Lançado: 6 de Abril de 2012

Expectativa = Quase ninguem botava muita fé no Accept, pelo contrário, muitos nem se importavam com o álbum que estava por vir. Mas haviam aqueles que viam o quanto o momento da banda era bom, e esses poucos não se arrependeram.

Como o Álbum se saiu = Álbum excelente, que dá uma certa renovada no ar do Heavy Metal. Com Riffs e Solos criativos, e letras sensacionais, o álbum conceitual é épico, e tem tudo para se tornar um clássico.


Slash/Myles Kennedy & The Conspirators - Apocalyptic Love

Lançado: 22 de Maio de 2012

Expectativa = Todos esperavam um grande disco, pois o disco anterior, se tornou um clássico moderno do Hard Rock, a expectativa era altíssima, e todos os fãs do guitarrista estavam anciosos pela data do lançamento.

Como o Álbum se saiu = Álbum muito mais fraco do que o anterior. Mas ainda não é um disco ruim, ele cumpre bem a sua promessa, que é fazer Hard Rock puro, soando mais quente (o disco é quase analógico). Um dos pontos baixos do disco, é a manutenção de um vocalista fixo, já que o grande número de vocais do primeiro agradou muita gente.



Torture - Cannibal Corpse

Lançado: 13 de Março de 2012

Expectativa = O Cannibal Corpse vivia um ótimo momento, com uma carreira muito constante. O que todos os fãs esperavem era, naturalmente, algo muito brutal, e a chance de eles se decepcionarem era muito pequena.

Como o Álbum se saiu = Álbum típico do Death Metal do Cannibal Corpse. É um ótimo álbum, superou a maioria dos lançamentos da banda, e alguns o consideram o melhor trabalho do grupo. Sinceramente, pra mim, é o Gallery Of Suicide, mas Torture, sem dúvidas é uma boa competição.